Brasil e mundo
“Esta crise nos interroga sobre as nossas verdadeiras necessidades mascaradas nas alienações do cotidiano.” Entrevista com Edgar Morin
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Em uma entrevista ao Le Monde, o sociólogo e filósofo considera que a corrida pela rentabilidade, assim como as carências do nosso modo de pensar, são responsáveis por inúmeros desastres humanos causados pela pandemia da Covid-19.
A reportagem é de Nicolas Truong, publicada por Le Monde, 20-04-2020. A tradução da versão italiana publicada por finesettimana, é de Moisés Sbardelotto.
Nascido em 1921, ex-combatente da resistência, sociólogo e filósofo, pensador transdisciplinar e indisciplinado, doutor honoris causa de 34 universidades em todo o mundo, Edgar Morin, desde o dia 17 de março, está confinado no seu apartamento em Montpellier, na companhia da sua esposa, a socióloga Sabah Abouessalam.
É da Rua Jean-Jacques Rousseau, onde reside, que o autor de “La Voie” (2011) e de “Terra-Pátria” (1933), que publicou recentemente “Les souvenirs viennent à ma rencontre” (Ed. Fayard, 2019), obra de mais de 700 páginas nas quais o intelectual recorda, profundamente, as histórias, os encontros e os “magnetismos” mais fortes da sua existência, redefine um novo contrato social, entrega-se algumas confissões e analisa uma crise global que o “estimula enormemente”.

A pandemia devido a essa forma de coronavírus era previsível?
Todas as futurologias do século XX que previram o futuro ao transportar para o futuro as correntes que atravessam o presente entraram em colapso. No entanto, continuamos prevendo 2025 e 2050, enquanto somos incapazes de compreender 2020. A experiência das irrupções do imprevisto na história ainda não penetrou nas consciências. Ora, a chegada de um imprevisível era previsível, mas não sua natureza. Daí a minha máxima permanente: “Espere o inesperado”.
Além disso, eu era daquela minoria que previu catástrofes em cadeia provocadas pelo desencadeamento descontrolado da mundialização tecnoeconômica, incluindo as decorrentes da degradação da biosfera e da degradação das sociedades. Mas eu absolutamente nunca previ a catástrofe viral.
Houve, no entanto, um profeta dessa catástrofe: Bill Gates, em uma conferência de abril de 2012, anunciando que o perigo imediato para a humanidade não era nuclear, mas sim sanitário. Ele havia visto na epidemia do Ebola, que pôde ser rapidamente controlada por acaso, o anúncio do perigo global de um possível vírus com forte poder de contaminação, expôs as medidas de prevenção necessárias, incluindo um equipamento hospitalar adequado. Mas, apesar dessa advertência pública, nada foi feito nos Estados Unidos nem alhures. Pois o conforto intelectual e o hábito têm horror das mensagens que os incomodam.
Como explicar o despreparo francês?
Em muitos países, incluindo a França, a estratégia econômica just-in-time, substituindo a da estocagem, deixou nosso sistema de saúde desprovido de máscaras, de instrumentos de testes, de aparelhos respiratórios; isso, junto com a doutrina liberal que comercializa os hospitais e reduz seus recursos, contribuiu para o curso catastrófico da epidemia.
Em que tipo de imprevisto essa crise nos coloca?
Essa epidemia nos traz um festival de incertezas. Nós não temos certeza sobre a origem do vírus: mercado insalubre de Wuhan ou laboratório vizinho, ainda não sabemos as mutações que o vírus sofre ou poderá sofrer durante a sua propagação. Não sabemos quando a epidemia regredirá e se o vírus permanecerá endêmico. Não sabemos até quando e até que ponto o confinamento nos fará sofrer impedimentos, restrições, racionamentos. Não sabemos quais serão as consequências políticas, econômicas, nacionais e planetárias das restrições trazidas pelos confinamentos. Não sabemos se devemos esperar o pior, o melhor, uma mistura dos dois: estamos indo rumo a novas incertezas.
Essa crise sanitária planetária é uma crise da complexidade?
