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Opinião

PAULA VAI RECORRER CONTRA BANDEIRA VERMELHA

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A prefeita de Pelotas, Paula Schild Mascarenhas, anunciou na noite deste sábado (11) ao Comitê de Enfrentamento ao coronavírus , que vai recorrer da bandeira vermelha no Distanciamento Controlado do Governo do Estado mantida na última sexta-feira para o município e região.

O fato de não poder recorrer na terceira semana e, portanto, entrar automaticamente na bandeira vermelha foi preponderante para a decisão da chefe do executivo.

Paula foi informada que municípios que fiquem duas semanas fechados, automaticamente ficam na terceira semana em vermelha.

“Minha ideia é que nos ficássemos 14 dias com comércio e serviços fechados, para respirar, melhorar os índices e seguir em frente. Mas 21 dias fechados, preliminarmente, me pareceu um remédio amargo demais para a nossa economia, talvez desnecessário.

PULICIDADE

Nesse caso, eu tinha por responsabilidade recorrer, informando ao governo do estado por que não recorri antes. Mas que, sabendo que teríamos de ficar 21 dias fechados, passei a considerar que talvez fosse tempo demais. E que, portanto, sem alternativa, estou recorrendo agora, pedindo a bandeira laranja, ou pedindo o direito de, em continuando com bandeira vermelha, recorrer no próximo fim de semana, caso os números me apoiem. Se não me apoiarem, é outra situação”.

“Nossa intenção era parar por duas semanas o comércio e serviços não-essenciais para dar o tempo necessário para encontrar soluções a nossas dificuldades, como a formação de novas equipes de saúde. No entanto, insisto, a nova realidade (21 dias) seria uma medida amarga e austera demais, manter por todo esse tempo as atividades fechadas”.

Esse raciocínio, aliado às informações sobre a abertura de novos leitos exclusivos para covid 19 na Beneficência Portuguesa, permite-nos solicitar o recurso nesta semana ou, alternativamente, a possibilidade de recorrermos na próxima semana, ainda que tendo permanecido por 14 dias consecutivos em bandeira vermelha”.

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Brasil e mundo

Felicidade de “segunda”, não dá mais

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Concordo com Alexandre de Moraes: antes das redes sociais, nós éramos felizes e não sabíamos. Mas éramos felizes no sentido de que uma pessoa ignorante podia ser. Hoje a farsa não convence tão fácil. As vozes se tornaram muito mais plurais, o que é positivo para a sociedade.

A tecnologia levou a percepção de felicidade a um patamar mais elevado. Aumentou a exigência. Ninguém mais se contenta com meias verdades.

Voltar no tempo é impossível, apesar dos esforços nesse sentido. O próprio Lula não entendeu isso, por isso está perdendo popularidade. Perdeu poder de persuasão. Ele e qualquer outro governante.

A própria velha imprensa perdeu poder de persuasão. Está todo mundo vendo o rei nu. Vendo e avisando a este da nudez, em voz alta. A corte toda, que inclui a velha imprensa, está nua. Ouvindo que está nua, mas se fingindo de surda.

A tecnologia muda os comportamentos. Os avanços tecnológicos provocam essas destruições criativas. Assim como foi o canhão que permitiu Napoleão, a internet e as redes sociais estão forjando um cidadão menos distraído, mais atento e engajado. Uma democracia muito mais participativa.

O mundo mudou.

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Opinião

De fato, Pelotas “mudou”

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Às vezes encontro com pessoas que estão voltando a morar em Pelotas. É comum comentarem isso: “Pelotas mudou. Havia uma vibração visível. Tinha uma intelectualidade… hoje não tem mais. O Sete de Abril, mesmo, está fechado… há 14, 13 anos… é isso mesmo?”.

Aqui vão sete coisas que parecem ter mudado a vida em Pelotas. Nem pra pior nem pra melhor. Apenas a vida mudou.

1. Condomínios fechados: as pessoas se preocupam mais com o condomínio do que com o passeio público. Com sua vida em seus espaços fechados ou, se abertos, integrados, como o Parque Una.

2. Alunos da UFPel vêm de fora por causa do Enem. Vão embora nas férias e no fim do curso. Não são daqui. Não chegam a formar um elo emocional forte com a cidade.

3. Professores da UFPel vêm de fora.

4. A cidade se espalhou.

5. A população está envelhecendo.

6. Digitalização da vida, com trabalho remoto.

7. Globalização, compras pela internet, streaming.

O mundo mudou.

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