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Pelotas e RS

Pelotas garante mais de R$ 4,7 milhões com emendas parlamentares

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Do site da prefeitura – Mais de 4,7 milhões serão revertidos na qualificação urbana de Pelotas, no ano que vem. Nesta sexta-feira (20), a prefeita Paula Mascarenhas assinou os contratos com a Caixa Econômica Federal, que oficializam a destinação dos recursos, oriundos de emendas parlamentares de quatro deputados federais, para a pavimentação de ruas e avenidas da cidade. Pontos no Laranjal, Areal, Três Vendas e Centro receberão as intervenções, previstas no #ObraNoBairro, programa da Prefeitura que soma R$ 32 milhões em investimentos – R$ 25 milhões destinados aos bairros e R$ 7 milhões ao Centro.

“São obras importantíssimas, escolhidas considerando as demandas da comunidade, principalmente nos bairros. Além disso, são estratégicas dentro do plano de mobilidade urbana da cidade, já que vão conectar regiões e beneficiar as pessoas que vivem nestas vias e aquelas que terão seu deslocamento facilitado com as melhorias”, assinalou a prefeita, enfatizando a importância do avanço para Pelotas.

Presente na assinatura do contrato, o deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB) encaminha R$ 3,8 milhões às melhorias na avenida 25 de Julho, nas Três Vendas (R$ 573 mil), na Avenida República, no Areal (R$ 860 mil), e nas avenidas Arthur Augusto Assumpção e Senador Joaquim Augusto de Assunção, no Laranjal (R$ 2,4 milhões). A pavimentação no Areal, em asfalto, conectará as avenidas Domingos de Almeida e Ferreira Viana, enquanto a obra no Laranjal possibilitará um novo acesso pavimentado entre a avenida Adolfo Fetter e a orla da praia.

“O asfaltamento na via do Areal vai ao encontro da pavimentação que também será feita na rua Professor Mario Peiruque, possibilitando que tenhamos um novo caminho requalificado ligando as zonas leste e norte da cidade”, lembrou Paula.  

Rua do Doce

Emenda destinada pelo deputado federal Afonso Hamm (PP), no valor de R$ 257 mil, será investida para a implementação da Rua do Doce, em Pelotas, na quadra da rua Sete de Setembro, entre Andrade Neves e General Osório. O novo local é uma das melhorias planejadas pela Prefeitura para a requalificação do Calçadão da Andrade Neves, a fim de dar mais visibilidade aos profissionais responsáveis por fazer Pelotas ser reconhecida nacionalmente por sua tradição doceira.

Investimento na Colônia Z-3 e no Laranjal

Quatrocentos metros da estrada da Colônia Z-3, no trecho entre o Arroio Sujo e a entrada da região, receberão a pavimentação com blocos intertravados, a partir de emenda de R$ 382 mil, do deputado federal Dionilso Marcon (PT). A rua São Borja, no Laranjal, também terá o pavimento com blocos, no trecho compreendido entre a avenida José Maria da Fontoura e rua Rio Grande – R$ 286 mil, destinados por emenda do deputado federal Carlos Gomes (Republicanos), revitalizarão a via.  

Conheça mais detalhes

A avenida 25 de Julho será asfaltada entre a avenida Fernando Osório e a rua João Jacob Bainy. Também receberá asfalto a avenida Arthur Augusto Assumpção, entre rua Santo Ângelo e avenida Espírito Santo, e pavimentada com blocos intertravados a avenida Senador Joaquim Augusto de Assunção, entre Espírito Santo e Antônio Augusto de Assumpção.

Estiveram presentes, no ato de assinatura, o deputado estadual Luiz Henrique Viana (PSDB), o secretário de Planejamento e Gestão, Roberto Ramalho, o gerente regional da Superintendência Regional Extremo Sul, da Caixa, Chagler Zandavalli, o coordenador de filial, Maurício Beira, e o representante da instituição em Pelotas, Tiago Rambo.

