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Pelotas e RS

Serra consegue reverter bandeira vermelha e ficar na laranja

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Taquara, Erechim, Passo Fundo e Caxias do Sul obtiveram êxito em seus recursos da bandeira vermelha e conseguiram manter a bandeira laranja n mapa da covid no estado.

O mapa alaranjou, em comparação ao que se pintara.

Já Palmeira das Missões e Pelotas foram confirmadas como bandeira vermelha e acompanham as regiões de Porto Alegre, Novo Hamburgo, Canoas e Capão da Canoa, que seguem sob esta vigência.

As medidas começam a valer a partir desta terça-feira até o dia 13 de julho.

Abaixo, informações liberadas pelo governo do estado:

A análise dos 37 recursos apresentados por municípios e associações preliminarmente classificados com bandeira vermelha levou à decisão de passar para laranja as regiões de Passo Fundo, Caxias do Sul, Erechim e Taquara na 9ª rodada do Distanciamento Controlado. As regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeira das Missões e Pelotas estão na bandeira vermelha.

O mapa definitivo, com seis regiões classificadas em vermelho (risco alto) – Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeira das Missões e Pelotas – e as outras 14 em laranja (risco médio), foi divulgado pelo governador Eduardo Leite após reunião do Gabinete de Crise nesta segunda-feira (6/7).

A vigência das novas bandeiras começa à 0h desta terça-feira (7/7) e se encerra às 23h59 da próxima segunda-feira (13/7). O mapa e os protocolos de referência podem ser consultados em https://distanciamentocontrolado.rs.gov.br.

Segundo Leite, a decisão de reconsiderar as quatro bandeiras levou em conta, principalmente, o aumento na capacidade hospitalar na comparação com o índice de contágio da população. Explicou que existe certa dose de “subjetividade” e de confiança nessas regiões, sem deixar o alerta aceso para os próximos dias.

“É claro que a decisão recai numa ponderação, que usa os dados, mas que tem alguma dose de subjetividade, que é natural e desejável que se tenha. Afinal, há argumentos para que se feche tudo (estabelecimentos) com sua dose de razão, e de outro lado, que também têm razão, há aqueles que querem que se abra o máximo possível. Nós queremos estabelecer a melhor conciliação, preservando vidas, reduzindo taxa de contágio e mantendo os casos dentro da capacidade de atendimento, punindo o menos possível a economia, a renda e os empregos dos gaúchos”, destacou Leite em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Com a atualização, 52,9% da população gaúcha (5,9 milhões de habitantes) está sob restrições mais rígidas impostas pela bandeira vermelha. Dos 155 municípios classificados com nível alto, 87 podem adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.

Isso porque se adequam à chamada “Regra 0-0” – não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento. A condição é que mantenham os registros oficiais atualizados.

Durante a transmissão, Leite voltou a afirmar que o Estado passa pelo momento mais crítico – desde domingo (5/7) está na 28ª semana epidemiológica, quando historicamente a rede de saúde gaúcha registra aumento de demanda por doenças respiratórias e outras agravadas pelo frio e pode haver sobrecarga com os casos de Covid-19.

“Está nas nossas mãos termos menos restrições às atividades econômicas e que essas restrições se dêem em tempo e proporção menores. Estamos passando, nos próximos 15 dias, pelo momento mais sensível, mais difícil, especialmente na Região Metropolitana, devido a um aumento constante e persistente dos casos de coronavírus e de internações em leitos de UTI. Por isso, pedimos que nos ajudem, cumprindo os protocolos, especialmente nessas próximas semanas”, afirmou o governador.

A coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, também participou da transmissão e, mostrando gráficos comparativos do Rio Grande do Sul com outros Estados, indicou que a estratégia do Distanciamento Controlado tem dado certo.

“Estamos bem em relação ao resto do Brasil no número de casos, na situação de atendimento hospitalar e na taxa de óbitos proporcional à população. Mas não podemos esquecer que nosso objetivo é salvar vidas. O que a gente quer é que o menor número possível de famílias sejam afetadas por um óbito, por isso a importância dos leitos de UTI e de manter o alerta e o monitoramento dos indicadores, para não perdermos o controle da situação”, reforçou Leany.


PEDIDOS DE RECONSIDERAÇÃO

Enviados por formulário on-line, os pedidos de reconsideração apresentados por municípios e associação de locais classificados em vermelho foram em parte acolhidos pelo governo do Estado. A seguir, veja um resumo com as justificativas.

RECURSOS DEFERIDOS

Municípios (5):

Cinco cidades que também enviarem recursos foram atendidas e passam a ingressar na Regra 0-0, podendo utilizar protocolos da bandeira laranja.

Duas delas estão em regiões que permaneceram na bandeira vermelha após a análise dos recursos:

• Ivoti: hospitalização é de paciente de município do Mato Grosso;
• Rodeio Bonito: caso é de motorista de caminhão de passagem pela cidade

Outras três estão em regiões que foram classificadas preliminarmente como vermelha e obtiveram redução para laranja:

• Paim Filho: erro no lançamento do endereço: paciente é de Ferraz de Vasconcelos (SP)
• Não-Me-Toque: hospitalização erroneamente como Covid-19;
• São Marcos: hospitalização antiga e estava erroneamente como Farroupilha.

Regiões (4):

Taquara: a região teve aumento de hospitalizações (de duas para seis), mas ainda permanece em um patamar baixo, o que permite que se observe o quadro ao longo desta semana para avaliar necessidade de impor restrições mais severas. Além disso, não tinha nenhum óbito e registrou um óbito. Pelos critérios associados, pularia direto da amarela para vermelha. Mas o Gabinete de Crise considerou que os dados ainda estão em níveis baixos e era pertinente manter na bandeira laranja.

Erechim: a região teve aumento na oferta de leitos, de 64 para 92 leitos UTI disponíveis (crescimento de 44%). Mas registrou aumento de internações, de 10 para 16. A análise levou em conta a estabilização do indicador de óbitos, decidindo pela manutenção na bandeira laranja. Embora se mantenha o alerta: a macrorregião Norte está sob alerta devido ao crescimento de internações.

Passo Fundo: região teve grande aumento na oferta de leitos de UTI (de 51 para 69) e também registra estabilidade no número de óbitos (de 10 foi para 12), sem uma tendência de aumento alto e constante. Por isso, o governo preferiu manter restrições menos rígidas e seguir observando os indicadores, mantendo o alerta.

Caxias do Sul: a região aumentou a disponibilidade de leitos (de 76 para 83) e, embora tenha observado aumento de internações (de 40 pessoas com Covid para 59), o que é preocupante, a grande oferta do sistema hospitalar levou à reconsideração e manter a Serra em bandeira laranja. Além disso, e inclusive tendo observado redução no número de óbitos com relação à semana anterior (havia sido 16 e passou para 12 óbitos). O alerta está mantido para que a região não tenha aumento de contágio além da oferta de leitos.

RECURSOS INDEFERIDOS

Municípios (10):

• Bagé
• Cachoeirinha
• Canguçu
• Constantina
• Esteio
• Frederico Westphalen
• Gramado dos Loureiros
• Guaíba
• Sarandi
• Tavares

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Eleições 2024

Motivos que podem fazer Daniel Trzeciak não concorrer a prefeito

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Está longe, mas, como as especulações eleitorais começaram, não é descabido considerar que o deputado federal Daniel Trzeciak, do PSDB, possa não concorrer a prefeito de Pelotas em 2014.

Pelos seguintes motivos:

1. Os eleitores não gostam de políticos que abandonam mandatos no meio. Além disso, a região perderia seu único representante no parlamento, logo ele, responsável por trazer grande quantidade de verbas de emendas para hospitais, obras etc.

2. O salário de deputado é de R$ 41,6 mil. O de prefeito, R$ 15 mil.

3. Prefeitura está com déficit grave nas contas públicas. Somados o déficit de 2023 e o previsto em lei para 2024, dá um acumulado de R$ 400 milhões, um quinto do orçamento público anual da cidade, de R$ 2 bilhões.

4. O clima de Brasília, seco, segundo orientações de saúde, é mais favorável à filha do deputado, de um ano de idade, do que o úmido clima pelotense.

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Pelotas e RS

Prefeita insiste e vai recorrer contra decisão judicial que suspende projeto de lei que autoriza Associação Rural a construir empreendimento imobiliário

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A pedido da prefeita Paula Mascarenhas, a Procuradoria do Município vai recorrer judicialmente para manter em curso na Câmara um projeto de lei do Executivo que autoriza a Associação Rural de Pelotas a construir um empreendimento imobiliário sobre um terreno de 25 hectares (igual ao tamanho de 25 campos de futebol profissional).

A Procuradoria vai alegar que, pela Lei 948, de 1959, o terreno está doado pelo Município à entidade. É verdade. Porém, com base na mesma lei citada, o juiz Bento Barros suspendeu nesta semana o trâmite do projeto de lei. Ele se assenta no seguinte argumento presente na mesma Lei 948:

Decisão surpreendente a da prefeita!

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