Pedro Hallal, reitor da UFPel, publicou no facebook um comentário sobre um vídeo que aponta abandono do prédio da AABB, hoje pertencente à Universidade. Cmt reproduzido abaixo.
Nas últimas horas, circula na internet um vídeo sobre o antigo prédio da AABB, hoje pertencente a UFPel.
Em primeiro lugar, importante lembrar que esse prédio foi adquirido pela UFPel há praticamente uma década, de forma que a tentativa de associar sua compra com a gestão atual da Universidade mostra desconhecimento. Aliás, falando em desconhecimento, em certo momento do vídeo uma corda de varal é chamada de fio elétrico. Repito: uma corda de varal foi ‘confundida’ com um fio elétrico.
Bem, o prédio da AABB, assim como vários da UFPel, apresenta sim sérios problemas de infraestrutura. Mesmo assim, vale a pena que a comunidade conheça outras fotos do prédio da AABB, para tomar conhecimento que várias ações de infraestrutura foram, são e seguirão sendo realizadas para qualificar o prédio.
Por exemplo, a piscina vem sendo higienizada sistematicamente: o vídeo foi feito, ‘coincidentemente’, logo após uma chuva torrencial que castigou a cidade na semana passada.

Fachada da AABB
Inúmeras reformas elétricas foram feitas no prédio.
Estamos conduzindo a licitação de concretagem por metro quadrado, para recuperarmos a quadra. Estamos recuperando a cobertura da lateral do prédio. Estamos resolvendo o problema de inundação da casa de máquinas através de um serviço de impermeabilização.
Os autores do vídeo sugerem, repetidamente, que isso seja causado pela gestão incompetente dos recursos públicos pela UFPel.
Uma explicação mais simples pode ser que o nosso orçamento de capital, que serve exatamente para obras, caiu de 30 milhões cinco anos atrás para 3 milhões em 2019. Garantir a infraestrutura de todos os prédios da UFPel com 3 milhões de investimento por ano não é tarefa para bom gestor público: é tarefa para super-herói.
Se os autores do vídeo estão realmente querendo exercer seus papeis como cidadãos, fica a sugestão para que também protocolem denúncia no MPF contra o Ministério da Educação, pelo desmonte e sucateamento das Universidades Públicas, aliás, como tem sido feito em várias partes do Brasil.
Do contrário, fica a sensação de que o objetivo do vídeo é outro.