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Pelotas e RS

Volume de chuva é três vezes maior do que a média mensal

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A chuva impediu o funcionamento de quatro escolas, o comprometimento do expediente de três Unidades Básicas de Saúde (UBSs), interrupção de estradas, transbordamento de arroios e interdição de pontes, diz a prefeitura.

Em outubro, até o momento, as precipitações superaram o triplo da média mensal. A Defesa Civil informa que choveu 347 milímetros em 30 dias, enquanto a média é de 104. Somente entre a noite de terça-feira (29) e esta manhã, foram 55 milímetros.

A Estação de Tratamento de Água (ETA) Moreira foi submetida à manutenção. Por conta das ações técnicas do Sanep, partes do bairro Fragata, como Vila Aurora, avenida Duque de Caxias e Simões Lopes tiveram o abastecimento de água interrompido. Todas as casas de bombas da cidade prosseguiram com desempenho a pleno.

A Defesa Civil não recebeu nenhum chamado de ajuda ou remoção de moradores até o meio-dia. Equipe continua alerta e integrada ao trabalho realizado por secretarias municipais e segue à disposição da população. O telefone de contato é o 153.

Escolas sem aulas

Quatro escolas da rede municipal de ensino tiveram as aulas suspensas nesta quarta-feira (30) em razão de falta de energia elétrica e bloqueio de estradas, decorrentes do excesso de chuvas. A Secretaria de Educação e Desporto (Smed) informa que duas unidades estão localizadas na zona rural – a Waldemar Denzer, no 4º distrito, Triunfo, e a Bruno Chaves, Passo da Micaela, 9º distrito, Monte Bonito – e duas no Balneário dos Prazeres: a de Educação Infantil Oswald de Andrade e a de Ensino Fundamental Luiz Augusto Assumpção. As demais funcionam normalmente.

Unidades de Saúde

Três UBSs tiveram o funcionamento comprometido devido ao excesso de chuvas: Dunas, Navegantes e Laranjal. Pela manhã, de acordo com a Secretaria de Saúde (SMS), o expediente foi limitado. À tarde, a tendência é de fechamento, caso persista a chuva.

Situação na colônia

Praticamente todos os distritos sofreram as consequências das precipitações intensas e das descargas elétricas. As administrações distritais continuam mapeando as áreas mais atingidas e sinalizam bloqueios totais ou parciais para o deslocamento em pontos críticos.

Estradas e pontes bloqueadas

  • 3º distrito, Cerrito Alegre – bloqueadas as estradas das colônias Py Crespo, Osório e La Quintinie.
  • 4º distrito, Triunfo – Ponte dos Primos interrompida.
  • 5º distrito, Cascata – bloqueada a estrada da divisa com Morro Redondo.
  • 6º distrito, Santa Silvana – bloqueada a estrada do Moinho. Queda de árvores na localidade já foi solucionada. Equipes da SDR removeram troncos e galhos.
  • 7º distrito, Quilombo – bloqueada estrada do Andrade.
  • 9º distrito, Monte Bonito – bloqueada a estrada do Passo do Pilão e interditada a ponte.

Ações imediatas

A Secretaria de Serviços Urbanos e Infraestrutura (Ssui) mantém as administrações regionais articuladas nos trabalhos de abertura de “sangrias” – valas para escoamento – no leito de vias não pavimentadas onde há acúmulo de água. Além disso, atua em desobstruções de valetas e bueiros, nos quais existe concentração de lixo, galhos e vegetação impedindo a fluidez da água. Por questões de segurança, equipe técnica realizou vistoria nas pontes da área urbana. Nenhum comprometimento foi constatado.

A Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) seccionou tronco e galhos, a fim de retirá-la, da árvore caída na área da UBS Barro Duro na própria terça-feira, tão logo a CEEE os afastou da rede elétrica. A árvore que tombou na rua Frontino Vieira, no bairro Fragata, também foi cortada em pedaços para remoção.

Jornalista. Editor do Amigos. Ex-funcionário do Senado Federal, do Ministério da Educação e do jornal Correio Braziliense. Prêmio Esso Regional Sul de Jornalismo. Top Blog. Autor do livro Drops de Menta. Fã de livros e filmes.

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Cultura e entretenimento

Luiz Carlos Freitas lança novo romance: Confissões de um cadáver adiado

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O escritor e jornalista Luiz Carlos Freitas autografa na próxima quinta-feira (30), a partir das 18, na Livraria Mundial, seu novo romance: Confissões de um cadáver adiado. Freitas mergulhou no trabalho durante um ano até bater o ponto final.

O romance tem como ponto de partida e chegada a própria vida do autor, que sobreviveu a uma sentença que parecia de morte.

O prefácio fala por si:

Realidade e ficção na hora da morte Amém!

Sou filho do povo pobre e escravizado, a literatura me libertou e salvou. Perambulei por aqui e ali, encontrei guarida, força e sobrevivência financeira no jornalismo, oásis e alegria no ofício de escrever romances de cunho social, em paralelo, nas horas roubadas ao lazer e ao convívio familiar. Escrever me bastava, ser famoso e ganhar dinheiro não me atraia – expulsar fantasmas íntimos era o objetivo. Até que, no final de abril de 2011, ocorreu o que eu previa desde quando perdi meu pai, em 1973, aos 43 anos, vitimado por câncer no estômago e metástase no fígado.

