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Opinião

Comitê da UFPel emite Nota de Apoio a medidas de distanciamento social

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

COMITÊ INTERNO PARA ACOMPANHAMENTO DA EVOLUÇÃO DA PANDEMIA DA COVID-19

Nota técnica de apoio às medidas de distanciamento social em Pelotas em resposta ao avanço da COVID-19 e aumento expressivo da demanda hospitalar

Pelotas, 9 de julho de 2020

Ao observar o avanço da COVID19 em nosso município, por meio do crescente número de casos confirmados e do aumento expressivo da demanda hospitalar da população pelotense e, também, das demais cidades da região, o Comitê UFPEL Covid-19 se manifesta de forma veemente em favor das medidas de distanciamento social adotadas no decreto 6.288 da Prefeitura Municipal de Pelotas, a partir da deflagração da bandeira vermelha de acordo com os critérios do Governo do Estado.

Com base nos dados do próprio município e a partir da dinâmica da epidemia em locais que foram em algum momento o epicentro da COVID-19, seriam necessários, para o atendimento de usuários de Pelotas acometidos por COVID-19, no pico da pandemia, 211 leitos de enfermaria e 88 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) – considerando o fim de parte das medidas de distanciamento físico em 23 de abril e a manutenção do cenário observado sem a implementação das medidas referentes à bandeira vermelha.

Destaca-se ainda que Pelotas tem recebido a demanda de hospitalização de municípios vizinhos, tanto de sua macrorregião quanto de outras macrorregiões de saúde. No Boletim Informativo da Prefeitura Municipal do dia 07 de julho, 50% dos pacientes em UTI já eram de outras localidades.

Frente ao cenário observado e prospectado, torna-se necessário o apoio às medidas de distanciamento social previstas pelo decreto acima mencionado, bem como o endosso à sua manutenção em caso de permanência de progressão da pandemia em Pelotas e região. Por último e sem minimizar as consequências socioeconômicas de um novo período de restrições de abertura de setores de serviços não essenciais no município, o Comitê UFPel Covid-19 ressalta a necessidade de aplicação de políticas públicas que possam mitigar os problemas econômicos e sociais oriundos dessa crise.

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Opinião

Incômodas indicações para cargos na prefeitura

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Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

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