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Cultura e entretenimento

Parasita, o ganhador da Palma de Ouro

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Ganhador da Palma de Ouro em Cannes e representante da Coreia do Sul no Oscar, Parasita mostra a família Kim, formada pelo pai Ki-taek (Song Kang-ho), a mãe Chung-sook (Jang Hye-jin), o filho Ki-woo (Choi Woo-sik) e a filha Ki-jung (Park So-dam).

Pobres e desempregados, eles moram em um bairro miserável, buscam wi-fi dos vizinhos e aproveitam a fumigação da rua para dedetizar o minúsculo local onde moram, uma espécie de meio-andar.

Tudo muda quando um amigo de Ki-woo pede que ele assuma a tutoria em inglês da filha de um rico empresário, o Sr. Park (Lee Sun-kyun). Fascinados com a vida luxuosa dos Park, a família Kim bola um plano para se infiltrarem também na família burguesa, um a um.

Conhecido pela crítica social aliada a uma comédia de toques cruéis, o competente diretor Bong Joon-ho (uma das minhas apostas para o Oscar de melhor diretor), o mesmo dos ótimos O HospedeiroExpresso do Amanhã e Okja, explora uma visão caricaturalmente genial das classes sociais.

Enquanto a riqueza dos Park os torna ingênuos e ignorantes, a pobreza dos Kim motiva a malandragem e a habilidade. A noção de parasitismo do título funciona perfeitamente para descrever o conflito entre as duas famílias.

O roteiro de Joon-ho, ao lado de Jin Won Han, é uma denúncia da desigualdade social feita através de um humor sombrio e sarcástico. O longa apresenta cenas absurdas e hilárias, apostando no humor físico e nas viradas na trama.

Ao espectador mais atento, não surpreende que a narrativa se encaminhe para a tragédia. Ao enxergar na violência o único desfecho possível, o filme constrói uma bomba-relógio, acentuando as diferenças e as injustiças sociais até vê-las colidirem em um clímax sangrento.

Com personagens fascinantes e diálogos brilhantes, Parasita transita entre gêneros, no melhor filme do ano até agora.

Déborah Schmidt, formada em Administração de Empresas e cinéfila.

Déborah Schmidt é servidora pública formada em Administração/UFPel, amante da sétima arte e da boa música.

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Cultura e entretenimento

UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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