Connect with us

Opinião

A polarização gerada pelo politicamente correto

Publicado

on

Djalma Cerezini Filho *

Há algum tempo a filosofia do politicamente correto ganhou espaço na rotina brasileira. Disfarçado de avanço social e com enfoque respeitoso, a tática aos poucos foi implantada, gerando uma situação tão repressiva quanto a vigilância exercida por órgãos governamentais do tipo KGB e Gestapo.

Se todos são iguais perante a lei, por que afinal de contas pessoas recebem tratamento especial por serem descendentes de uma etnia, ter orientação sexual diferente ou serem deste e não daquele sexo? Isso sem falar no tal do foro privilegiado, símbolo máximo da desigualdade brasileira, que favorece a impunidade de uma casta.

O politicamente correto amordaçou grande parte da população brasileira, que por medo de ser alvo de um processo judicial engole a seco sua opinião pessoal, sujeitando-se desta forma à impostura.

PUBLICIDADE (ESCOLA MARIO QUINTANA) CLIQUE NA IMAGEM

A situação chegou a tal ponto que o Brasil se dividiu em grupos: os vários grupos compostos das ditas “minorias” adeptas da filosofia do politicamente correto de um lado, e o grupo das pessoas que prezam sua liberdade pessoal, mas que mesmo assim respeitam a diversidade e consideram todas as pessoas como iguais de outro.

Nessa filosofia macabra, marcada por extremos, a vítima de um crime é tratada como culpada enquanto bandidos são amparados, a vida de um agente da lei vale menos que a vida de um agente do crime, assim como a vida de uma pessoa de pensamento conservador vale muito menos do que qualquer outra vida.

O politicamente correto trouxe de volta os tribunais raciais, o ódio de classes e a desigualdade.

Os valores aprendidos em casa, legados de nossos antepassados, como honestidade, respeito ao próximo, civismo, responsabilidade, respeito aos idosos, aos mais fracos etc. não possuem mais validade, são coisas de gente antiga, careta, retrógrada, coisa de fascistas.

Na moderna democracia brasileira só se pode pensar do jeito que o sistema quer, só falar o que o sistema quer, só agir do jeito que o sistema permite.

Clique para comentar

Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

Publicado

on

Continue Reading

Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

Publicado

on

Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

Continue Reading

Em alta

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading