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Cultura e entretenimento

Sandler manda bem em ‘Joias brutas’

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Nova York, primavera de 2012. Howard Ratner (Adam Sandler) é o carismático e endividado dono de uma loja de joias. Sua grande chance de resolver sua situação financeira é através da venda de uma pedra não lapidada enviada diretamente da Etiópia, cheia de minerais preciosos.

Howard a oferece ao astro da NBA Kevin Garnett, um de seus clientes, mas depois resolve que conseguirá faturar mais caso ela vá a leilão.

Com poucos filmes no currículo, é impressionante como os irmãos Benny e Josh Safdie já estabeleceram uma filmografia intensa e reconhecível. Assim como no anterior Bom Comportamento, a dupla estabelece uma narrativa frenética, onde o protagonista não sabe muito bem aonde quer chegar e apenas segue as oportunidades que surgem.

Impactante sonora e visualmente, a direção ágil explora cortes secos e imagens aceleradas, com personagens que constantemente falam ao mesmo tempo. Aliás, ao redor do protagonista, coadjuvantes ajudam a ilustrar a complexidade de seus relacionamentos.

Além do jogador de basquete Kevin Garnett, que se destaca interpretando a si mesmo, Demany (LaKeith Stanfield) é o responsável por trazer clientes para à joalheria, Dinah (Idina Menzel) é a esposa de Howard e Julia (Julia Fox) a sua amante.

Após sua estreia, especulou-se que o filme renderia a primeira indicação ao Oscar para Adam Sandler. Mesmo que a indicação não tenha acontecido, é fato que o ator surpreende no longa.

Conhecido pelas comédias, Sandler já saiu de sua zona de conforto algumas vezes, mostrando competência em papéis mais sérios, como em Embriagado de Amor, de Paul Thomas Anderson, o meu filme favorito do ator.

Em Joias Brutas, Sandler se entrega em um papel que lhe exigiu bastante, seja pelo temperamento explosivo ou mesmo pelo lado físico. O resultado é, sem dúvidas, um dos melhores personagens de sua carreira.

Com um desfecho surpreendente, porém coerente, Joias Brutas comprova o talento de Benny e Josh Safdie e apresenta uma atuação vigorosa de Adam Sandler.

Déborah Schmidt é formada em administração e servidora.

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Déborah Schmidt é servidora pública formada em Administração/UFPel, amante da sétima arte e da boa música.

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Cultura e entretenimento

UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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