Os conhecimentos se multiplicam exponencialmente, de repente, transbordam a nossa capacidade de nos apropriarmos deles e, acima de tudo, lançam o desafio da complexidade: como confrontar, selecionar, organizar adequadamente esses conhecimentos, conectando-os e integrando a incerteza. Para mim, isso revela mais uma vez a carência do modo de conhecimento que nos foi inculcado, que nos faz separar aquilo que é inseparável e reduzir a um único elemento aquilo que forma um todo ao mesmo tempo uno e diverso. Com efeito, a revelação fulgurante das convulsões que sofremos é que tudo o que parecia separado está ligado, pois uma catástrofe sanitária catastrofiza em cadeia a totalidade de tudo o que é humano.
É trágico que o pensamento disjuntivo e redutivo reine supremo em nossa civilização e detenha o comando da política e da economia. Essa formidável carência conduziu a erros de diagnóstico, de prevenção, assim como a decisões aberrantes. Eu acrescento que a obsessão pela lucratividade entre nossos dominantes e dirigentes levou a economias culpadas, como nos hospitais, e ao abandono da produção de máscaras na França. Na minha opinião, as carências no modo de pensar, combinadas com o domínio incontestável de uma sede frenética de lucro, são responsáveis por inúmeros desastres humanos, incluindo aqueles ocorridos desde fevereiro de 2020.
Tínhamos uma visão unitária da ciência. No entanto, multiplicam-se em seu interior os debates epidemiológicos e as controvérsias terapêuticas. A ciência biomédica se tornou um novo campo de batalha?
É mais do que legítimo que a ciência seja convocada pelo poder para lutar contra a epidemia. Porém, os cidadãos, inicialmente tranquilizados, sobretudo por ocasião do remédio do professor Raoult, descobrem em seguida opiniões diferentes e até contrárias. Cidadãos mais bem informados descobrem que certos grandes cientistas têm relações de interesse com a indústria farmacêutica, cujos lobbies são poderosos junto a ministérios e à mídia, capazes de inspirar campanhas para ridicularizar as ideias não conformes.
Lembremo-nos do professor Montagnier, que, contra pontífices e mandarins da ciência, foi, com alguns outros, o descobridor do HIV, o vírus da Aids. Essa é a oportunidade para compreender que a ciência não é um repertório de verdades absolutas (ao contrário da religião), mas que as suas teorias são biodegradáveis sob o efeito de novas descobertas. As teorias aceitas tendem a se tornar dogmáticas nas cúpulas acadêmicas, e os desviantes, de Pasteur a Einstein, passando por Darwin, e Crick e Watson, os descobridores da dupla hélice do DNA, são os que fazem as ciências progredirem. É que as controvérsias, longe de serem anomalias, são necessárias para esse progresso. Mais uma vez, no desconhecido, tudo progride por tentativa e erro, assim como por inovações desviantes inicialmente incompreendidas e rejeitadas. Essa é a aventura terapêutica contra os vírus. Os remédios podem aparecer onde menos eram esperados.
A ciência é devastada pela hiperespecialização, que é o fechamento e a compartimentalização dos saberes especializados, em vez da sua comunicação. E são sobretudo pesquisadores independentes que estabeleceram desde o início da epidemia uma cooperação, que agora se alarga entre infectologistas e médicos do planeta. A ciência vive de comunicações, toda censura a bloqueia. Portanto, devemos ver as grandezas da ciência contemporânea ao mesmo tempo que as suas fraquezas.
Em que medida podemos tirar proveito da crise?
Em meu ensaio“Sur la crise” (Ed. Flammarion), tentei mostrar que uma crise, além da desestabilização e da incerteza que traz, se manifesta pelo fracasso das regulações de um sistema que, para manter sua estabilidade, inibe ou reprime os desvios (feedback negativo). Deixando de ser reprimidos, esses desvios (feedback positivo) tornam-se tendências ativas que, se se desenvolverem, ameaçam cada vez mais desregular e bloquear o sistema em crise. Nos sistemas vivos e especialmente sociais, o desenvolvimento vitorioso dos desvios que se tornaram tendências levará a transformações, regressivas ou progressivas, até mesmo a uma revolução.
A crise em uma sociedade suscita dois processos contraditórios. O primeiro estimula a imaginação e a criatividade na busca de soluções novas. O segundo é a busca de um retorno a uma estabilidade passada ou a adesão a uma salvação providencial, assim como a denúncia ou a imolação de um culpado. Esse culpado pode ter cometido os erros que provocaram a crise ou pode ser um culpado imaginário, bode expiatório que deve ser eliminado.
