Connect with us

Opinião

Acho que solucionei o ‘enigma’ do incêndio no prédio da prefeitura

Publicado

on

O que eu ando pensando desse incêndio no prédio da antiga Secretaria de Educação, na esquina da Neto com Anchieta… Sendo bem sincero, não sei bem o que pensar.

Os bombeiros estiveram de madrugada no local, por volta das 3h. Sei disso porque estava acordado e recebi uma foto de um amigo e postei no Amigos.

Havia um caminhão e não havia foco de incêndio à vista.

Posto a foto deste momento aqui de novo, logo abaixo, sigo escrevendo depois.

Incêndio no antigo prédio da Secretaria de Educação de Pelotas

Segundo o comando, os bombeiros foram alertados de madrugada por uma pessoa que ele chamou de “terceiro”.

Os bombeiros estiveram ali, apagaram o foco, vistoriaram o prédio e foram embora.

É estranho esse fogaréu que os bombeiros acharam que tinham apagado de madrugada, mas que voltou no final da manhã do mesmo domingo e consumiu tudo. Voltou ou foi ‘reposto’.

“Pode ter alguém posto fogo na segunda vez”, considerou o major com quem falei, me fazendo deduzir que na primeira vez foi um problema elétrico.

Tá tudo envolto em fumaça nessa história.

A perícia vai analisar o caso, disse o major ao jornal hoje. Prazo aberto, sem data de fim.

Quer saber o que acho?

Não vai dar em nada…

Não acho tb que vão cogitar de falha dos bombeiros, porque de bombeiro a gente não deve falar mal. Eles só fazem o bem, socorrem em vez de matar.

A gente tem simpatia pelos bombeiros porque eles se ocupam de uma das coisas mais importantes na vida.

“Apagar incêndio”.

Ainda que tarde, foi finalmente apagado.

Ninguém morreu; pelas informações da prefeitura, nenhum documento se perdeu.

Só houve prejuízo material, e foi ao Erário (nós), já que o prédio é da prefeitura, que dele saiu por falta de condições de ocupação e ao qual não sabia que destino dar senão uma reforma para a qual não tinha dinheiro para fazer, e agora muito menos, já que será preciso reconstruir.

Reconstruir ou deixar tudo como está, como já estava – abandonado.

Deixar tudo como está me parece o mais provável desfecho da história toda.

Pode ser que eu esteja errado.

© Rubens Spanier Amador é jornalista.

Facebook do autor | E-mail: rubens.amador@yahoo.com.br

Rubens Amador. Jornalista. Editor do Amigos de Pelotas. Ex funcionário do Senado Federal, MEC e Correio Braziliense. Pai do Vitor. Fã de livros, de cinema. E de Liberdade.

Clique para comentar

Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

Publicado

on

Continue Reading

Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

Publicado

on

Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

Continue Reading

Em alta

Descubra mais sobre Amigos de Pelotas

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading