O coordenador da Aliança Pelotas, Amadeu Fernandes, enviou ontem (27) pela manhã uma carta à prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, e ao governador do Estado, Eduardo Leite, chamando atenção para a necessidade de flexibilização nos decretos no que diz respeito ao funcionamento das atividades produtivas.
O documento, alinhado com as manifestações das principais federações empresariais do Estado, chama atenção para as causas desastrosas causadas à economia regional.
Ao intitular o momento atual de “pandemia econômica”, o documento destaca:
- Ameaça de desabastecimento, que poderá ocorrer caso se prolonguem além de um limite razoável;
- Proibições de atividades empresariais;
- Iminente risco de fechamento de empresas e incapacidade de geração de empregos e renda, o que poderá afetar o cumprimento de prazos e pagamentos dos tributos.
O coordenador destacou que a diminuição dos recolhimentos fiscais será inevitável e, com isso, o encurtamento das receitas já escassas dos cofres públicos.
De acordo com Fernandes, a Aliança Pelotas quer sensibilizar as autoridades para que avaliem o retorno gradual das atividades econômicas, com a garantia de atendimento às recomendações de saúde, como o teletrabalho dos grupos de risco e o distanciamento entre pessoas.
A proposta apresenta como alternativa a retomada de operações com 50% de pessoal nas suas atividades a partir do dia 1º de abril, retomando a 100% em 6 de abril, quando o isolamento horizontal já terá cumprido 16 dias.
“Ainda há tempo de evitarmos o empobrecimento abrupto e irreversível da sociedade”, sustentou o coordenador.