1 Comment

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  1. JUNIOR

    20/12/19 at 23:22

    Boa noite!! Começou a campanha para a Prefeitura de Pelotas 2020? Marketing, promessas, fantasia. Acho interessante as verbas destinadas e sua destinação, mais interessante ainda a Prefeitura de Pelotas ter uma máquina de asfalto, NÃO SEI SE FUNCIONA, e não consegue asfaltar um trecho de aproximadamente 800 m entre a rótula da Anhanguera e a Av. Caruccio. Inacreditável que foi realizada uma CPI da Ciclofaixa, presidente Marcola e impressionante que meia pista de um trecho de 70m esteja asfaltada, com desnível e tudo. Mostra o descaso da prefeitura e dos vereadores, mas com certeza a promessa do asfaltamento da via será pauta e prioridade em 2020.

Pelotas e RS

Desembargador mantém suspensão de projeto de lei da prefeita Paula que autorizava Associação Rural a construir loteamento em área doada pelo Município

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Concordando com decisão liminar do juiz Bento Barros, o desembargador Voltaire de Lima Moraes, do Tribunal de Justiça do Ro Grande do Sul, manteve suspensa a tramitação na Câmara de projeto de lei de iniciativa da prefeita Paula Mascarenhas que autorizava a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário em uma área de 25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional.

O caso vai agora à segunda instância.

O terreno ocupado pela Rural foi doado pelo Município em 1959, para uso não comercial. Por isso, foi surpreendente a iniciativa da prefeita.

Na lei da doação de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu a cláusula pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.

Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização deste para comercializar glebas ganhas dos governantes, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, reconfirmada pelo desembargador Voltaire, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.

Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, em várias matérias, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa (ao ponto de considerarem erguer um empreendimento imobiliário nela), o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social à área ou para que a venda, por licitação, para investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, ser o lógico.

A doação, como se depreende, foi desmedida.

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Pelotas e RS

Artigo que proíbe venda de terreno doado à Rural buscou preservar o interesse público e a reputação do governante

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A intenção da prefeita Paula Mascarenhas de autorizar na prática, por lei, a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário num pedaço da área que esta ocupa, por doação do Município, tem um impeditivo legal.

Na lei da doação, de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu o artigo pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.

Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização do governante para comercializá-los, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.

Diz o artigo: “A legislação (da doação de 1959) estabeleceu que a sociedade beneficiária (Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.”

Entre os defensores da Lei de Paula, há quem sustente que o artigo impeditivo caducou no tempo. Supondo que caducou, então que caduque também a doação de 1959 de toda a área da Rural, já que a cláusula faz parte da mesma lei. Quando argumentam que o “artigo caducou”, desviam do essencial: a preservação do patrimônio público e de sua função social (que não tem coloração ideológica) e o mal que faz a insegurança jurídica vigente no País.

Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida

Estima-se que o terreno pensado para aquele empreendimento imobiliário (25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional somados) valha cerca de R$ 100 milhões. Mesmo que valha a metade ou ainda menos, é uma montanha de dinheiro. Por que entregar patrimônio assim, se a solução – a favor do Município – poderia ser outra, interessante ao interesse público?

Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por meio de licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players, como os empresários gostam de se referir a si mesmos. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, com a vantagem de estar integrada à malha urbana e não distante, como habitualmente.

Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa, o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social a ela? Ou a venda por licitação a investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, o lógico. A doação, pelo que se depreende, foi desmedida.

Não fosse pela razão legal e de lisura com o trato da coisa pública, a prefeitura vive hoje um déficit de caixa grave. O déficit em 2023 alcançará em dezembro R$ 110 milhões e, em 2024, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, será de R$ 282 milhões. Mesmo que não estivesse deficitária, abrir mão da área, à luz da moralidade e do interesse público, é questionável.

Note ainda: o projeto de lei foi enviado pela prefeita à Câmara sem que a matéria fosse trazida a público para debate, ou comunicada no site da prefeitura. Por que? Além disso, o projeto foi à Câmara no final do ano, época em que a sociedade, pensando nas festas e nas férias, se desmobiliza. No final do governo. Tais fatores denotam consciência da dificuldade da empreitada.

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