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Pelotas e RS

Covid-19: Aliança Pelotas doará 6 toneladas de arroz

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Aliança Pelotas, entidade empresarial, fez uma campanha de arrecadação de doações para pelotenses que necessitam de apoio neste momento difícil, por conta da pandemia.

Cerca de 6 toneladas de arroz etc.

Entrega será feita nesta quinta-feira, 14h, no estacionamento do Shopping.

Um caminhão estacionado no Shopping armazenou o arroz etc.

Representantes de instituições de caridade cadastradas receberão a primeira leva de mantimentos.

A Aliança explicou assim a notícia:

Em um período de crise mundial, a união de esforços é a alternativa encontrada em Pelotas para oferecer uma nova perspectiva às pessoas mais afetadas pelo atual cenário, principalmente os micros, pequenos e médios empreendedores. O projeto “Sinal de Amor” é  uma ação que trará parcerias com várias empresas, para levar através das redes sociais, aprendizagem, entretenimento, cultura, serviços e solidariedade à população através de cursos online e ações sociais tais como: arrecadação de alimentos não perecíveis e produtos de higiene e uso profissional.  

As doações já começaram a ser recebidas a partir desde a semana passada em conjunto com o Sistema Fecomercio – Sesc/Senac e a Aliança Pelotas, no estacionamento do Shopping Pelotas em sistema drive-thru. O estacionamento tem entrada franca todo o período das doações, as cancelas estarão levantadas.

A ideia é que a campanha se divida em várias partes. A primeira acontecerá com a arrecadação de alimentos não-perecíveis, máscaras, luvas e produtos de higiene e limpeza a partir de um sistema de drive-thru montado no estacionamento do shopping. Haverá um caminhão da parceira do projeto, TW Transportadora, onde as doações poderão ser entregues das 10h às 18h.

Segundo o coordenador da Aliança Pelotas, Amadeu Fernandes, o mote da campanha é instigar a solidariedade e fazer com que as pessoas entendam que o momento é difícil para todos. “Mas muito pior do que não poder sair de casa, é sentir fome, perder a única fonte de renda ou não ter equipamentos de segurança para o enfrentamento da doença”,disse.

Fernandes explicou que por esses motivos, além da arrecadação de generos alimentícios, a campanha abrange produtos de hygiene e limpeza, alcool em gel, luvas e mascaras. “Devemos nos sensibilizar pelos menos favorecidos, que agora são aquelas pessoas que não têm uma reserva financeira”, sustentou o coordenador.

“Este é um momento em que toda a sociedade pode contribuir e o shopping entende sua função social. Cada um pode fazer a sua parte, e o Shopping Pelotas faz isso junto com esses parceiros que abraçaram o projeto e agora podemos reverter para a comunidade”, destaca o Gerente Geral do shopping, Alex Rumbelsperger.

Para o Gerente do Sesc/Pelotas, Luis Fernando Parada, esse é o momento de cada um fazer um pouco para que todos tenham dignidade. “É com muita felicidade que participamos desta rede de colaboração. Sabemos que muitas pessoas enfrentarão dificuldades com a pandemia e entendemos que é importante a soma de esforços, por isso peço a ajuda de toda cidade para as doações”, afirma.

SOBRE A ALIANÇA PELOTAS

A Aliança Pelotas é uma associação criada em 2006 por empresários locais, líderes de entidades do setor produtivo com o objetivo de defender as pautas alinhadas com a classe empresarial, empreendedorismo, inovação e responsabilidade social. A organziação não tem fins lucrativos e reúne dez entidades de classe dos variados segmentos a saber: ACP (Associação Comercial de Pelotas); ARP (Associação Rural de Pelotas); CDL (Camara de Dirigentes Lojistas de Pelotas); CIPEL (Centro das Indústrias de Pelotas); SECOVI (Sindicato da Habitação); SHRBS (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Pelotas); SINDILOJAS (Sindicato do Comércio Varejista de Pelotas); SINDUSCON (Sindicato das Indústria da Construção e Mobiliário de Pelotas) e Sindicato Rural de Pelotas.  Mais recentemente, a     a Rede de Suprimentos da Zona Sul, formada por jovens empreendedores também se engajou à associação.

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Pelotas e RS

Desembargador mantém suspensão de projeto de lei da prefeita Paula que autorizava Associação Rural a construir loteamento em área doada pelo Município

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Concordando com decisão liminar do juiz Bento Barros, o desembargador Voltaire de Lima Moraes, do Tribunal de Justiça do Ro Grande do Sul, manteve suspensa a tramitação na Câmara de projeto de lei de iniciativa da prefeita Paula Mascarenhas que autorizava a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário em uma área de 25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional.

O caso vai agora à segunda instância.

O terreno ocupado pela Rural foi doado pelo Município em 1959, para uso não comercial. Por isso, foi surpreendente a iniciativa da prefeita.

Na lei da doação de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu a cláusula pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.

Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização deste para comercializar glebas ganhas dos governantes, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, reconfirmada pelo desembargador Voltaire, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.

Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, em várias matérias, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa (ao ponto de considerarem erguer um empreendimento imobiliário nela), o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social à área ou para que a venda, por licitação, para investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, ser o lógico.

A doação, como se depreende, foi desmedida.

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Pelotas e RS

Artigo que proíbe venda de terreno doado à Rural buscou preservar o interesse público e a reputação do governante

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A intenção da prefeita Paula Mascarenhas de autorizar na prática, por lei, a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário num pedaço da área que esta ocupa, por doação do Município, tem um impeditivo legal.

Na lei da doação, de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu o artigo pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.

Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização do governante para comercializá-los, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.

Diz o artigo: “A legislação (da doação de 1959) estabeleceu que a sociedade beneficiária (Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.”

Entre os defensores da Lei de Paula, há quem sustente que o artigo impeditivo caducou no tempo. Supondo que caducou, então que caduque também a doação de 1959 de toda a área da Rural, já que a cláusula faz parte da mesma lei. Quando argumentam que o “artigo caducou”, desviam do essencial: a preservação do patrimônio público e de sua função social (que não tem coloração ideológica) e o mal que faz a insegurança jurídica vigente no País.

Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida

Estima-se que o terreno pensado para aquele empreendimento imobiliário (25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional somados) valha cerca de R$ 100 milhões. Mesmo que valha a metade ou ainda menos, é uma montanha de dinheiro. Por que entregar patrimônio assim, se a solução – a favor do Município – poderia ser outra, interessante ao interesse público?

Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por meio de licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players, como os empresários gostam de se referir a si mesmos. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, com a vantagem de estar integrada à malha urbana e não distante, como habitualmente.

Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa, o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social a ela? Ou a venda por licitação a investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, o lógico. A doação, pelo que se depreende, foi desmedida.

Não fosse pela razão legal e de lisura com o trato da coisa pública, a prefeitura vive hoje um déficit de caixa grave. O déficit em 2023 alcançará em dezembro R$ 110 milhões e, em 2024, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, será de R$ 282 milhões. Mesmo que não estivesse deficitária, abrir mão da área, à luz da moralidade e do interesse público, é questionável.

Note ainda: o projeto de lei foi enviado pela prefeita à Câmara sem que a matéria fosse trazida a público para debate, ou comunicada no site da prefeitura. Por que? Além disso, o projeto foi à Câmara no final do ano, época em que a sociedade, pensando nas festas e nas férias, se desmobiliza. No final do governo. Tais fatores denotam consciência da dificuldade da empreitada.

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