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Cultura e entretenimento

Doutor sono, novo Stephen King

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O escritor Stephen King lançou em 2013 Doutor Sono, a continuação literária de O Iluminado. Além disso, a obra é também a sequência direta do filme de Stanley Kubrick, um dos grandes clássicos do cinema.

A árdua tarefa de adaptá-la para o cinema ficou com o diretor e roteirista Mike Flanagan, que aproveita a oportunidade para imprimir sua própria identidade, ao mesmo tempo em que homenageia a estética de Kubrick.

Na infância, Danny Torrance (Ewan McGregor) conseguiu sobreviver a uma tentativa de homicídio por parte de seu pai, um escritor perturbado por espíritos malignos do Hotel Overlook.

Danny cresceu, e agora é um adulto traumatizado e alcoólatra. Sem residência fixa, ele se estabelece em uma pequena cidade, onde consegue um emprego no hospital local. Então, Dan conhece Abra Stone (Kyliegh Curran), uma menina de 12 anos com um dom especial.

Ambientada mais de 30 anos após os eventos do filme de 1980, a trama possui alguns fragmentos da família Torrance após os trágicos acontecimentos no Hotel. Com isso, Doutor Sono explora os principais elementos que fizeram parte de O Iluminado, e analisa a situação atual de seu protagonista, já adulto e ainda assombrado pelos fantasmas de seu passado.

Jovem, mas experiente com obras de horror, como na série A Maldição da Residência Hill, Flanagan conduz como poucos os momentos de terror, trazendo uma forte carga emocional.

O longa acerta ao se desprender de O Iluminado, criando novos personagens envolventes, como Abra e a vilã Rose Cartola (Rebecca Ferguson, que rouba a cena), ambas com personalidades fortes e essenciais para a história.

A trama segue a obra de King e adota a estética de Kubrick, desde os movimentos de câmera, as cores fortes, uma tensão crescente e até uma ambiciosa e perfeita reconstrução do Hotel Overlook.

O grande defeito do filme são as longas duas horas e meia de duração. A sensação é de que algumas cenas se arrastam mais que o devido. Ainda assim, Doutor Sono é uma produção competente, em um filme que é mais uma homenagem do que uma sequência.

Déborah Schmidt é servidora pública formada em Administração/UFPel, amante da sétima arte e da boa música.

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Cultura e entretenimento

UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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