
O caso do sargento que foi pego transportando cocaína num avião da comitiva do presidente Bolsonaro vem sendo motivo de brigas ideológicas apressadas, com vistas a angariar simpatias.
Para se ter ideia, chegam a dizer que o Sargento começou a traficar desde o governo Dilma, como se importasse o governo. O mesmo fizeram em relação a Bolsonaro.
É evidente que é um caso isolado, que nada tem a ver com cores partidárias.
É uma lástima que um assunto de tamanha gravidade, como é o flagelo da droga, seja tratado de forma tão leviana por uns a por outros. Ontem vi, com enorme tristeza, alguns professores da UFPel ironizarem a viagem do “avião do pó”, como se as nossas briosas FFAA compactuassem com o tráfico (agora ou no passado); e hoje foi a vez do Ministro da (des)Educação que, de forma igualmente irresponsável, sugeriu que o dito sargento teria traficado durante as diversas viagens que fez com a Sra. Dilma Rousseff.
É uma pena! Tudo virou Gre-Nal neste país, até mesmo uma tragédia como essa.