A rede hospitalar do Rio Grande do Sul foi ampliada com a habilitação, pelo Ministério da Saúde, de mais 270 leitos de unidades de tratamento intensivo (UTIs), adulto e pediátrico, para atendimento de pacientes da Covid-19.
Os leitos, que já estão prontos, foram habilitados por meio do repasse de R$ 34,8 milhões, e passarão a receber pacientes em instituições hospitalares de 24 municípios. Pelotas ficou de fora porque tem poucos pacientes internados e, no momento, leitos sobrando.
Confira os hospitais e municípios contemplados:
• Alegrete: 7 novos leitos no Hospital Santa Casa de Alegrete;
• Bagé: 14 leitos na Santa Casa de Bagé;
• Cachoeira do Sul: 8 leitos no Hospital de Caridade e Beneficência;
• Canoas: 10 leitos no Hospital Universitário;
• Caxias do Sul: 10 leitos no Hospital Geral;
• Cruz Alta: 10 leitos no Hospital São Vicente de Paulo;
• Dom Pedrito: 10 leitos no Hospital São Luiz;
• Erechim: 5 leitos no Hospital Santa Terezinha;
• Estrela: 10 leitos no Hospital de Estrela;
• Faxinal do Soturno: 10 leitos no Hospital de Caridade São Roque;
• Garibaldi: 10 leitos no Hospital Beneficente São Pedro;
• Lajeado: 10 leitos no Hospital Bruno Born;
• Passo Fundo: 23 leitos, sendo 13 no Hospital de Clínicas e 10 no São Vicente de Paulo;
• Porto Alegre: 48 novos leitos, sendo 20 no Hospital de Clínicas, 10 no Hospital Conceição e 18 no Hospital Cristo Redentor;
• Rio Grande: 10 leitos na Santa Casa de Rio Grande;
• Santa Cruz do Sul: 10 leitos no Hospital Santa Cruz;
• Santa Maria: 10 leitos no Hospital Universitário de Santa Maria;
• Santa Rosa: 15 leitos no Hospital Vida e Saúde;
• Santo Ângelo: 9 leitos no Hospital Santo Ângelo;
• Sapiranga: 5 leitos no Hospital Sapiranga;
• Tenente Portela: 5 leitos no Hospital Santo Antônio;
• Torres: 5 leitos no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes;
Está longe, mas, como as especulações eleitorais começaram, não é descabido considerar que o deputado federal Daniel Trzeciak, do PSDB, possa não concorrer a prefeito de Pelotas em 2014.
Pelos seguintes motivos:
1. Os eleitores não gostam de políticos que abandonam mandatos no meio. Além disso, a região perderia seu único representante no parlamento, logo ele, responsável por trazer grande quantidade de verbas de emendas para hospitais, obras etc.
2. O salário de deputado é de R$ 41,6 mil. O de prefeito, R$ 15 mil.
3.Prefeitura está com déficit grave nas contas públicas. Somados o déficit de 2023 e o previsto em lei para 2024, dá um acumulado de R$ 400 milhões, um quinto do orçamento públicoanual da cidade, de R$ 2 bilhões.
4. O clima de Brasília, seco, segundo orientações de saúde, é mais favorável à filha do deputado, de um ano de idade, do que o úmido clima pelotense.
Prefeita insiste e vai recorrer contra decisão judicial que suspende projeto de lei que autoriza Associação Rural a construir empreendimento imobiliário
A pedido da prefeita Paula Mascarenhas, a Procuradoria do Município vai recorrer judicialmente para manter em curso na Câmara um projeto de lei do Executivo que autoriza a Associação Rural de Pelotas a construir um empreendimento imobiliário sobre um terreno de 25 hectares (igual ao tamanho de 25 campos de futebol profissional).
A Procuradoria vai alegar que, pela Lei 948, de 1959, o terreno está doado pelo Município à entidade. É verdade. Porém, com base na mesma lei citada, o juiz Bento Barros suspendeu nesta semana o trâmite do projeto de lei. Ele se assenta no seguinte argumento presente na mesma Lei 948:
“A legislação mencionada estabelecia que a sociedade beneficiária (Associação Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.
Estima-se que o terreno valha ao redor de R$ 100 milhões. A prefeita quer abrir mão do terreno em favor da Rural, em vez de vendê-lo. Na prática, por alguma razão incompreensível, quer dar o terreno.
Um negócio assim, se consumado, seria típico do Brasil, possível graças à mão caridosa e amiga do Estado. Pior é que o projeto de lei do Executivo autorizando a transação já tinha passado numa comissão da Câmara. Vereadores, que no papel são fiscais do interesse público, estão apoiando.
Ainda falta muito para o Brasil ser uns Estados Unidos, onde o empreendedorismo é tão admirado pelos nossos liberais. Se é que seria possível uma empreitada semelhante.