Fã antigo do parlamentarismo, o senador José Serra (PSDB-SP) colhe assinaturas de colegas para propor uma mudança na Constituição.
No seu plano, o sistema seria adotado oito anos após o povo aprová-lo.
O referendo popular ocorreria na eleição municipal de 2020 ou na presidencial de 2022.
Ao buscar apoios, assessores de Serra foram perguntados se o tucano toparia um acordo para não mexer na exigência de referendo e de carência de oito anos. Sem o compromisso, o debate do parlamentarismo enfraqueceria Bolsonaro ainda mais, ao oferecer um caminho para tirá-lo do poder.
Entre os deputados, Bolsonaro foi colocado de lado enquanto se parte para um parlamentarismo informal. É o resultado de decisões do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e de líderes da bancada direitista fisiológica autointitulada “Centrão”, todos cansados do desdém do ex-capitão.
O Parlamentarismo é muito mais justo,coerente e menos corrupto…países mais desenvolvidos são parlamentaristas.