Com efeito, ideias desviantes e marginalizadas estão se espalhando confusamente: retorno à soberania, Estado de bem-estar social, defesa dos serviços públicos contra as privatizações, relocalizações, desmundialização, antineoliberalismo, necessidade de uma nova política. Personalidades e ideologias são identificadas como culpadas.
E também vemos, na carência dos poderes públicos, uma profusão de imaginações solidárias: produção alternativa à falta de máscaras por empresas reconvertidas ou confecção artesanal, reagrupamento de produtores locais, entregas gratuitas em domicílio, ajuda mútua entre vizinhos, refeições gratuitas para sem-teto, creches; além disso, o confinamento estimula as capacidades auto-organizadoras para remediar através da leitura, da música, dos filmes a perda de liberdade de movimento. Assim, autonomia e inventividade são estimuladas pela crise.
Estamos assistindo a uma verdadeira tomada de consciência da era planetária?
Espero que a excepcional e mortífera epidemia que estamos vivendo nos dê a consciência não apenas de que somos conduzidos para o interior da incrível aventura da Humanidade, mas também de que vivemos em um mundo ao mesmo tempo incerto e trágico. A convicção de que a livre concorrência e o crescimento econômico são panaceias sociais universais escamoteia a tragédia da história humana que essa convicção agrava.
A loucura eufórica do trans-humanismo leva ao paroxismo o mito da necessidade histórica do progresso e do domínio do homem não apenas sobre a natureza, mas também sobre o seu destino, ao prever que o homem terá acesso à imortalidade e controlará tudo pela inteligência artificial. Ora, nós somos jogadores/jogados, possuidores/possuídos, poderosos/fracos. Se podemos atrasar a morte por envelhecimento, jamais poderemos eliminar os acidentes fatais em que nossos corpos serão esmagados, jamais poderemos nos livrar das bactérias e dos vírus que se automodificam sem cessar para resistir aos remédios, antibióticos, antivirais, vacinas.
A pandemia não acentuou a reclusão doméstica e o fechamento geopolítico?
A epidemia global do vírus desencadeou e, entre nós, agravou terrivelmente uma crise sanitária que provocou os confinamentos que sufocam a economia, transformando um modo de vida extrovertido em uma introversão para dentro de casa e colocando em uma crise violenta a mundialização. Esta havia criado uma interdependência, mas sem que ela fosse acompanhada de solidariedade. Pior, ela provocou, em reação, confinamentos étnicos, nacionais, religiosos que se agravaram nas primeiras décadas deste século.
Desde então, na ausência de instituições internacionais e até europeias capazes de reagir com uma solidariedade de ação, os Estados nacionais se voltaram para si mesmos. A República Tcheca até reteve máscaras destinadas à Itália, e os Estados Unidos conseguiram desviar para si mesmos um estoque de máscaras chinesas inicialmente destinadas à França. A crise da saúde, portanto, desencadeou uma engrenagem de crises que se concatenaram. Essa policrise ou megacrise se estende do existencial ao político, passando pela economia, do individual ao planetário, passando pelas famílias, regiões, Estados. Em suma, um minúsculo vírus em um vilarejo ignorado na China desencadeou a perturbação de um mundo.
Quais são os contornos dessa deflagração mundial?
Como crise planetária, ela coloca em destaque a comunidade de destino de todos os humanos, ligada inseparavelmente com o destino bioecológico do planeta Terra. Ela intensifica simultaneamente a crise de humanidade que não consegue se constituir em humanidade. Como crise econômica, ela abala todos os dogmas que governam a economia e ameaça se agravar em caos e penúrias no nosso futuro. Como crise nacional, ela revela as carências de uma política que favoreceu o capital em detrimento do trabalho, sacrificando a prevenção e a precaução para aumentar a rentabilidade e a competitividade. Como crise social, ela traz à tona cruamente as desigualdades entre aqueles que vivem em pequenas habitações povoadas de crianças e pais, e aqueles que puderam fugir para a sua segunda residência no campo.
Como crise civilizacional, ela nos leva a perceber as carências em termos de solidariedade e a intoxicação consumista que a nossa civilização desenvolveu; e nos pede que reflitamos sobre uma política de civilização (“Une politique de civilisation”, com Sami Naïr, Ed. Arléa, 1997). Como crise intelectual, ela deveria nos revelar o enorme buraco negro na nossa inteligência, que torna invisíveis para nós as evidentes complexidades do real.
