Cultura e entretenimento
Chef gaúcho Willian Peters vem a Pelotas para Jornada Acadêmica
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4 anos atráson


Nos dias 24, 25 e 26 de junho, no auditório da Faculdade de Direito, o curso de Gastronomia da Universidade Federal de Pelotas realiza sua IV Jornada Acadêmica. A programação terá presença de importantes nomes da gastronomia do estado e do país, que abordarão no evento temas relacionados às tendências e à inovação na área.
Entre os palestrantes está o gaúcho Willian Peters, finalista da edição de 2018 do programa Masterchef Profissionais, da Band, confirmado para o primeiro dia da jornada.
As inscrições no evento devem ser feitas pela internet, através do link https://bit.ly/2XYTqwI.
Peters vem a Pelotas para falar sobre “Inovação e Criatividade na Gastronomia”.
O gaúcho é formado pela Unisinos e tem especialização em Alta Gastronomia e Cozinha Executiva e Criativa pelo Instituto CETT da Universidade de Barcelona. Foi cozinheiro sênior do restaurante paulistano Maní Manioca, comandado pela porto-alegrense Helena Rizzo. Além disso, Peters foi sub-chef em restaurantes internacionais como, por exemplo, do espanhol Bravo 24.
Segundo a presidente da comissão organizadora da Jornada Acadêmica, Vanessa Monteiro, os três dias de evento contam um programação bem diversificada, agregando temas distintos e nomes de peso no mercado local e nacional.
“Nossa intenção para o evento sempre foi atender o maior número de nichos possíveis da gastronomia, complementando a formação do que vimos em sala de aula, mas também estimulando a abertura de horizontes aos alunos do curso e de pessoas com interesse na área, a partir da exposição de temas como cozinha autoral, criatividade, empreendedorismo e outros assuntos muito presentes no dia a dia dos cozinheiros”, explica Vanessa.
As inscrições para o evento estão abertas para toda a comunidade. Além de palestras e debates, a programação conta com minicursos e uma competição entre os alunos do curso de Gastronomia da UFPel.
Os ingressos para participação nos três dias de jornada, incluindo 14 palestras e duas rodas de conversa, custam R$ 27,50 para alunos de Gastronomia da UFPel, R$ 33,00 para estudantes dos demais cursos da Universidade e R$ 44,00 para profissionais e público em geral.
As inscrições nos minicursos são limitadas e custam R$ 44,00 cada. Das duas ofertas, restam vagas na programação sobre biscoitos decorados. Há ainda a possibilidade de acompanhar, por R$ 12,50, uma aula show com o estudante vencedor do concurso interno Fouet de Ouro.
Confirma a programação na íntegra:
- Dia 24/06, Segunda-feira
9h – Credenciamento
9h30 – Abertura
10h – Empreendedorismo – Proprietários do Madre Mia (Pelotas)
11h15 – Inovação e Criatividade na Gastronomia – Chef Willian Peters (São Paulo)
14h – Amor Amora – Chef Jeferson Almeida (Pelotas)
15h30 – Valle Rústico – Chef Rodrigo Bellora (Garibaldi)
16h30 – Roda de conversa: Mercado de trabalho – Edu Fonseca, Julio Contreira e Thomas Badia (Pelotas)
18h30 – Minicurso Finger Foods e Welcome Drinks – Personal Chef Daniela Braz Costa (Pelotas) – Esgotado
- Dia 25/06, Terça-feira
9h – Frutas nativas regionais: sabores e odores para paladares diferenciados – Ana Cristina Krolow (Embrapa)
10h – O futuro da conservação de alimentos está nos sabores do passado – Eliezer Gandra (UFPel)
11h15 – Azeitonas: da Planta à Mesa – Gabriel Manzke (Pelotas)
14 – Dry Moments e Drinks – Chef Kenji Itakura (Porto Alegre)
15h30 – Gastronomia: sonho, glamour e realidade – Chef Zi Saldanha (Porto Alegre)
16h30min – Cogumelos Kalito – produtora de cogumelos Veroni Kabke (Pelotas)
18h30 – Minicurso Biscoitos Decorados – Confeiteira Bárbara Oliveira (São Lourenço do Sul)
- Dia 26/06, Quarta-feira
9h – Culinária Inclusiva: Leites vegetais e Reaproveitamento de resíduos, Fernanda Ribeiro Giorgi (Pelotas)
10h – Doces Imperatriz – David Jeske (Pelotas)
11h15 – Cozinha não Convencional – Chef Roberta Magro (Porto Alegre)
14h – Harmonização com cervejas – Sommelier de cerveja Debora Ferreira (Pelotas)
15h30 Roda de Conversa: Mulheres na cozinha – professoras Carmelita Jardim e Jamile Waine (UFPel)
16h30 – Divulgação resultado do concurso Fouet de Ouro
18h30 – Aula Show do prato vencedor do concurso Fouet de Ouro
Jornalista. Editor do Amigos. Ex-funcionário do Senado Federal, do Ministério da Educação e do jornal Correio Braziliense. Prêmio Esso Regional Sul de Jornalismo. Top Blog. Autor do livro Drops de Menta. Fã de livros e filmes.

