
No primeiro ano de governo, a prefeitura botou no ar uma campanha para manter a cidade limpa e bem cuidada.
Na peça publicitária, o Docinho convidava: “Seja doce com Pelotas”.
Deduziu-se que ele puxava o convite, que daria o exemplo.
Por toda a cidade foram instaladas placas com a mensagem publicitária, Docinho e convocação.
Neste abril de 2019, dois anos depois, a foto acima sintetiza o momento que vivemos. Foto do Laranjal, com mato alto por todo lado, motivo de reclamações frequentes dos moradores, que chegaram a criar a página SOS Laranjal, para denunciar as condições do bairro.
Pelo que a gente percebe, nem o Docinho parece capaz de manter a cidade bem cuidada. Ao menos não sozinho, no tempo da necessidade dos moradores, antes que as reclamações comecem e percorram as redes sociais como rastilho de pólvora.
Não se está apontando o dedo para ninguém especificamente, nem se dizendo que a culpa é da prefeitura, embora esta tenha responsabilidade e deva ser cobrada; se está apenas constando que a prefeitura não tem conseguido, sozinha, dar conta dos problemas de uma cidade como Pelotas.
Como há um descompasso entre intenção e a realidade, e como falta o exemplo, entre outros motivos, a campanha não vingou.
Todo o dinheiro público gasto com a veiculação da campanha – em termos práticos – foi perdido.
Alguém ganhou, claro. Mas, nesse caso, não foi a cidade.
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