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Brasil e mundo

RESUMO DA SEMANA EM BRASÍLIA

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Estou vendo a GloboNews, e aí o Heraldo pede aos convidados — Freixo, ACM Neto e Fernando Bezerra — que façam um resumo da semana.

Se eu estivesse lá, meu resumo seria assim:

Domingo. De tarde, o presidente participa de um comício que pede golpe militar, AI-5 e Bolsonaro ditador. Depois disso, Roberto Jefferson — a escória da “velha política” e mais novo melhor amigo do presidente — sai em campo apoiando Bolsonaro e desancando Rodrigo Maia. Coronavírus bota pra quebrar.

Segunda. De manhã, o presidente recua e defende a democracia (que bonito o presidente, tão democrata). O presidente entrega um monte de cargos em troca do apoio de democratas como Valdemar Costa Neto, Ciro Nogueira e Artur Lira (a esculmalha da “velha política”). De tarde, 24 horas depois do comício golpista na porta do QG do Exército, do qual o presidente participou, o ministro da Defesa solta uma nota vaga e banal, na qual foge do assunto. Coronavírus barbariza.

Terça. Coronavírus alucina.

Quarta. Braga Netto apresenta um plano econômico estapafúrdio na conspícua ausência do ministro da Economia: já se fala na queda de Guedes, um dos pilares do governo. Nelson Teich, em entrevista coletiva, mostra que está mais perdido do que cego em tiroteio. Coronavírus desarvora.

Quinta. Bolsonaro avisa Moro que vai nomear um diretor da PF que seja simpático aos filhos. Moro se demite pero no mucho, e passa o resto do dia negociando, tentando achar um jeito de escolher o novo diretor, pra poder ficar no governo. Coronavírus arrepia.

Sexta. Rompe a manhã com a publicação no DOU da demissão do diretor da PF “a pedido” (mentira), com assinatura (falsa) de Moro. Moro, o outro pilar do governo, se demite com entrevista-bomba-atômica em que acusa o presidente da República de criminoso. De tarde, Bolsonaro dá entrevista se defendendo e confessa o crime de que tinha sido acusado. Ficamos sabendo que a equipe econômica se refere ao plano como “Dilma-3”, e que está disposta a pedir demissão em bloco se ele for adotado. Coronavírus atordoa: a fila para UTI no Rio está em 200.

Ainda Sexta. Augusto Aras encaminha para o Supremo o pedido de inquérito para o Supremo, o relator sorteado é Celso de Mello (espetáculo, isso), espera-se que Celso aceite já na segunda. Sai a notícia de que Flavio Bolsonaro era sócio de Adriano Magalhães (o miliciano matador de aluguel assassinado na Bahia, cuja mãe e mulher tinham cargo no gabinete do Zero Um, e que foi defendido por Jair na Câmara) em empreendimento na Muzema, favela na qual dois prédios da milícia desmoronaram no ano passado. O número de pedidos de impeachment na gaveta de Rodrigo Maia chega a 24. O silêncio de Maia e Alcolumbre é retumbante.

Sábado. Parece que o novo ministro da Justiça vai ser mesmo Jorge Oliveira, amigo próximo da família Bolsonaro, e o diretor da PF vai ser Alexandre Ramagem, amigo próximo de Carlos Bolsonaro. Sai a notícia de que a PF já tem prova de que Carlos Bolsonaro é o administrador do gabinete do ódio e das fake news, e que Eduardo Bolsonaro está envolvido.

Ainda Sábado. Ficamos sabendo que o impeachment não vai andar: não tem povo na rua, a popularidade de Bolsonaro ainda é alta, o centrão vai aproveitar o governo agonizante para arrancar o maior número de cargos, o PT não quer botar azeitona na empada do Moro, e os militares acham que é sua obrigação apoiar Bolsonaro até o amargo fim. Até agora, está todo mundo fazendo de conta que não ouviu o presidente confessar. Coronoavírus assombra: há locais em que faltam coveiros, e as famílias têm que enterrar seus parentes elas mesmas; há locais com perspectiva de falta de caixões.

Olavo Bilac: “Criança! Não verás nenhum país como este!”