Como crise existencial, ela nos leva a nos interrogar sobre o nosso modo de vida, sobre as nossas verdadeiras necessidades, sobre as nossas verdadeiras aspirações mascaradas nas alienações da vida cotidiana, a diferenciar entre a diversão pascaliana que nos desvia das nossas verdades e a felicidade que encontramos na leitura, na escuta ou na visão de obras-primas que nos fazem encarar de frente o nosso destino humano. E, acima de tudo, ela deveria abrir os nossos espíritos, há muito tempo confinados ao imediato, ao secundário e ao frívolo, para o essencial: o amor e a amizade pela nossa realização individual, a comunidade e a solidariedade dos nossos “eu” convertidos em “nós”, o destino da Humanidade da qual cada um de nós é uma partícula. Em suma, o confinamento físico deveria favorecer o desconfinamento dos espíritos.
O que é o confinamento? E como o senhor o vive?
A experiência do confinamento domiciliar duradouro imposto a uma nação é uma experiência inédita. O confinamento do gueto de Varsóvia permitia que seus habitantes lá circulassem. Mas o confinamento do gueto preparava para a morte, e o nosso confinamento é uma defesa da vida.
Eu o suporto em condições privilegiadas, apartamento térreo com jardim, onde eu posso me alegrar ao sol com a chegada da primavera, muito protegido por Sabah, minha esposa, com vizinhos gentis que fazem as nossas compras, comunicando-me com meus próximos, meus afetos, meus amigos, solicitado pela imprensa, rádio ou televisão para dar o meu diagnóstico, o que pude fazer pelo Skype. Mas eu sei que, desde o início, as inumeráveis pessoas em moradias apertadas suportam mal a superlotação, que os solitários e principalmente os sem-teto são vítimas do confinamento.
Quais podem ser os efeitos do confinamento prolongado?
Eu sei que um confinamento prolongado será cada vez mais vivido como um impedimento. Os vídeos não podem substituir permanentemente as idas ao cinema, os tablets não podem substituir permanentemente as visitas às livrarias. Skype e Zoom não permitem o contato carnal, o tilintar do copo quando brindamos. A comida doméstica, mesmo excelente, não suprime o desejo de um restaurante. Os documentários não suprimem o desejo de ir aos lugares para ver as paisagens, as cidades e os museus, eles não tirarão o meu desejo de reencontrar a Itália e a Espanha. A redução ao indispensável também dá a sede do supérfluo.
Eu espero que a experiência do confinamento modere a inquietação compulsiva, a fuga para Bangcoc para trazer recordações para contá-las aos amigos. Eu espero que contribua para reduzir o consumismo, ou seja, a intoxicação consumista e a obediência à incitação publicitária, em prol de alimentos saudáveis e saborosos, de produtos duradouros e não descartáveis. Mas serão necessárias outras incitações e novas tomadas de consciência para que ocorra uma revolução nesse âmbito. No entanto, há a esperança de que a lenta evolução iniciada se acelere.
Na sua opinião, o que será aquilo que chamamos de “mundo do depois”?
Em primeiro lugar, o que guardaremos nós, cidadãos, o que guardarão os poderes públicos da experiência do confinamento? Apenas uma parte? Tudo será esquecido, anestesiado ou folclorizado? O que parece muito provável é que a propagação do digital, amplificado pelo confinamento (teletrabalho, teleconferências, Skype, usos intensivos da internet), continuará com seus aspectos ao mesmo tempo negativos e positivos, que não são o tema desta entrevista.
Vamos ao essencial. A saída do confinamento será o começo da saída da megacrise ou o seu agravamento? Boom ou depressão? Crise econômica enorme? Crise alimentar mundial? Continuação da mundialização ou recuo autárquico?
Qual será o futuro da mundialização? O neoliberalismo abalado retomará o controle? As nações gigantes se oporão mais do que no passado? Os conflitos armados, mais ou menos atenuados pela crise, se exacerbarão? Haverá um ímpeto internacional para salvar a cooperação? Haverá algum progresso político, econômico, social, como ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial? O despertar da solidariedade provocado durante o confinamento se prolongará e se intensificará, não apenas para médicos e enfermeiras, mas também para os últimos da fila, os coletores de lixo, os estoquistas, os entregadores, os caixas, sem os quais não teríamos sido capazes de sobreviver, enquanto conseguimos sobreviver sem o Medef (Movimento das Empresas da França, na sigla em francês) e o CAC 40 (índice da Bolsa que reúne as 40 maiores empresas da França)?
