A Vigilância Epidemiológica do Município confirmou 11 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (12), contabilizando agora 158 pessoas infectadas pelo coronavírus em Pelotas. Os novos registros são:
– Homem 29 anos (assintomático, isolado);
– Homem 30 anos (assintomático, isolado);
– Homem 32 anos (com sintomas, isolado);
– Homem 36 anos (com sintomas, isolado);
– Homem 40 anos (com sintomas, isolado);
– Homem 56 anos (com sintomas, isolado);
– Mulher 28 anos (assintomática, isolada);
– Mulher 30 anos (assintomática, isolada);
– Mulher 31 anos (com sintomas, isolada);
– Mulher 38 anos (com sintomas, isolada);
– Mulher 47 anos (com sintomas, isolada);
Do total de contaminados pelo vírus, 55 estão em isolamento domiciliar e 99 são considerados recuperados.
A SMS aguarda o resultado de 14 exames que estão em análise no Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen/RS).
Internados
Nesta sexta-feira, o município registra cinco pacientes internados nas unidades de referência para tratamento de casos Covid-19, sendo um dos casos de um morador de outra cidade. São eles:
– Mulher 51 anos, positivo para Covid-19 (UTI Covid do HE-UFPel);
– Homem 46 anos, positivo para Covid-19 (UTI Covid do HE-UFPel);
– Mulher 79 anos, positivo para Covid-19 (enfermaria Covid do HE-UFPel – moradora de Piratini);
– Homem 45 anos, suspeito para Covid-19 (enfermaria Covid do HE-UFPel);
– Menina, 11 anos, suspeita para Covid-19 (enfermaria Centro Covid);
O homem de 39 anos, morador de Pelotas, que foi positivado para o coronavírus no início desta semana, e se recuperava em casa, continua internado em uma unidade de saúde em Porto Alegre. Ele foi transferido para a Capital por escolha própria, em função de possuir plano de saúde. Também na Capital segue hospitalizado o idoso de 70 anos, residente de Pelotas.
Está longe, mas, como as especulações eleitorais começaram, não é descabido considerar que o deputado federal Daniel Trzeciak, do PSDB, possa não concorrer a prefeito de Pelotas em 2014.
Pelos seguintes motivos:
1. Os eleitores não gostam de políticos que abandonam mandatos no meio. Além disso, a região perderia seu único representante no parlamento, logo ele, responsável por trazer grande quantidade de verbas de emendas para hospitais, obras etc.
2. O salário de deputado é de R$ 41,6 mil. O de prefeito, R$ 15 mil.
3.Prefeitura está com déficit grave nas contas públicas. Somados o déficit de 2023 e o previsto em lei para 2024, dá um acumulado de R$ 400 milhões, um quinto do orçamento públicoanual da cidade, de R$ 2 bilhões.
4. O clima de Brasília, seco, segundo orientações de saúde, é mais favorável à filha do deputado, de um ano de idade, do que o úmido clima pelotense.
Prefeita insiste e vai recorrer contra decisão judicial que suspende projeto de lei que autoriza Associação Rural a construir empreendimento imobiliário
A pedido da prefeita Paula Mascarenhas, a Procuradoria do Município vai recorrer judicialmente para manter em curso na Câmara um projeto de lei do Executivo que autoriza a Associação Rural de Pelotas a construir um empreendimento imobiliário sobre um terreno de 25 hectares (igual ao tamanho de 25 campos de futebol profissional).
A Procuradoria vai alegar que, pela Lei 948, de 1959, o terreno está doado pelo Município à entidade. É verdade. Porém, com base na mesma lei citada, o juiz Bento Barros suspendeu nesta semana o trâmite do projeto de lei. Ele se assenta no seguinte argumento presente na mesma Lei 948:
“A legislação mencionada estabelecia que a sociedade beneficiária (Associação Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.
Estima-se que o terreno valha ao redor de R$ 100 milhões. A prefeita quer abrir mão do terreno em favor da Rural, em vez de vendê-lo. Na prática, por alguma razão incompreensível, quer dar o terreno.
Um negócio assim, se consumado, seria típico do Brasil, possível graças à mão caridosa e amiga do Estado. Pior é que o projeto de lei do Executivo autorizando a transação já tinha passado numa comissão da Câmara. Vereadores, que no papel são fiscais do interesse público, estão apoiando.
Ainda falta muito para o Brasil ser uns Estados Unidos, onde o empreendedorismo é tão admirado pelos nossos liberais. Se é que seria possível uma empreitada semelhante.