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Pelotas e RS

Menos de 100 comerciários decidiram o destino financeiro e de emprego no comércio

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Pelotas tem por volta de 9.000 comerciários.

Em assembleia nesta semana, no Sindicato dos Empregados no Comércio (SecPel), por volta de apenas 100 comerciários votaram sobre a abertura do comércio da cidade nos domingos e feriados. 

Menos de 100 comerciários decidiram o destino financeiro e de emprego desse universo, votando contra a abertura naqueles dias.

O comércio do Centro e restante da cidade ficará para trás. Resultado parece óbvio: demissões num horizonte próximo.

Com a Havan podendo abrir nos domingos e feriados, por acordo em separado, como já ocorre com o Shopping Pelotas, os dois empreendimentos trabalharão 60 dias por ano a mais do que os demais comércios, 52 domingos e oito feriados.

Enquanto Havan e Shopping trabalharão 362 dias por ano, o restante do comércio trabalhará apenas 302 dias. Uma diferença significativa de dias que certamente terá reflexos nas vendas de quem não puder abrir.

O fato de o Shopping poder abrir nunca foi sentido como um problema pelos comerciantes do Centro porque o movimento no Shopping não representa concorrência significativa. Já com a chegada da Havan, que vende de tudo, bicicletas, tintas inclusive, a megaloja concorre diretamente com o “Centro”, que pode perder concorrência se mantiver as portas fechadas nos domingos e feriados.

Para entender o imbróglio Havan, Sindilojas, SecPel e o trabalho aos domingos e feriados

2 Comments

2 Comments

  1. Jerry Moreira

    15/10/19 at 13:31

    Desde quando os empregados decidem quando o Patrão pode ou não abrir o seu estabelecimento… Em tese o Empresário, deveria poder abrir 24 horas se quisesse e, assim, contratar pessoas para todos os turnos. Se estas pessoas “Ditos Comerciários” vão ou não querer trabalhar neste estabelecimento é uma decisão deles. Se preferem ficar em casa também,, OK.. Agora os COMERCIÁRIOS decidirem sobre a EMPRESA,,, deveriam então eles se tornarem empreendedores.. mas isso não querem não é mesmo, não querem o compromisso dos salários, impostos, problemas com equipes etc… Eles querem apenas o SALÁRIO garantido no final do mês, não importando se a loja fecha ao meio dia, e aos fins de semana. Isso é um absurdo, atraso e, com certeza nossa região está cada vez mais ATRASADA em TUDO… simplesmente porque O TRABALHADOR(piada) é QUEM DECIDE sobre a GESTÃO DAS EMPRESAS…

  2. Alarico

    13/10/19 at 16:30

    Semelhante ao que aconteceu na decretação da “greve” que parou a UFPel, na primeira semana deste mês, cuja assembleia contou com exatos 16 participantes. E ainda tiveram a coragem de dizer que decisão da “multidão” foi unânime.

Eleições 2024

Motivos que podem fazer Daniel Trzeciak não concorrer a prefeito

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Está longe, mas, como as especulações eleitorais começaram, não é descabido considerar que o deputado federal Daniel Trzeciak, do PSDB, possa não concorrer a prefeito de Pelotas em 2014.

Pelos seguintes motivos:

1. Os eleitores não gostam de políticos que abandonam mandatos no meio. Além disso, a região perderia seu único representante no parlamento, logo ele, responsável por trazer grande quantidade de verbas de emendas para hospitais, obras etc.

2. O salário de deputado é de R$ 41,6 mil. O de prefeito, R$ 15 mil.

3. Prefeitura está com déficit grave nas contas públicas. Somados o déficit de 2023 e o previsto em lei para 2024, dá um acumulado de R$ 400 milhões, um quinto do orçamento público anual da cidade, de R$ 2 bilhões.

4. O clima de Brasília, seco, segundo orientações de saúde, é mais favorável à filha do deputado, de um ano de idade, do que o úmido clima pelotense.

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Pelotas e RS

Prefeita insiste e vai recorrer contra decisão judicial que suspende projeto de lei que autoriza Associação Rural a construir empreendimento imobiliário

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A pedido da prefeita Paula Mascarenhas, a Procuradoria do Município vai recorrer judicialmente para manter em curso na Câmara um projeto de lei do Executivo que autoriza a Associação Rural de Pelotas a construir um empreendimento imobiliário sobre um terreno de 25 hectares (igual ao tamanho de 25 campos de futebol profissional).

A Procuradoria vai alegar que, pela Lei 948, de 1959, o terreno está doado pelo Município à entidade. É verdade. Porém, com base na mesma lei citada, o juiz Bento Barros suspendeu nesta semana o trâmite do projeto de lei. Ele se assenta no seguinte argumento presente na mesma Lei 948:

Decisão surpreendente a da prefeita!

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