As inúmeras e dispersas práticas de solidariedade de antes da epidemia serão amplificadas? As pessoas que saírem do confinamento retomarão o ciclo cronometrado, acelerado, egoísta, consumista? Ou haverá um novo apogeu da vida convivial e amorosa rumo a uma civilização em que a poesia da vida se desdobra, em que o “eu” desabrocha em um “nós”?
Não podemos saber se, após o confinamento, o comportamento e as ideias inovadoras retomarão o seu impulso, se revolucionarão a política e a economia, ou se a ordem abalada se restabelecerá.
Nós podemos temer fortemente a regressão geral que já estava em curso durante os primeiros 20 anos deste século (crise da democracia, corrupção e demagogia triunfantes, regimes neoautoritários, impulsos nacionalistas, xenófobos, racistas).
Todas essas regressões (e, na melhor das hipóteses, estagnações) são prováveis enquanto não aparecer a nova via político-ecológico-econômico-social guiada por um humanismo regenerado. Esta multiplicaria as verdadeiras reformas, que não são cortes no orçamento, mas sim reformas de civilização, de sociedade, ligadas a reformas de vida.
Ela associaria (como indiquei em “La Voie”) os termos contraditórios: “mundialização” (para tudo o que é cooperação) e “desmundialização” (para estabelecer uma autonomia alimentar e sanitária, e salvar os territórios da desertificação); “crescimento” (da economia dos bens essenciais, do durável, da agricultura familiar ou orgânica) e “decrescimento” (da economia do frívolo, do ilusório, do descartável); “desenvolvimento” (de tudo o que produz bem-estar, saúde, liberdade) e “envolvimento” (nas solidariedades comunitárias).
O senhor conhece as perguntas kantianas – O que posso saber? O que devo fazer? O que me é permitido esperar? O que é o homem? –, que foram e continuam sendo as da sua vida. Que atitude ética devemos adotar diante do imprevisto?
O pós-epidemia será uma aventura incerta, em que se desenvolverão as forças do pior e as do melhor, sendo estas últimas ainda fracas e dispersas. Saibamos, enfim, que o pior não é certo, que o improvável pode advir, e que, no combate titânico e inextinguível entre os inimigos inseparáveis que são Eros e Thanatos, é saudável e enérgico ficar do lado de Eros.
Sua mãe, Luna, foi acometida da gripe espanhola. E o trauma pré-natal que abre o seu último livro tende a mostrar que isso lhe deu uma força vital, uma extraordinária capacidade de resistir à morte. O senhor ainda sente esse impulso vital no coração mesmo diante desta crise mundial?
A gripe espanhola deu à minha mãe uma lesão no coração e o conselho médico de não ter filhos. Ela tentou dois abortos, o segundo falhou, mas a criança nasceu quase asfixiada, estrangulada pelo cordão umbilical. Posso ter adquirido no útero as forças de resistência que permaneceram comigo a minha vida toda, mas só pude sobreviver com a ajuda de outros, o ginecologista que me deu tapas durante uma meia hora antes que eu lançasse o meu primeiro grito, depois a sorte durante a Resistência, o hospital (hepatite, tuberculose), Sabah, minha companheira e esposa. É verdade que o “impulso vital” não me abandonou; até aumentou durante a crise mundial. Toda crise me estimula, e esta, enorme, me estimula enormemente.
* Publicado originalmente no Le Monde.
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Brasil e mundo
Clima de emoção marcou chegada de brasileiros da Faixa de Gaza
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3 semanas atráson
14/11/23Por
Da Redação
A chegada dos 32 repatriados da Faixa de Gaza na noite dessa segunda-feira (13) foi marcada por muitos abraços e muita emoção. Assim que duas crianças desceram da aeronave VC-2, da Força Aérea Brasileira (FAB), um homem correu para abraçá-las na pista da Base Aérea de Brasília, momento acompanhado por todos que foram recepcionar o grupo resgatado da região mais afetada pelo conflito entre Israel e o Hamas.
Era Mohammed Jabr Ismil que aguardava há mais de 30 dias para abraçar os filhos. A esposa de Mohammed e os três filhos do casal, de 13, 11 e 9 anos, estavam entre os repatriados no voo.
