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Cultura e entretenimento

Último dia para ver Lenir de Miranda no MARGS

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Por Geraldo Hasse

Termina hoje no MARGS a exposição da obra de Lenir de Miranda, que ocupa duas salas do maior museu da capital.

Na sexta, das 10,30 às 18h, horário do lançamento do livro Pintura Périplo, com 470 páginas (R$ 150), a pelotense de Pedro Osório teve o  seu dia de glória ao ver e ouvir sua obra comentada, escaneada, vasculhada por uma dezena de especialistas em artes plásticas, entre elas Icleia Cattani e Paula Ramos. Eu nunca tinha visto uma coisa dessas: oito palestras sobre uma mesma autora, na presença da própria.

Ao falar por último, Lenir de Miranda, no auge da fama e do nervosismo, fez algumas confissões surpreendentes. “Desde criança eu achava muita responsabilidade ser artista. Não me sentia capaz. Mas hoje, aqui, tive a prova de que eu existo” (como artista, ela queria dizer).

Diante de 60 pessoas que ocupavam todas as cadeiras do auditório do MARGS, Lenir tentou se explicar citando uma série de artistas apontados como seus “aliados metafísicos”: Mallarmé, que disse “todo pensamento é um lanço de dados”; Paul Cézanne, guru de Picasso; Goya (La Maja Desnuda); André Bretton; Marcel Duchamp; Anselm Kiefer; Paul Celan; Nietsche (“O que não me faz morrer, me torna mais forte”); James Joyce e Albert Einstein, que disse “A imaginação é mais importante do que o conhecimento” e “Deus não joga dados com o Universo”.

A obra de Lenir mescla pintura e escrita. “Escrever me completa”, ela disse, revelando que “certas coisas que faço (na pintura) são fruto de um transe”. A palavra mais adequada, aí, seria “catarse”. Na escrita, ela é de uma lucidez espantosa. Na pintura, reflete dramaticamente a realidade que nos envolve e perturba, como o fenômeno das migrações contemporâneas (veja os dois exemplos abaixo).

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Cultura e entretenimento

UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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