Última atualização às 11h54 |
A prefeita Paula fez uma live há pouco para anunciar uma avaliação da efetividade do decreto pelo qual reabriu grande parte do comércio da cidade, tornando mais rigorosas as medidas de proteção. O decreto completa uma semana.
Ela disse que manterá o decreto em vigor, mas acrescentando um artigo que obrigará os passageiros de ônibus a usar obrigatoriamente máscara. Locais que vendem bebidas deverão fechar às 21h, inclusive supermercados e restaurantes que as vendem.
O que mais ela disse:
Pelotas tem, segundo pesquisa da UFPel, de 100 a 520 casos contaminados.
Pelotas sempre está na média ou acima do estado, na taxa de isolamento social.
O quadro do isolamento mostra que pessoas não saíram à rua, apesar do decreto.
Vi claramente que de quarta para quinta da semana passada aumentou o número de pessoas com máscara na rua. E continua assim.
Das 9 cidades pesquisadas pela UFPel, Pelotas, em 20 de abril, estava em segundo lugar em isolamento. No dia 21, primeiro lugar. Dia 22, em terceiro lugar. Dia 23, em terceiro. Dia 24, em terceiro. Dia 25, em terceiro. Dia 26, em segundo lugar. O que significa que Pelotas sempre esteve entre as cidades que mais vêm cumprindo o isolamento.
Agradeço aos empresários e comerciantes. E peço que não haja relaxamento. Podemos avançar se houver responsabilidade.
Mesmo assim, a receita ainda é “Fica em Casa”.
Pesquisa mostrou que em Pelotas pessoas que saíam de casa estavam em 18,4%. Na segunda pesquisa, pós-decreto, passou para 26%, normal.
Nós avaliamos que manter tudo fechado produziria um estressamento que poderia levar a uma perda de controle. Daí termos flexibilizado, ao mesmo tempo em que tornamos mais rigorosas as medidas de segurança.
A maioria dos empresários vem respeitando o decreto, cumprindo as medidas de proteção.
Temos hoje 58 leitos de enfermaria e 31 leitos de UTI.
Temos quatro pacientes internados. Nossa situação ainda é confortável.
Recomendo cuidados de higiene etc., para manter a curva baixa.
Até 30 dias deveremos ter mais leitos e insumos, com o objetivo de chegar a 214 leitos de enfermaria e 98 leitos de UTI. Se o MS mandar 20 respiradores, serão 98, senão serão 78 leitos de UTI.
Vou alugar 30 leitos de UTI em hospitais privados, inclusive em Rio Grande.
A situação não é tranquila para ninguém.
Cultos podem reunir no máximo 30 pessoas, com distanciamento entre elas.
Academias e escolas de educação infantil, por ora, não poderão funcionar.
Nós esperaremos o decreto do governador para reavaliar como proceder com academias, escolas de educação infantil e outros setores.
Eu me preocupo, mas busco o equilíbrio seguro, e me sinto reassegurada, até aqui, pela pesquisa da UFPel.
Compramos mais de dois mil testes rápidos, estamos esperando. São poucos testes para a necessidade. Respeitaremos protocolos oficiais para definir como serão aplicados. Tentaremos comprar mais 3 mil testes. O mercado mundial restringiu as exportações.
Vamos intensificar o rigor na fiscalização de filas na Caixa e nas lotéricas.
Vacinamos até aqui cerca de 80 mil pessoas contra a gripe, seguindo o protocolo, começando pelos idosos e profissionais de saúde.
Pessoas com sintomas de gripe devem procurar postos de saúde (UBS) de manhã.
Contratamos mais de 200 pessoas para atender no Centro Covid, e precisaremos contratar mais para o Hospital de Campanha. O custo tem sido grande, inclusive com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
Temos buscado fornecedores que vendam com preço justo, é um processo demorado.
A gente acredita que o MS credenciará os novos leitos que estamos abrindo e fará pagamentos justos.
A gente não sabe quanto tempo vai levar a pandemia.
Mas quanto mais pessoas entenderem o momento, quanto mais se cuidarem, mais rápido passaremos pela situação.
Vamos, juntos, vencer o coronavírus.