“O importante é que estão vivos e agora vou fazer tudo para eles”, disse Mohammed, em tom de alívio e felicidade.
Mohammed Ismil, palestino com cidadania brasileira, conta que a família viajou em maio a Gaza para visitar parentes, com volta prevista para setembro. Ele, que é comerciante e está no Brasil há cinco anos, permaneceu em Brasília, onde vivem.
Assim que a guerra começou, a angústia tomou conta da família. Aos jornalistas, que acompanharam a chegada dos repatriados, Mohammed contou que nesses mais de 30 dias a rotina da família foi marcada por medo, falta de água e energia, falta de comida e dificuldade de comunicação.
“Mandava uma mensagem para mim a cada dois, três, quatro dias. Só uma mensagem e descarregava a bateria do celular”, disse.
Ele relatou que a esposa e os filhos – dois meninos e uma menina – precisaram mudar de casa três vezes em razão dos bombardeios no enclave palestino.
Aos 9 anos de idade, Lin, filha de Mohammed, disse que não quer se lembrar dos momentos vividos em Gaza com a mãe e os irmãos. Ao ser perguntada qual foi o pior momento, ela respondeu: “Ver pessoas mortas”.
A garota demonstrou alívio em deixar a região e voltar para casa. “Sinto que estou em uma cidade maravilhosa. Só quero ficar no Brasil”, afirmou.
A esposa de Mohammed contou que não há mais como viver em Gaza, que a região está cada vez mais perigosa.
Mohammed disse que quatro irmãos ainda estão no enclave e lamenta que não tenham como deixar o local. “Eles não têm opção, pois a Faixa de Gaza está fechada”.
Quem também estava no voo era a jovem Shaed Albanna, de 18 anos, que durante as últimas semanas mostrou nas redes sociais e em vídeos o que os brasileiros estavam enfrentando no território. Ao lado da irmã, ela desceu do avião abraçada à Bandeira brasileira.
“Não consigo acreditar que estou aqui. Viva, feliz, emocionada de verdade. Não estamos acreditando que chegamos. Finalmente estamos seguros. É muito bom a gente se sentir seguro. Faz muito tempo que não me sentia assim”.
A jovem, que morava em São Paulo, foi para a Palestina com a mãe, que estava com câncer avançado e desejava ficar próxima de parentes. Ela presenciou os primeiros bombardeios em Gaza quando saía de casa, pela manhã, para ir à faculdade.
Shaed Albanna pediu apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para resgatar parentes que ainda estão no meio do conflito.
Os repatriados ficarão hospedados, por dois dias, em um alojamento da Força Aérea Brasileira (FAB) na Base Aérea de Brasília. Nesse período, vão receber atendimento médico, psicológico e vacinação, além de regularizar a situação no país para ter acesso a políticas públicas e emprego.
Depois, parte do grupo irá para outras cidades: 24 para São Paulo (sendo 12 para casas de parentes e 12 em abrigos para refugiados no interior do estado), um para Novo Hamburgo (RS), um para Cuiabá e dois para Florianópolis. Quatro continuarão em Brasília. Os deslocamentos serão feitos em aviões da FAB.

Brasília – Brasileiros resgatados da Faixa de Gaza desembarcam na Base Aérea de Brasília – Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O voo foi o décimo da Operação Voltando em Paz, do governo federal, que resgatou brasileiros que estavam na área de conflito. Dos 32 repatriados, 22 são brasileiros, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos parentes de brasileiros.
Desde o início do conflito no Oriente Médio, 1.477 passageiros – 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana – e 53 animais domésticos foram resgatados.
Brasil e mundo
Cutitiba é eleita a cidade mais inteligente do mundo
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3 semanas atráson
11/11/23Por
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Curitiba foi eleita nesta quarta-feira (8/11), em Barcelona, na Espanha, a Cidade Mais Inteligente do Mundo de 2023. O prefeito Rafael Greca recebeu o principal prêmio do World Smart City Awards, na categoria “Cidades”, pelas políticas públicas, ações e programas de planejamento urbano inteligentes da Prefeitura de Curitiba voltados ao crescimento socioeconômico e à sustentabilidade ambiental.
O World Smart City Awards, concedido pela Fira Barcelona, é considerado a principal premiação de cidades inteligentes do mundo. Esta foi a quinta vez que a capital paranaense ficou entre as seis cidades mais inteligentes do mundo, finalistas do prêmio.
