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Brasil e mundo

‘O primeiro mês em Brasília’. Por Daniel Trzeciak

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Tendo os princípios da transparência e da proximidade como vetores de minha atuação política, trago a público uma síntese dos meus primeiros trinta dias de trabalho na Câmara dos Deputados.

De plano, ingressei em algumas Frentes Parlamentares com cujo objeto me identifico e, entendo, devam ser fortalecidas e enaltecidas. Foi assim que coloquei meu nome à disposição na luta (a) pela duplicação da BR-116 (trecho Porto Alegre-Pelotas), (b) pela saúde das Santas Casas e demais hospitais filantrópicos, (c) pelo turismo, (d) pela segurança pública, (e) pela defesa do patrimônio histórico nacional, (f) pela defesa da pessoa com espectro autista, (g) pela reforma política e (h) por um novo pacto federativo.

São bancadas temáticas, suprapartidárias, que se lançam a arregimentar uma maior força política em torno de determinado assunto. Não existe força cogente de criação ou atuação dentro dessas frentes, mas de certo ponto indica e orienta a bandeira de atuação do parlamentar. Imbuído desse sentimento é que juntei minha posição individual à força do coletivo, sempre objetivando o maior retorno possível em prol da população.

Dando sequência, e sempre norteado pelo espírito republicano de maior eficiência nos gastos públicos, adotei algumas providências que julgo legítimas em torno do tema. Primeiro, propus o fim do auxílio-mudança a quem se reelege para qualquer das Casas do Congresso Nacional, cujo projeto (de Decreto Legislativo) contou com o apoio de outros colegas de bancada.

Nessa mesma linha, optei por doar o auxílio-mudança a que teria direito para o Pronto Socorro de Pelotas, o que reverterá na compra de macas a essa instituição. Por terceiro, e não menos importante, firmei posição de não adesão à aposentadoria especial dos parlamentares, isto é, passo a contribuir para o Regime Geral da Previdência Social, já sinalizando meu apoio a esse tema – que integra a PEC encaminhada ao Congresso Nacional na semana passada.

A propósito da Reforma da Previdência, entendo que o momento é de desapego. Digo isso pensando justamente na posição que ocupo hoje e nos reflexos das decisões que em Brasília estou adotando. Enquanto unânime seja a necessidade de reforma da Previdência – a fim de propiciar readequação da divida pública e terreno fértil para atração de investimentos e retorno de crescimento econômico –, não menos unânime deve ser a cota de sacrifício de todos nós. A questão não é ideológica, mas matemática!

Se é certo que a população brasileira está vivendo mais, faltarão trabalhadores na ativa para sustentar e financiar o sistema atual. De igual modo, se é certo que a classe menos favorecida é a que, na essência, assegura hoje a sustentabilidade do sistema, essa distorção precisa ser corrigida. E isso passa por discussões baseadas mais em sentimentos republicanos, e menos em aspirações individuais e corporativistas. A PEC merece reparos, é verdade, e o

Parlamento certamente estará atento ao equilíbrio necessário para ajustar tal projeto.

Enfim, na tentativa de manter o diálogo e o compromisso de transparência com a população, presto estas minhas primeiras contas do mandato. O recado das urnas foi o de mudança de postura da classe política. Traduzir isso tudo em eficiência nos gastos públicos é o desafio. E é a isso que venho me propondo com minhas primeiras ações em Brasília.

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UFPel entregou título de Dr. Honoris Causa a Mujica

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Discretamente, na sexta passada, a direção da UFPel viajou ao Uruguai para entregar a Pepe Mujica o título de Doutor Honoris Causa. A notícia foi divulgada ontem, terça, no site da Universidade.

Algumas frase dos dirigentes universitários presentes à homenagem, às vezes em tom juvenil:

“Pepe é um grande exemplo de pessoa que consegue lutar por direitos humanos, justiça social e democracia. Resistiu bravamente aos movimentos da ditadura e, como um jardineiro, sempre plantou a esperança, a luta e a vontade dessa luta em cada companheiro. Ele planta hoje a esperança para os nossos jovens”.

“Muito obrigada por ser quem é, muito obrigada por nos inspirar a defender a educação como uma forma mais poderosa de semear o futuro”.

“A visão humanista de Mujica ressoa profundamente com os ideais que nós da Universidade Federal aspiramos cultivar, nossa instituição sempre se pautou na crença de que a educação é a base para uma sociedade mais justa e igualitária, as bandeiras defendidas por Mujica colocam o bem-estar humano e a preservação do planeta acima do materialismo e do consumo desmedido e enlouquecedor, inspiram nossos esforços e reafirmam o nosso compromisso com a busca por dias melhores”.

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Cmt meu: Mujica é de fato um homem incomum. Coerente. Vive modestamente, de acordo com suas ideias. Há nele uma ausência de vaidades materiais que chega a ser comovente. Se morasse em Pelotas, e fosse professor de Universidade, jamais o veríamos, por exemplo, no Dunas Clube, à beira da piscina, tomando cerveja depois de disputar uma partida de tênis – em greve por salário ainda mais alto do que os que já receberia (R$ 20 mil, digamos), pensando em justiça social num país de esmagadora maioria pobre, com ganhos mensais médios de R$ 3 mil.

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Na cerimônia, Mujica disse: “Sigo confiando em los hombres, a pesar que todos los dias me deconcertan”.

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Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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