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Opinião

kkk e as demais risadas por escrito

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Na hora de rir nos comentários na internet, eu não gosto muito quando digito “kkk”.

Às vezes digito kkk, por causa da pressa, mas sempre me sinto um pouco mal, como se a pessoa fosse pensar que tenho algo da personalidade do Muttley, único cão do mundo que ri do dono, cão infiel, onde já se viu!

Muttley era o cachorro do Dick Vigarista, o desenho animado aquele, Corrida Maluca.

Já quando digito “hahaha”, sinto que talvez eu esteja rindo desbragado demais, por cima de todas as misérias.

“Hohoho” eu nunca uso, para não ferir os direitos autorais de Papai Noel.

Já “hihihi” é típica de um certo tipo de pessoas sobre as qual ainda não captei a essência.

A solução que mais me deixa confortável é o “hehehe”. É uma risada que me parece amiga e cúmplice, sem parecer velhaco, arrogante, plagiário ou misterioso ao rir.

PS: “Rsrsrsrs” eu não uso muito por causa da globalização. Soa regionalista, meio gaúcho demais.

PS 2: Me escapou o “kakaka”. Eu diria que não simpatizo porque parece risada de boneco de ventriloquo, boca dura. hehehe

Rubens Amador. Jornalista. Editor do Amigos de Pelotas. Ex funcionário do Senado Federal, MEC e Correio Braziliense. Pai do Vitor. Fã de livros, de cinema. E de Liberdade.

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Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

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Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

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