Eu trabalhava na conclusão do romance MoriMundo e, em função de desconforto gástrico, fui me consultar. Desconfiança do médico, endoscopia, diagnóstico de enfermidade anunciada: tumor maligno de 2,5 cm (a mesma doença paterna) no Piloro (parte do estômago). Solução? Cirurgia. Pra ontem! Fui operado dia 13 de maio de 2011. Tudo certo! Extraíram o tumor e parte do estômago – deram-me como curado. Milagrosamente. Sem metástases. Tirei o prêmio da Mega Sena. Hurras! Vivas! Safei-me. Em julho dispensei o auxílio-saúde do INSS, voltei ao trabalho e à conclusão do MoriMundo, com a responsa de retornar a consultar-me com o oncologista em novembro, já com a tomografia em mãos.

Terminei o livro e o publiquei em setembro daquele ano. Ufa! Em novembro fiz a “Tomo” e me apresentei ao médico, pacificado, tranquilo, sem nada a temer. Choque! De alta voltagem! O cara leu o laudo do exame e me disse na lata: Problemas! Novo tumor no estômago, outro no pâncreas, um terceiro no baço e necrose no fígado. Puta… Balancei. No pâncreas! Tremi, me senti mal, meu mundo caiu, pensei: É o fim, prezado Freitas. Deu pra ti, camarada! O que temia há 40 anos se tornou realidade. Dei um tempo. Recuperei-me. E perguntei ao oncologista: Quanto tempo de vida? Entre seis meses e dois anos! Respondeu na hora, insensível e habituado às dores alheias. O que devo fazer? Extirpar os tumores por meio de cirurgia, a fim, talvez, de prolongar a vida, respondeu: Tchau e benção!

Dei entrada ao hospital dia 1º de janeiro de 2012, com cirurgia marcada para a manhã seguinte. No íntimo se digladiavam a esperança, a desesperança, o medo e um vago sentimento de aceitação do inevitável. Fiquei novehoras na mesa de cirurgia. Extraíram o tumor e o que restava do estômago, a cauda e a cabeça do pâncreas, o baço, e rasparam a necrose do fígado. Acordei e percebi que continuava no mundo dos vivos. Por pouco tempo. Deu rolo. Intercorrências nas cirurgias. Abriram-me mais cinco vezes consecutivas e instalaram um dreno no fígado para filtrar o excesso de bílis. Fui indo, dois, três dias… Bactéria estava à toa na vida e decidiu infectar-me.

Peguei infecção hospitalar das bravas. Dê-lhe litros de antibiótico e parará. A coisa piorou, choque séptico, falência de órgãos múltiplos… Adeus mundo! Quinze dias em coma! Caixão e sepultura prontos, família conformada, médicos nem aí para mais um caso perdido (aqui é força de expressão, “licença poética”). Acordei! Vi três rostos em forma de santa – não lembro a ordem: minha mãe, minha companheira, minha irmã caçula. Acordei do coma para espanto geral – milagre! –, permaneci três meses no hospital, perdi 30 quilos, voltei pra casa – milagre! A enfermidade foi superada, estou limpo  há 11 anos e 25 dias, completados hoje, 26 de setembro de 2023. Não tenho estômago, partes do pâncreas, o baço, a vesícula, a aparência e a energia de outrora…

Nesses quase 12 anos de recuperação física e mental, ganhei sobrevida, 15 quilos (meu peso oscila entre 52 e 55 Kg), paz, tranquilidade, tempo para escrever, certa lucidez, aposentadoria por invalidez, uma coluna política três vezes por semana no centenário Diário Popular (desde 2014 até dezembro de 2020), e uma vida praticamente normal – sem sequelas graves. Ainda que sobre mim paire a sombra do medo da recidiva. Entre 2014 e 2015 escrevi o romance Homo Perturbatus, publicado em 2016, reeditei Amáveis inimigos íntimos, em 2017, Odeio muito tudo isso, em 2019, e publiquei o romance Ninguém em 2020. Enquanto isso, Confissões de um cadáver adiado maturava na mente e no espírito, à minha revelia, esperando o momento certo para vir à luz. Comecei a escrevê-lo em maio de 2022, após necessária visita à aldeia Campelo, no Norte de Portugal, onde nasceram meus avôs paternos. Concluí a obra em março de 2023. Foi doloroso reabrir velhas feridas, descobrir outras, furtivas. Às vezes, chorava e lamentava meus erros, geralmente a melancolia, a nostalgia e a culpa ditaram o ritmo e as palavras. Fui em frente!

Confissões de um cadáver adiado não é um manual de superação da enfermidade – longe disso. Mas é testemunho inequívoco de que o diagnóstico de câncer – mesmo os considerados irremediáveis – já não é sinônimo de finitude. Tampouco tem a pretensão de “colonizar” o outro, como diz Saramago. O objetivo da obra é compartilhar experiências, plantar esperança, mostrar a ambiguidade, a imperfeição e a mesquinhez do ser. Há outros. Diversos.  Descubra-os!

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Pelotas e RS

Nova estapa da obra na ponte do Laranjal levará 10 dias, se não chover

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A prefeitura avisa que começou uma nova etapa da obra na ponte do Laranjal.

Dizem que, nexta-feira (24), começaram uma nova etapa da obra de recuperação da cabeceira da ponte sobre o arroio Pelotas, a terceira. “A empreiteira contratada fez a perfuração das microestacas e começou o trabalho de concretagem”. 

“Entramos, agora, na terceira etapa da obra, que é a das estacas que servirão de cortina para a contenção. O prazo para conclusão dessa parte é de, aproximadamente, dez dias, se o tempo for bom”, diz o secretário de Obras e Pavimentação, Giovan Pereira.

A obra é decorrência de problemas na contenção do material na travessia. Custo: R$ 400 mil, dos cofres do Município.

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