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Opinião

Governo do Estado condena ataque contra a sinagoga de Pelotas

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O atentado à Sociedade Israelita de Pelotas (SIP), na madrugada do último dia 17, foi pauta de uma reunião entre o Cônsul Geral de Israel, Dori Goren, e  o governador do Estado José Ivo Sartori, no final da tarde desta quinta-feira (24), no Palácio Piratini.

O encontro contou ainda com as presenças do secretário da Segurança, Cézar Schirmer, e do presidente da Federação Israelita do RS, Zalmir Chwartzmann, do vice-presidente da Firs, Albert Poziomyck, do presidente do Conselho Geral das Entidades da Firs, Henry Schmelnitsky, e do Chefe de Gabinete, Idenir Cechin.

Goren ressaltou o motivo da visita.  “Achei importante vir ao Rio Grande do Sul para destacar que o governo de Israel está muito preocupado com este atentado. É a primeira vez na história do Brasil que tentaram queimar uma sinagoga”.

O Cônsul Geral solicitou que sejam reforçadas as investigações para descobrir os responsáveis, assim como pediu que o governo do Estado se manifeste de forma clara que não irá mais permitir atos desta natureza.

Ao repudiar o atentado, o  governador declarou que serão aprofundadas as investigações para que sejam encontrados os responsáveis. “As investigações estão sendo feitas de forma séria, mas, talvez, precise de um maior envolvimento”.

Ao ser informado pelo presidente da Federação Israelita do RSque um manifesto está sendo programado para os próximos dias, em Pelotas, Sartori garantiu a presença de um representante do governo no ato.

Schirmer, por sua  vez, informou que “existe uma investigação em andamento e que o assunto não foi abandonado”. Além disso, sugeriu que sejam instaladas câmeras de monitoramento nas sinagogas com o intuito de inibir futuros ataques e facilitar o trabalho de investigação.

Entenda o caso

Na madrugada de 17 de maio, as paredes da Sinagoga Israelita de Pelotas (SIP) foram pichadas com mensagens de apoio à causa palestina, inclusive ameaçando a comunidade com uma “Intifada Internacional” e os dizeres “aguardem”. Além das mensagens, houve também a tentativa de incendiar o prédio, utilizando um liquido inflamável que foi despejado por debaixo da porta principal da instituição. Por sorte, o fogo não se alastrou, gerando pequenos danos materiais na entrada do prédio. Esta já é a terceira ocorrência em Pelotas. Há cerca de duas semanas, a SIP amanheceu com pichações de apoio à luta do Povo Palestino e reivindicando a liberdade do ex-presidente Lula.

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Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

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Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

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