Cultura e entretenimento
Napoleão, o filme, é belo de ver, mas tem montagem confusa. Por Déborah Schmidt
Com duas horas e meia, já foi anunciado um corte do diretor com 4 horas de duração que será exibido no streaming, o que explica os cortes na edição
Publicado
7 dias atráson
04/12/23Por
Déborah Schmidt
Napoleão passa por diferentes décadas da vida de Napoleão Bonaparte (Joaquin Phoenix), na turbulenta França após o fim da monarquia. Sua rápida e implacável ascensão a imperador é vista através de seu conturbado relacionamento com Josephine (Vanessa Kirby), sua esposa e verdadeiro amor.
Vindo do nada como um oficial de artilharia do exército francês durante a Revolução Francesa, o filme retrata sua jornada, até ser derrotado e exilado na ilha de Santa Helena. O longa retrata diversos momentos históricos, como a decapitação de Maria Antonieta até a invasão do Egito, quando permitiu que seus exércitos utilizassem as pirâmides de Giza como alvo para treino de pontaria.
Dirigido por Ridley Scott, responsável por produções inesquecíveis ao longo de quase 50 anos de carreira como Alien – O 8° Passageiro (1979), Blade Runner: O Caçador de Androides (1982), um dos meus filmes favoritos, Thelma & Louise (1991), Gladiador (2000), O Gângster (2007), Perdido em Marte (2015), O Último Duelo (2021) e muitos outros. O diretor constrói épicos como poucos, com grandiosas e impressionantes cenas de batalha. Em Napoleão, a ascensão e queda de Bonaparte nos altos escalões do governo francês é intercalada por importantes conflitos como o cerco de Toulon, as invasões à Rússia e a investida contra os ingleses em Waterloo.
O roteiro de David Scarpa traz um protagonista nostálgico, constantemente avaliador da própria vida, narrador de cartas sentimentais e dependente emocionalmente da esposa. Tecnicamente excelente, a fotografia de Dariusz Wolski aposta em sequências que enfatizam paisagens belíssimas e no vermelho-sangue das batalhas. Porém, o filme dilui as competentes cenas de ação em uma montagem confusa, que apresenta a vida de Napoleão de forma apressada e sem o devido contexto.
Com duas horas e meia, já foi anunciado um corte do diretor com 4 horas de duração que será exibido no streaming, o que explica os cortes na edição. Aliás, a trama foi bastante criticada no que diz respeito aos dados históricos retratados no filme, no entanto, a precisão histórica não pareceu uma preocupação para Ridley Scott. Prefiro deixar essa questão para os historiadores, meu assunto aqui é apenas o cinema.
Entre glória e fracasso, Joaquin Phoenix apresenta um homem falho e humano, que, entre estratégias brilhantes contra britânicos e russos, encontrou na esposa o relacionamento que assombrou sua vida. Afinal, o fato de Josephine não conseguir lhe dar um filho, um símbolo da continuidade de um império, desempenhou um papel fundamental na relação entre os dois. A química entre Phoenix e Vanessa Kirby é perfeita, com a atriz roubando a cena e sendo um dos grandes destaques da produção.
“França, exército e Josephine”, foram as últimas palavras proferidas por Napoleão Bonaparte antes de morrer. Possivelmente, as únicas três coisas que amou na vida. O filme faz questão de trazer essa passagem ao término de Napoleão, resumindo a produção nessas três palavras.
Em cartaz, Napoleão retrata o líder e estrategista militar com um olhar nostálgico e humanizado e, portanto, com falhas. Um épico que merece ser visto, preferencialmente, no cinema.
Cultura e entretenimento
Luiz Carlos Freitas lança novo romance: Confissões de um cadáver adiado
Publicado
2 semanas atráson
27/11/23Por
Da Redação
O escritor e jornalista Luiz Carlos Freitas autografa na próxima quinta-feira (30), a partir das 18, na Livraria Mundial, seu novo romance: Confissões de um cadáver adiado. Freitas mergulhou no trabalho durante um ano até bater o ponto final.
O romance tem como ponto de partida e chegada a própria vida do autor, que sobreviveu a uma sentença que parecia de morte.
O prefácio fala por si:
Realidade e ficção na hora da morte Amém!
Sou filho do povo pobre e escravizado, a literatura me libertou e salvou. Perambulei por aqui e ali, encontrei guarida, força e sobrevivência financeira no jornalismo, oásis e alegria no ofício de escrever romances de cunho social, em paralelo, nas horas roubadas ao lazer e ao convívio familiar. Escrever me bastava, ser famoso e ganhar dinheiro não me atraia – expulsar fantasmas íntimos era o objetivo. Até que, no final de abril de 2011, ocorreu o que eu previa desde quando perdi meu pai, em 1973, aos 43 anos, vitimado por câncer no estômago e metástase no fígado.
