Connect with us

Opinião

Em nota, Reitoria da UFPel repudia intolerância

Publicado

on

NOTA DE GESTÃO

Com o fim do primeiro turno das eleições presidenciais e o subsequente afunilamento do processo, restando duas candidaturas antagônicas na disputa, temos observado o crescimento da intolerância e o desrespeito constante aos preceitos mais básicos da democracia e do convívio humano.

Num espaço de menos de uma semana, professores da Universidade Federal de Pelotas foram ameaçados por meio de mensagens de e-mail anônimas e houve relato de gestos violentos e homofóbicos nos campi da UFPel.

A administração da Universidade Federal de Pelotas repudia todo o tipo de intolerância e violência e desde já informa que investigará todas as denúncias recebidas com seriedade, acionando, quando necessário, os órgãos de segurança, em especial a Polícia Federal.

O ambiente universitário deve ser local do livre pensar, do debate de ideias e da liberdade de expressão. Não arredaremos um único milímetro nas premissas fundamentais da Universidade e reafirmamos nosso repúdio a qualquer tipo de violência.

Por fim, manifestamos nossa solidariedade aos servidores e estudantes vítimas de qualquer tipo de violência, e nos colocamos à disposição, enquanto gestores da Universidade, em receber, de modo sigiloso ou não, toda e qualquer denúncia sobre agressões, verbais, gestuais ou físicas recebidas por nossa comunidade.

3 Comments

3 Comments

  1. kafka

    16/10/18 at 08:27

    E não podemos nem devemos esquecer da professora Rejane. Não sei se a matéria que ela leciona é importante para as futuras gerações. Mas a Universidade não é local para politicagens e ódios. Quer ser político/partidária, escolha o local adequado… Certamente não é a Universidade Pública.

  2. Thiago

    11/10/18 at 17:30

    Começou o desespero petista, agora simulam todo o tipo de agressões pelo país para tentar direcionar isso ao Bolsonaro e seus eleitores para prejudicar sua campanha… Bolsonaro venceu o primeiro turno e está liderando as pesquisas por uma grande margem, mesmo que existissem radicais agressivos dentre os eleitores não teriam motivo para fazerem isto, do outro lado sobram razões para tais práticas…
    Para completar, no dia em que Bolsonaro levou uma facada no meio da multidão, ninguém agrediu o bandido agressor, o qual foi preso e encaminhado a cadeia, ao contrario do manifestante do MBL que sofreu traumatismo craniano ao ser empurrado contra os carros por um filiado do PT… Não precisa nem falar em MST, CUT, “descer a porrada nos coxinhas”, etc…
    É incrível quão baixo pode chegar um partido por sua sede de poder…

    • Jacson

      12/10/18 at 15:25

      É verdade esse bilhete

Deixe uma resposta para JacsonCancelar resposta

Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

Publicado

on

Continue Reading

Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

Publicado

on

Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

Continue Reading

Em alta

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading