Connect with us

Pelotas e RS

Número de infectados gaúchos mais que dobrou

Publicado

on

A quinta rodada da pesquisa da UFPel sobre a incidência da covid em solo gaúcho registra:

4,5 mil gaúchos foram testados, 21 deram positivo.

O RS tem população estimada de 11, 3 milhões de pessoas.

Os novos dados estimam que haja um infectado a cada 214 gaúchos – na testagem anterior, havia um caso positivo a cada 562 pessoas; na terceira, um a cada 454 pessoas; na segunda, um a cada 769 e na rodada inicial, um a cada 2 mil.

Para cada 1 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul, estima-se que existam 4.667 infectados reais e 2.219 notificações. Para cada caso notificado, portanto, existem cerca de dois casos não notificados.

A letalidade baseada no total de casos é de 1,1%, com uma relação de 559 mortes para cada 53.094 casos. Isso porque a pesquisa considera que haja dois casos para cada notificação – ou seja, o Rio Grande do Sul não teria cerca de 27 mil casos confirmados, mas sim, mais de 53 mil.

A pesquisa diz ainda que 0,47% da população possui anticorpos contra o vírus.

Abaixo, material divulgado pela UFPel:

Resultados mais recentes da pesquisa Epicovid19-RS apontam aumento da proporção de pessoas com anticorpos para o coronavírus no estado, passando de 0,18% para 0,47% no período de um mês entre as coletas realizadas nas últimas semanas de maio de junho.

Os dados da quinta etapa estimam que mais de 53 mil pessoas (de 32.891 a 81.059, pela margem de erro da pesquisa) têm ou já tiveram o vírus na população gaúcha, o que corresponde a um caso real de pessoa infectada pela Covid-19 para cada 214 habitantes.

A análise da evolução do coronavírus no Rio Grande do Sul revela que o número de pessoas que já foram infectadas é hoje, em média, cerca de dez vezes maior em comparação com o encontrado no primeiro levantamento da pesquisa, conduzido entre 11 e 13 de abril.

Já a relação entre número de casos estimados pelo estudo e o de casos notificados, que era de oito vezes, caiu para duas vezes entre a primeira e a quinta etapas.

As equipes de entrevistadores realizaram, neste último fim de semana, 4,5 mil entrevistas e testes em nove cidades. Desse total, 21 apresentaram resultado positivo. Quatro foram em Caxias do Sul. Passo Fundo, Ijuí, Uruguaiana e Santa Cruz do Sul tiverem três testes positivos, em cada cidade; Porto Alegre e Canoas, dois testes positivos cada, e Pelotas, um teste positivo.

A letalidade baseada no total de casos é de 1,1%, com uma relação de 559 mortes para cada 53.094 casos, e de 2,2%, se considerados apenas os casos notificados, com 559 mortes para 25.243.

O estudo levanta, também, os sintomas mais frequentes da Covid-19. Entre os sintomas relatados pelas pessoas que contraíram o vírus, tosse (45%), dor de garganta (35%), e alteração do olfato e paladar (30%) foram os mais comuns, seguidos de dificuldade para respirar (25%), febre (20%) e diarreia (10%).

Em relação ao isolamento social, o estudo mostra que cerca de um terço da população sai de casa diariamente, com acréscimo de 1,2 ponto percentual em relação à fase anterior da pesquisa. Já o percentual de pessoas que nunca saem de casa diminuiu 1,8 ponto percentual em relação à fase anterior, variando de 14,5 para 12,7%.

O cronograma da pesquisa prevê mais três etapas: a sexta deve acontecer de 25 a 27 de julho; a sétima, de 22 a 24 de agosto, e a oitava, de 26 a 28 de setembro.

O EPICOVID19 é coordenado pela Universidade Federal de Pelotas e pelo Governo do Estado Rio Grande do Sul. O objetivo do estudo é estimar o percentual de gaúchos infectados pela Covid-19; avaliar a velocidade de expansão da infecção; fornecer indicadores precisos para cálculos da letalidade e determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas. O estudo conta com financiamento do Instituto Serrapilheira, Unimed Porto Alegre e Instituto Cultural Floresta.

Consulte a pesquisa AQUI.

Clique para comentar

Eleições 2024

Motivos que podem fazer Daniel Trzeciak não concorrer a prefeito

Publicado

on

Está longe, mas, como as especulações eleitorais começaram, não é descabido considerar que o deputado federal Daniel Trzeciak, do PSDB, possa não concorrer a prefeito de Pelotas em 2014.

Pelos seguintes motivos:

1. Os eleitores não gostam de políticos que abandonam mandatos no meio. Além disso, a região perderia seu único representante no parlamento, logo ele, responsável por trazer grande quantidade de verbas de emendas para hospitais, obras etc.

2. O salário de deputado é de R$ 41,6 mil. O de prefeito, R$ 15 mil.

3. Prefeitura está com déficit grave nas contas públicas. Somados o déficit de 2023 e o previsto em lei para 2024, dá um acumulado de R$ 400 milhões, um quinto do orçamento público anual da cidade, de R$ 2 bilhões.

4. O clima de Brasília, seco, segundo orientações de saúde, é mais favorável à filha do deputado, de um ano de idade, do que o úmido clima pelotense.

Continue Reading

Pelotas e RS

Prefeita insiste e vai recorrer contra decisão judicial que suspende projeto de lei que autoriza Associação Rural a construir empreendimento imobiliário

Publicado

on

A pedido da prefeita Paula Mascarenhas, a Procuradoria do Município vai recorrer judicialmente para manter em curso na Câmara um projeto de lei do Executivo que autoriza a Associação Rural de Pelotas a construir um empreendimento imobiliário sobre um terreno de 25 hectares (igual ao tamanho de 25 campos de futebol profissional).

A Procuradoria vai alegar que, pela Lei 948, de 1959, o terreno está doado pelo Município à entidade. É verdade. Porém, com base na mesma lei citada, o juiz Bento Barros suspendeu nesta semana o trâmite do projeto de lei. Ele se assenta no seguinte argumento presente na mesma Lei 948:

Decisão surpreendente a da prefeita!

Continue Reading

Em alta