A sua opinião é mais importante do que você imagina. Ela influencia nos discursos e nas ações das autoridades, dos políticos, desde um vereador até o Presidente da República. A sua opinião sobre a Amazônia é fundamental para o que vai acontecer com ela, o quanto dela vai sobreviver.
A Amazônia está em chamas, alvo de queimadas que acabam com a floresta. Os incendiários se apossam dessas terras, depois de devastar a floresta. Além do combate às chamas, cabe ao governo mobilizar as polícias e o exército para prender estes criminosos.
Não sei se você percebeu, mas saiu no noticiário da semana passada que nuvens escuras, carregadas de fuligem das queimadas, chegaram até São Paulo, a milhares de quilômetros dos incêndios no Mato Grosso e em Rondônia.
Em condições saudáveis, as nuvens que vem da Amazônia são os “rios flutuantes” que irrigam as plantações e abastecem os rios e reservatórios do país de água – fenômenos naturais que, com a diminuição da floresta, ameaçam os nossos rios também.
O clamor popular é importante para que sejam identificados esses bandidos incendiários, pois está evidente a impunidade, por omissão das autoridades responsáveis.
Não adianta o presidente dizer que desconfia “de ONGs interessadas em prejudicar o governo”, quando a obrigação do governo é identificar e prender os criminosos.
O presidente é responsável por zelar pelo nosso patrimônio nacional e não é um ato responsável acusar pessoas de quem ele não gosta, ao invés de tomar as providências legais para inibir o crime.
Se você gosta das praias de Florianópolis, deve ter notado que a faixa de areia está diminuindo ao longo dos anos, pois o nível do mar subiu em relação a décadas passadas.
O derretimento do gelo das calotas polares é outro efeito da destruição da Amazônia, que Lutzemberger chamou de “o ar condicionado do planeta”, por ser o maior fator de proteção do clima contra o aquecimento global.
Nem você, nem eu, temos o poder de determinar que as forças de segurança nacional atuem com todo rigor contra a destruição da Amazônia. Mas temos o poder de cobrar isso de quem tem essa responsabilidade.
As obrigações legais não dependem de “gostar” ou “não gostar” de alguém. Não faz diferença de quem o presidente gosta, ou quem gosta dele. Alguém ser nosso amigo, ou nosso desafeto, não muda os seus direitos nem os seus deveres, perante as leis.
É obrigação do presidente – deste e de todos os outros, antes e depois dele – usar todos os meios para deter as chamas na Amazônia e prender os responsáveis.
A partir de 2024, o 6 de Junho será celebrado em todo o Brasil como o Dia Nacional da Doceira. O PL 6328/19, de autoria do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), foi sancionado pela Presidência da República e publicado na edição desta quarta-feira (06/12) do Diário Oficial da União.
A data, segundo o deputado, é um reconhecimento à atividade que se destacou, principalmente, na Zona Sul gaúcha, por colaborar com o reconhecimento e a expansão do setor dentro da economia do país. Coincide ainda com a realização da Feira Nacional do Doce (Fenadoce) no município de Pelotas.
A iniciativa do deputado demorou quatro anos para se tornar lei. Foi apresentada em 9 de dezembro de 2019, tramitou pelas comissões da Câmara até chegar ao Senado em 2023, onde teve o parecer aprovado na Comissão de Educação, Cultura (CE) e Esporte em caráter terminativo. Foram 18 votos favoráveis e nenhum contrário.
A assessoria do deputado diz: “Trzeciak comemorou o reconhecimento da data pela valorização das mulheres que se dedicaram no passado e transmitiram, de geração em geração, um legado que se consolidou e transformou a Zona Sul do Estado no berço da produção doceira do Brasil, assim como aquelas que, atualmente, preservam essa tradição”.
Na justificativa do projeto, Trzeciak argumentou: “Quando o mercado do charque entrou em crise, foram elas (doceiras) que abandonaram seus postos de cuidadoras do lar para arcar com parte do orçamento familiar, lançando mão sobre a única habilidade que poderiam, à época, profissionalizar: a arte de produzir doces”.
Para Maria Helena Jeske, proprietária na empresa Imperatriz Doces Finos e representante do setor, a promulgação do PL 6328/19 é um dia especial. “O Dia Nacional da Doceira vem para nos fortalecer e nos orgulhar. Somos nós, as doceiras, que mantemos uma tradição de décadas viva. E sempre inovando para manter nossa história, nossa tradição e originalidade das receitas. Essa data nos aproxima, do Sul ao Nordeste. Sentimos valorizadas, reconhecidas e incentivadas”, elogiou.
A Região Sul está de novo sob alerta laranja de tempestade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso será válido até o fim da noite desta quarta-feira, 6.
O alerta vale para os três Estados sulistas, que sofrerão com excesso de chuva. Há a expectativa de chover até 100 mm sobre a região, de 1h01 até 23h59 desta quarta-feira.
Fora o volume de acumulado de água, o Inmet avisa: o alerta laranja de tempestade representa a ocorrência de outros dois fenômenos climáticos. Os ventos, por exemplo, poderão atingir a velocidade de 100 km/h. Além disso, há possibilidade de queda de granizo. “Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.”
Conforme o órgão, é preciso estar atento para não se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de raios. Desligar aparelhos eletrônicos ou até mesmo o quadro geral de energia da residência e não estacionar carros próximos a torres de transmissão e a outdoors são outras orientações.Áreas da Região Sul afetadas pelo alerta laranja de tempestade
Confira, abaixo, a lista de regiões que estão incluídas na área de atuação do alerta laranja de tempestade do Sul do país: