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Opinião

Alckmin, o “mendicante”

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“Não é na bala que se resolve”, diz o vídeo da campanha de Alckmin, com endereço óbvio.

Não é mesmo na bala que se resolve, ao menos não naqueles casos em que há pelo menos uma saída.

Agora, cá entre nós: também não é presenteando com bolo de açaí uma convalescente de câncer, como ele fez no vídeo de hj à noite, que se deveria fazer uma campanha. A moça veio do Pará se tratar em São Paulo e sentia saudade de acaí.

Alckmin é médico. Como pode um profissional assim protagonizar um filme de interesse pessoal e partidário tendo como coadjuvante uma pessoa naquela condição?

O papel de “pessoa boa” é um dos mais tristes em um político. Há uma “mendicância” no desempenho, qq coisa que subtrai a confiança na humanidade.

No Alckmin que vi hj o político suplantou o médico. O ator suplantou o político.

* A embalagem do bolo parece uma caixa de coleta por causa da postura física do candidato.

Rubens Amador. Jornalista. Editor do Amigos de Pelotas. Ex funcionário do Senado Federal, MEC e Correio Braziliense. Pai do Vitor. Fã de livros, de cinema. E de Liberdade.

4 Comments

4 Comments

  1. roberto carlos

    04/09/18 at 14:19

    Agora só falta mandar o Lula para a Papuda ou para Bangu. Chega de privilégios . o “cara” está condenado, preso e vivendo de “mordomias” que os demais condenados, como ele, não recebem. Lugar de condenado é cadeia comum. E devolução de todo o dinheiro das “palestras”, pura propina, que jamais aconteceram…

  2. kafka

    03/09/18 at 14:11

    Acabei de assistir ao horário político. Cada vez tenho mais nojo dos candidatos. A Ana Amélia que tinha uma reeleição garantida, vai de vice numa aventura suicida. Dará uma reeleição certa à “Foca Amestrada” que, a exemplo de seu ídolo, POUCO trabalhou e NUNCA estudou. A segunda vaga ao Senado será disputada por uma dezena de candidatos, que lutarão de tacape,foice, picareta e machado por apenas UMA vaga ao Senado, já que a outra será ocupada pelo oportunista e ilusionista de sempre. E depois ainda dizem que o brasileiro é que não sabe votar. Nós só elegemos os “bagulhos” que os partidos e os políticos nos impõem…

  3. Marcia Candido

    02/09/18 at 10:25

    Gostei muito do programa do Alckmin, mostrou que fez um trabalho exemplar em São Paulo e que tem condições de fazer mais pelo Brasil. Mostrou que de fato as pessoas estão revoltadas com a política e que a resposta tem que ser com negociação e planejamento. Tenho certeza que a partir de agora ele começa a subir.

    • Thiago

      03/09/18 at 16:22

      Alckimin é mais do mesmo, candidato ficha suja, todos os conchavos entranhados em nosso sistema serão mantidos, onde o maior beneficiário como sempre é o político.

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Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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