A categoria “Cidades” do World Smart City Awards 2023 ainda teve como finalistas, além de Curitiba: Barranquilla (Colômbia), Izmir (Turquia), Makati (Filipinas), Cascais (Portugal) e Sunderland (Inglaterra).
Greca está em Barcelona acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone; do presidente da Câmara Municipal de Curitiba, Marcelo Fachinello; do diretor do iCities, Beto Marcelino; do presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Dario Paixão; do secretário municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, Alexandre Jarschel de Oliveira; e do presidente do Instituto Municipal de Administração Pública (Imap), Alexandre Matschinske.
Pioneirismo no DNA
Cidade da primeira universidade do Brasil, da primeira rua exclusiva para pedestres e referência em transporte público, planejamento urbano e preservação ambiental, Curitiba vem recuperando nos últimos sete anos seu DNA de inovação, graças a iniciativas de cidade inteligente desenvolvidas pela gestão do prefeito Rafael Greca. Assim, tornou-se a cidade da Pirâmide Solar, das Fazendas Urbanas, do Bairro Novo da Caximba, do plantio de mais de 400 mil árvores, dos 48 parques e do acesso à alimentação saudável.
Também é referência nacional nos últimos anos como Cidade Educadora, com o incentivo à cultura maker através do Fab Lab Cajuru e dos Faróis do Saber Inovação; da Saúde 4.0, com o aplicativo Saúde Já e a Central Saúde Já; da Muralha Digital e da aposta na eletromobilidade com os novos Inter 2 e BRT Leste-Oeste.
Além disso, com o Vale do Pinhão, a Prefeitura de Curitiba e o ecossistema de inovação da capital atuam para promover o desenvolvimento socioeconômico de empresas e pessoas, com incentivos fiscais como o Tecnoparque; consultorias; desburocratização (uma nova empresa na cidade hoje é aberta no tempo recorde de 2 horas, em média); parcerias público-privadas para modernização da iluminação pública; oferta programas de capacitação e geração de empregos e desenvolvimento do empreendedorismo, como Escola de Inovação de Curitiba, Bom Negócio, Curitiba Empreendedora, Empreendedora Curitiba, Liceus de Ofícios Criativos, 1º Empregotech e Empregotech 40+.
Eletromobilidade
Entre as ações sustentáveis, a cidade que criou os ônibus BRT (Bus Rapid Transit, os biarticulados e suas estações-tubo) nos anos 1990, hoje avança para a eletromobilidade, com os testes dos ônibus elétricos que vão operar a partir de 2024, e já tem veículos elétricos nas frotas da Guarda Municipal e táxis, além das bicicletas compartilhadas (mecânicas e elétricas).
Segurança Alimentar
No acesso à alimentação saudável, Curitiba é destaque no compromisso com a segurança alimentar em 35 unidades de Armazéns da Família; 11 Sacolões da Família; cinco Restaurantes Populares; a Fazenda Urbana, do Cajuru e a futura unidade da CIC, que já conta com uma agrofloresta; 150 hortas urbanas; cinco unidades do programa Mesa Solidária e o Banco de Alimentos.
Meio Ambiente
Na sustentabilidade ambiental, Curitiba está investindo na redução das emissões de carbono para enfrentar as mudanças climáticas: a cidade inaugurou este ano a Pirâmide Solar de Curitiba, a primeira usina fotovoltaica instalada sobre um aterro desativado da América Latina.
Também conta com o programa Curitiba Mais Energia, com a instalação dos painéis fotovoltaicos em diversos pontos da cidade, e a miniusina hidrelétrica CGH Nicolau Kluppel, no Parque Barigui.
Os programas 100 mil árvores e Amigo dos Rios contribuem para tornar a capital uma cidade neutra em emissões até 2050. Já a Família Folhas é um dos projetos de Educação Ambiental para a população, que também conta com ações pioneiras de coleta consciente, Lixo que Não é Lixo e Ecocidadão e 103 pontos do Câmbio Verde.
Conectada
Curitiba é a cidade com maior uso do 5G no país e uma das primeiras capitais do país a receber, em 2022, o sinal da nova tecnologia de transmissão de dados via internet. Promovendo a inclusão digital dos curitibanos, o Wi-fi Curitiba oferece internet pública gratuita em 310 pontos da cidade, além de contar com aplicativos que levam serviços e informações do município para a palma da mão dos curitibanos, como Saúde Já, Curitiba App, 156 e Nota Curitibana.
