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Opinião

Covid: Nota oficial da Aliança Pelotas faz críticas fortes à prefeitura

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O SETOR PRODUTIVO TAMBÉM PRECISA SER OUVIDO SOBRE A GESTÃO DA CRISE DA COVID-19

A Aliança Pelotas, organização formada por representantes de todos os segmentos da iniciativa privada do município, vem, por meio desta carta, tornar pública e justificar sua decisão de se afastar, nesse momento, do Comitê Municipal de Crise da COVID-19, mesmo entendendo ser fundamental a participação dos setores produtivos na discussão dos melhores caminhos a seguir para o bem comum e para a preservação de vidas  diante da pandemia.

Desde o início, a compreensão da participação da Aliança Pelotas foi a de reforçar a necessidade de atuação com dados técnicos para a construção de um diálogo intersetorial sobre as estratégias e gestão eficazes de combate à pandemia na cidade.

Porém, foram mais de 90 dias de trabalho em busca de espaço e paridade de pautas. Foram, também, inúmeros os documentos e protocolos encaminhados aos membros do Comitê solicitando informações que, infelizmente, não obtiveram o devido retorno. Isto sem contar as diversas sugestões propostas e alternativas apresentadas, as quais, simplesmente, foram negligenciadas e muitas vezes ignoradas, dando-se vez e voz somente uma vertente de pensamentos de restritos membros, cujas condutas e alinhamentos políticos e ideológicos são, em nosso entendimento, nefastos para o correto enfrentamento diante da pandemia, além de negativos para a economia, liberdades individuais, geração de emprego e renda em uma sociedade.

Cabe-nos destacar que a relação com o Poder Executivo Municipal sempre foi de sustentação às tomadas de decisões. Desde o dia 19 de março do corrente ano, onde se estabeleceu o primeiro decreto de restrições, o qual tinha o intuito de arregimentar o sistema de saúde com a infraestrutura adequada, compramos a ideia devotamente que as referidas ações de gestão haviam sido realizadas e que a cidade estaria preparada para os próximos meses, quando aumenta a procura pelos atendimentos de saúde em função das condições climáticas.

No entanto, fomos surpreendidos na última sexta-feira, transcorridos 108 dias do primeiro decreto, com a publicação de um edital para a seleção de profissionais de saúde. Também nos espantou a falta de interesse em não buscar a imediata homologação, junto ao governo estadual, dos dez leitos de Covid-19 que estão prontos em Pelotas. Esta medida evitaria a atribuição de classificação da cidade como alto risco para a contaminação da doença, uma vez que achataria o índice de ocupação real das unidades. Para quantificar, esclarecemos que Pelotas tem 31 leitos de UTI Covid e cinco pessoas internadas, representando uma ocupação de menos de 20%. Todavia, os cálculos para a atribuição da bandeira foram baseados na existência de apenas 21 leitos. 

Assim, a dicotomia entre a indolência do setor público e a celeridade demandada pela iniciativa privada são, também, causas importantes deste afastamento, selado ainda, pela decisão unilateral de não interposição dos recurso junto ao Governo do Estado do RS para a revisão da troca de bandeiras, o que, infelizmente levará a nossa comunidade a mais uma ruptura de atividades econômicas com perdas expressivas de produção e empregos.

O setor privado local não pode ser conivente com nova postergação para supostamente serem melhorados os recursos de atendimento voltados para saúde, eis que já tivemos prazo suficiente para tanto. Imperioso, também, lembrar que a iniciativa privada é, atualmente, a camada que mais vem investindo em medidas preventivas e no cumprimento rigoroso das normas sanitárias determinadas pela Organização Mundial de Saúde.

Convocamos, assim, a população a unir-se a esta ideia de liberdade e efetivas medidas protetivas diante da pandemia, propondo a abertura do diálogo para a flexibilização de medidas que sejam deveras nocivas somente às atividades produtivas, sem, no entanto, trazer maior efetividade ao distanciamento social. Defendemos o debate democrático e focado em encontrar melhores soluções racionais para o enfrentamento da crise, conciliando todos os elementos essenciais para a vida da população.

9 Comments

9 Comments

  1. TULIO CESAR

    07/07/20 at 23:20

    DESPERTEM ,FECHAR COMÉRCIO É MAIS GRAVE,, COMÉRCIO PRECISA ABRIR,OU MUITOS ESTARAM A MERCE DO DESESPERO.
    ENTÃO SERA TARDE DEMAIS.

  2. TULIO CESAR

    07/07/20 at 23:15

    LIBERAR O COMERCIO É EVITAR MORTES PELA FOME.PELO DESEMPREGO, POR DEPRESSÃO, POR OUTRAS DOENÇAS

  3. TULIO CESAR

    07/07/20 at 23:13

    MUITAS EMPRESAS JA FECHARAM E COM ELA MUITOS DESEMPREGADOS QUE PODERAM VIRAR DELINQUENTES POR FALTA DE EMPREGO.

