A prefeitura decidiu ajudar financeiramente pessoal do meio artístico. Pessoas que enfrentam dificuldades econômicas e materiais, em decorrência da epidemia e do cancelamento de apresentações etc.
O secretário de Cultura, Giorgio Ronna, informa que a prefeitura vai lançar editais novos, prorrogar contratos. Informa tb que o governo lançou uma campanha de doações de alimentos e produtos de higiene para os trabalhadores da cultura.
Os editais serão para prestação de serviços culturais online, com os artistas produzindo de suas casas e ateliês, serviços a serem pagos com bolsas de criação artística. “Essas bolsas são para que a nossa classe artística continue ativa, mas de forma mais introspectiva (sic)”, diz.
Os valores dos editais ainda não foram anunciados.
Comentário da Redação – Parece uma atitude nobre. A rigor, porém, é uma ação paternalista, e fora de hora, quando a saúde de toda a população depende dos investimentos públicos.
Algumas perguntas no ar.
Por que a prefeitura tem de sustentar trabalhador da cultura?
Por que o poder público financia produtos que, submetidos às leis de mercado, provavelmente não teriam vez por mera falta de interesse do público?
Por que o governo aceita pagar de antemão por produtos culturais incertos?
Quem avalia o valor do produto entregue? Como avaliar se pagou antes de receber?
Há produtos bons? Alguns poucos.
Em grande parte, o valor artístico é duvidoso, quando não ruim.
Livros que encalham nas livrarias. Filmes que meia dúzia aplaudem etc.
Talvez estivesse na hora de reavaliar a política cultural na cidade.
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