Eu trabalhava na conclusão do romance MoriMundo e, em função de desconforto gástrico, fui me consultar. Desconfiança do médico, endoscopia, diagnóstico de enfermidade anunciada: tumor maligno de 2,5 cm (a mesma doença paterna) no Piloro (parte do estômago). Solução? Cirurgia. Pra ontem! Fui operado dia 13 de maio de 2011. Tudo certo! Extraíram o tumor e parte do estômago – deram-me como curado. Milagrosamente. Sem metástases. Tirei o prêmio da Mega Sena. Hurras! Vivas! Safei-me. Em julho dispensei o auxílio-saúde do INSS, voltei ao trabalho e à conclusão do MoriMundo, com a responsa de retornar a consultar-me com o oncologista em novembro, já com a tomografia em mãos.

Terminei o livro e o publiquei em setembro daquele ano. Ufa! Em novembro fiz a “Tomo” e me apresentei ao médico, pacificado, tranquilo, sem nada a temer. Choque! De alta voltagem! O cara leu o laudo do exame e me disse na lata: Problemas! Novo tumor no estômago, outro no pâncreas, um terceiro no baço e necrose no fígado. Puta… Balancei. No pâncreas! Tremi, me senti mal, meu mundo caiu, pensei: É o fim, prezado Freitas. Deu pra ti, camarada! O que temia há 40 anos se tornou realidade. Dei um tempo. Recuperei-me. E perguntei ao oncologista: Quanto tempo de vida? Entre seis meses e dois anos! Respondeu na hora, insensível e habituado às dores alheias. O que devo fazer? Extirpar os tumores por meio de cirurgia, a fim, talvez, de prolongar a vida, respondeu: Tchau e benção!
Dei entrada ao hospital dia 1º de janeiro de 2012, com cirurgia marcada para a manhã seguinte. No íntimo se digladiavam a esperança, a desesperança, o medo e um vago sentimento de aceitação do inevitável. Fiquei novehoras na mesa de cirurgia. Extraíram o tumor e o que restava do estômago, a cauda e a cabeça do pâncreas, o baço, e rasparam a necrose do fígado. Acordei e percebi que continuava no mundo dos vivos. Por pouco tempo. Deu rolo. Intercorrências nas cirurgias. Abriram-me mais cinco vezes consecutivas e instalaram um dreno no fígado para filtrar o excesso de bílis. Fui indo, dois, três dias… Bactéria estava à toa na vida e decidiu infectar-me.
Peguei infecção hospitalar das bravas. Dê-lhe litros de antibiótico e parará. A coisa piorou, choque séptico, falência de órgãos múltiplos… Adeus mundo! Quinze dias em coma! Caixão e sepultura prontos, família conformada, médicos nem aí para mais um caso perdido (aqui é força de expressão, “licença poética”). Acordei! Vi três rostos em forma de santa – não lembro a ordem: minha mãe, minha companheira, minha irmã caçula. Acordei do coma para espanto geral – milagre! –, permaneci três meses no hospital, perdi 30 quilos, voltei pra casa – milagre! A enfermidade foi superada, estou limpo há 11 anos e 25 dias, completados hoje, 26 de setembro de 2023. Não tenho estômago, partes do pâncreas, o baço, a vesícula, a aparência e a energia de outrora…
Nesses quase 12 anos de recuperação física e mental, ganhei sobrevida, 15 quilos (meu peso oscila entre 52 e 55 Kg), paz, tranquilidade, tempo para escrever, certa lucidez, aposentadoria por invalidez, uma coluna política três vezes por semana no centenário Diário Popular (desde 2014 até dezembro de 2020), e uma vida praticamente normal – sem sequelas graves. Ainda que sobre mim paire a sombra do medo da recidiva. Entre 2014 e 2015 escrevi o romance Homo Perturbatus, publicado em 2016, reeditei Amáveis inimigos íntimos, em 2017, Odeio muito tudo isso, em 2019, e publiquei o romance Ninguém em 2020. Enquanto isso, Confissões de um cadáver adiado maturava na mente e no espírito, à minha revelia, esperando o momento certo para vir à luz. Comecei a escrevê-lo em maio de 2022, após necessária visita à aldeia Campelo, no Norte de Portugal, onde nasceram meus avôs paternos. Concluí a obra em março de 2023. Foi doloroso reabrir velhas feridas, descobrir outras, furtivas. Às vezes, chorava e lamentava meus erros, geralmente a melancolia, a nostalgia e a culpa ditaram o ritmo e as palavras. Fui em frente!
Confissões de um cadáver adiado não é um manual de superação da enfermidade – longe disso. Mas é testemunho inequívoco de que o diagnóstico de câncer – mesmo os considerados irremediáveis – já não é sinônimo de finitude. Tampouco tem a pretensão de “colonizar” o outro, como diz Saramago. O objetivo da obra é compartilhar experiências, plantar esperança, mostrar a ambiguidade, a imperfeição e a mesquinhez do ser. Há outros. Diversos. Descubra-os!

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