    TEM QUE ABRIR COMERCIO

  4. TULIO CESAR

    07/07/20 at 23:11

    SE OS PELOTENSES NÃO SE MOBILIZAREM MILHARES ESTARAM DESEMPREGADOS E MUITOS MORRERAM DE FOME,COMERCIO TEM QUE ABRIR.

  5. TULIO CESAR

    07/07/20 at 23:09

    EXISTEM MUITAS DOENÇAS QUE MATAM AOS MILHÕES, MAS O POVO NÃO ENXERGA, OQUE TEM É UM TRUQUE POLITICO NESSE FALSO COVID PARA GANHAR DINHEIRO.

  6. Rose Soares

    07/07/20 at 21:17

    É lamentável o que está ocorrendo no Brasil.Tudo por uma ideologia nefasta.STF quebra o pacto federativo em conluio com governadores e prefeitos,além de querem implantar o Comunismo de fato,querem vender o Brasil para China.O povo quer voltar a ter vida normal.Convivemos diariamente com milhões de vírus e bactérias,porque agora só existe o Covid🤔A quantidade de dinheiro que o governo federal distribuiu e os governadores e prefeitos fizeram a festa.Agora pergunto o que a Prefeita fez com o dinheiro? Hospital de campanha com camas de madeira,alugou prédio sem necessidade porque só o ginásio do Pelotense era o suficiente.Se a população não começar a acordar vamos virar uma Venezuela,lamento que estão botando pânico e medo na população.Como é fácil tutelar um povo.Estamos vivendo realmente uma ditadura.Eu apoio a volta dos comércios, industria tudo.Tem que se posicionarem,porque eles vão levar até o fim do ano essa palhaçada.Denunciar e a PF vem investigar.Deus no comando.Renova Pelotas nas próximas eleições.

    • TULIO

      07/07/20 at 23:04

      tem que liberaO COMERCIO,MUITAS PESSOAS MORRENDO DE FOME

    • TULIO

      07/07/20 at 23:07

      É UM ATO EXTREMISTA OQUE ESTÃO FAZENDO,FECHANDO COMERCIO, ASSIM ESTÃO MATANDO AS PESSOAS DE FOME E DEPRESSAO, E O POVO NÃO ENCHERGA

  7. Gilson

    06/07/20 at 23:21

    Precisamos nos mobilizar e tomar providências que não nos prejudiquem ainda mais, como empresário não quero ver minha empresa que gerava 16 empregos diretos fechar, são quase 20 anos de trabalho duro, não vou desistir sem lutar

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Brasil e mundo

Felicidade de “segunda”, não dá mais

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Concordo com Alexandre de Moraes: antes das redes sociais, nós éramos felizes e não sabíamos. Mas éramos felizes no sentido de que uma pessoa ignorante podia ser. Hoje a farsa não convence tão fácil. As vozes se tornaram muito mais plurais, o que é positivo para a sociedade.

A tecnologia levou a percepção de felicidade a um patamar mais elevado. Aumentou a exigência. Ninguém mais se contenta com meias verdades.

Voltar no tempo é impossível, apesar dos esforços nesse sentido. O próprio Lula não entendeu isso, por isso está perdendo popularidade. Perdeu poder de persuasão. Ele e qualquer outro governante.

A própria velha imprensa perdeu poder de persuasão. Está todo mundo vendo o rei nu. Vendo e avisando a este da nudez, em voz alta. A corte toda, que inclui a velha imprensa, está nua. Ouvindo que está nua, mas se fingindo de surda.

A tecnologia muda os comportamentos. Os avanços tecnológicos provocam essas destruições criativas. Assim como foi o canhão que permitiu Napoleão, a internet e as redes sociais estão forjando um cidadão menos distraído, mais atento e engajado. Uma democracia muito mais participativa.

O mundo mudou.

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Opinião

De fato, Pelotas “mudou”

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Às vezes encontro com pessoas que estão voltando a morar em Pelotas. É comum comentarem isso: “Pelotas mudou. Havia uma vibração visível. Tinha uma intelectualidade… hoje não tem mais. O Sete de Abril, mesmo, está fechado… há 14, 13 anos… é isso mesmo?”.

Aqui vão sete coisas que parecem ter mudado a vida em Pelotas. Nem pra pior nem pra melhor. Apenas a vida mudou.

1. Condomínios fechados: as pessoas se preocupam mais com o condomínio do que com o passeio público. Com sua vida em seus espaços fechados ou, se abertos, integrados, como o Parque Una.

2. Alunos da UFPel vêm de fora por causa do Enem. Vão embora nas férias e no fim do curso. Não são daqui. Não chegam a formar um elo emocional forte com a cidade.

3. Professores da UFPel vêm de fora.

4. A cidade se espalhou.

5. A população está envelhecendo.

6. Digitalização da vida, com trabalho remoto.

7. Globalização, compras pela internet, streaming.

O mundo mudou.

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