Ricardo Rangel | Face do autor

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Dia Nacional da Doceira agora é lei

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A partir de 2024, o 6 de Junho será celebrado em todo o Brasil como o Dia Nacional da Doceira. O PL 6328/19, de autoria do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), foi sancionado pela Presidência da República e publicado na edição desta quarta-feira (06/12) do Diário Oficial da União.

A data, segundo o deputado, é um reconhecimento à atividade que se destacou, principalmente, na Zona Sul gaúcha, por colaborar com o reconhecimento e a expansão do setor dentro da economia do país. Coincide ainda com a realização da Feira Nacional do Doce (Fenadoce) no município de Pelotas.

A iniciativa do deputado demorou quatro anos para se tornar lei. Foi apresentada em 9 de dezembro de 2019, tramitou pelas comissões da Câmara até chegar ao Senado em 2023, onde teve o parecer aprovado na Comissão de Educação, Cultura (CE) e Esporte em caráter terminativo. Foram 18 votos favoráveis e nenhum contrário.

A assessoria do deputado diz: “Trzeciak comemorou o reconhecimento da data pela valorização das mulheres que se dedicaram no passado e transmitiram, de geração em geração, um legado que se consolidou e transformou a Zona Sul do Estado no berço da produção doceira do Brasil, assim como aquelas que, atualmente, preservam essa tradição”.

Na justificativa do projeto, Trzeciak argumentou: “Quando o mercado do charque entrou em crise, foram elas (doceiras) que abandonaram seus postos de cuidadoras do lar para arcar com parte do orçamento familiar, lançando mão sobre a única habilidade que poderiam, à época, profissionalizar: a arte de produzir doces”.

Para Maria Helena Jeske, proprietária na empresa Imperatriz Doces Finos e representante do setor, a promulgação do PL 6328/19 é um dia especial. “O Dia Nacional da Doceira vem para nos fortalecer e nos orgulhar. Somos nós, as doceiras, que mantemos uma tradição de décadas viva. E sempre inovando para manter nossa história, nossa tradição e originalidade das receitas. Essa data nos aproxima, do Sul ao Nordeste. Sentimos valorizadas, reconhecidas e incentivadas”, elogiou.

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Região Sul entra em alerta laranja de tempestade

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A Região Sul está de novo sob alerta laranja de tempestade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso será válido até o fim da noite desta quarta-feira, 6.

O alerta vale para os três Estados sulistas, que sofrerão com excesso de chuva. Há a expectativa de chover até 100 mm sobre a região, de 1h01 até 23h59 desta quarta-feira.

Fora o volume de acumulado de água, o Inmet avisa: o alerta laranja de tempestade representa a ocorrência de outros dois fenômenos climáticos. Os ventos, por exemplo, poderão atingir a velocidade de 100 km/h. Além disso, há possibilidade de queda de granizo. “Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.”

Conforme o órgão, é preciso estar atento para não se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de raios. Desligar aparelhos eletrônicos ou até mesmo o quadro geral de energia da residência e não estacionar carros próximos a torres de transmissão e a outdoors são outras orientações.Áreas da Região Sul afetadas pelo alerta laranja de tempestade

Confira, abaixo, a lista de regiões que estão incluídas na área de atuação do alerta laranja de tempestade do Sul do país:

  • Norte Pioneiro Paranaense;
  • Serrana;
  • Oeste Catarinense;
  • Sudoeste Rio-grandense;
  • Metropolitana de Curitiba;
  • Vale do Itajaí;
  • Noroeste Rio-grandense;
  • Grande Florianópolis;
  • Centro Ocidental Rio-grandense;
  • Centro Ocidental Paranaense;
  • Metropolitana de Porto Alegre;
  • Noroeste Paranaense;
  • Norte Central Paranaense;
  • Sudeste Rio-grandense;
  • Sudoeste Paranaense;
  • Oeste Paranaense;
  • Nordeste Rio-grandense;
  • Sudeste Paranaense;
  • Centro Oriental Paranaense;
  • Norte Catarinense;
  • Sul Catarinense;
  • Centro Oriental Rio-grandense; e
  • Centro-Sul Paranaense.

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