Conheça os concorrentes
Barranquilla (Colômbia)
Ao integrar com sucesso a ação climática no seu planejamento urbano, Barranquilla está no caminho para se tornar a primeira “BiodiverCity” da América Latina, apostando em investimentos baseados em infraestruturas verdes e soluções sustentáveis destinadas a melhorar a qualidade de vida dos seus residentes.
Cascais (Portugal)
O Viver Cascais é um programa de fidelização de cidadãos que oferece acesso vantajoso a uma variedade de serviços e atividades (como mobilidade, saúde e cultura) através de um cartão único. O seu objetivo é melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de todos os que vivem, estudam ou trabalham em Cascais.
Curitiba (Brasil)
Curitiba está enfrentando desafios urbanos com uma abordagem sustentável ao planejamento urbano inteligente, ao crescimento socioeconômico e à sustentabilidade ambiental. Ela está preparada para o futuro ao mesmo tempo em que cuida do seu presente, construindo uma cidade inteligente e sustentável que melhora a qualidade de vida dos cidadãos.
Izmir (Turquia)
O sistema inteligente de alarme de incêndio é um sistema que transmite informações em tempo real com baixa margem de erro para detecção e resposta rápida de incêndios. Em caso de possível incêndio, permite que as equipes recebam notificações rapidamente e realizem análises detalhadas de imagens.
Makati (Filipinas)
A cidade de Makati está demonstrando o uso de dispositivos e soluções IoT (internet das coisas) não apenas como uma ferramenta na criação de políticas baseadas em dados, mas também na criação de transformação comportamental entre os seus cidadãos. Eles estão sendo capacitados a serem administradores responsáveis dos recursos da cidade, levando a resultados sustentáveis e replicáveis.
Sunderland (Reino Unido)
Sunderland e a Boldyn Networks estão criando a cidade mais inteligente do Reino Unido, sem deixar ninguém nem lugar nenhum para trás. As tecnologias avançadas sem fios estão facilitando a transformação digital para todos. Uma plataforma de dados de cidades inteligentes está aproveitando dados, criando novos insights e gerenciamento em tempo real em toda a cidade.
Retrospecto premiado
Desde 2018, Curitiba figura entre as cidades de destaque no World Smart City Awards, premiação que inspira a criação do Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards. Confira o retrospecto nesta importante premiação internacional de cidades inteligentes:
2022
Curitiba foi finalista na categoria City Award, com a proposta Segurança Alimentar e Nutricional – Agricultura Urbana e Desenvolvimento Social, que inclui iniciativas como a Fazenda Urbana, suas 145 hortas urbanas, Jardins de Mel, Mesa Solidária e Banco de Alimentos. O prefeito Rafael Greca foi eleito uma das quatro personalidades no mundo que têm contribuído de forma significativa para o avanço de projetos de cidades inteligentes nos últimos 10 anos.
2021
O Plano de Retomada Econômica de Curitiba foi escolhido como um dos seis projetos mais inovadores no World Smart City Awards 2021 sobre iniciativas relacionadas à covid-19, por contribuir para o sucesso da transformação, adaptação ou resposta da cidade à pandemia.
2019
A capital foi finalista do World Smart City Awards 2019 com o Vale do Pinhão, na categoria City Award, o movimento da Prefeitura e do ecossistema de inovação para levar o desenvolvimento sustentável para toda a cidade.
2018
Curitiba foi finalista na categoria Ambiente Urbano, com o projeto de Agricultura Urbana Horta do Chef, que incentiva agricultores urbanos a venderem parte dos alimentos que cultivam a restaurantes da cidade.

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Paulo Kelbert
01/05/20 at 10:34
Que artigo brilhante e lição de vida associada. Morin é um pensador moderno e futurista. Lida de modo otimista com a tragédia com lucidez genial. É para ser lido e relido, cada palavra tem peso de experiência vital e dedicação profunda a causa humana. Rompe com idealizações e retrata a realidade como promissora a despeito dos pessimistas. Os corajosos tem lugar no pensamento de Morin, afinal, sua insistência em sobreviver ao trauma do parto, tornou sua vida um desafio diário. Ele triunfou ao primeiro dia de sua vida. Os decorrentes, já tinha energia para enfrentar.