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Opinião

Planos de Governo são feitos para serem cumpridos!

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Neiff Satte Alam *

A cada eleição são elaborados Planos de Governo, com a melhor das intenções e dentro do que cada Partido possui de pessoal qualificado para cada parte deste Plano.

Pontos fundamentais para a elaboração deverão ser observados, tais como: a realidade sócio econômica do Município; o momento político do País para que se entenda a viabilidade maior ou menor de determinados projetos, nas mais diferentes áreas; a ideologia predominante do Partido ou Partidos, no caso de coligações, para que o Plano tenha sustentação dentro dos princípios filosóficos que devem nortear estas instituições; estabelecer prioridades, pois muitas ações dependerão de aportes financeiros e esforço maior em relação as que não forem prioridade, escolhas que dependerão de coragem e conhecimento da comunidade atingida pelo Plano de Governo; escolha de pessoas que realmente entendam dos temas, cuja responsabilidade lhes será delegada, principalmente por ser necessária uma capacidade de PRÁTICA REFLEXIVA antes, durante e depois da ação.

Em relação a situação passada (antes da ação) que resultem em dificuldades e/ou facilidades para a execução do proposto, em relação a realidade (durante a ação), isto é, como executar estas ações dentro de um contexto, que se percebe dinâmico e, em relação ao futuro (depois da ação), como enfrentar as dificuldades previsíveis, equacioná-las e manter ou alterar os procedimentos para se atingir os objetivos propostos.

Por ser dinâmico, o Plano de Governo não poderá ter terminalidade, pois, neste caso, estaria engessado frente a situações futuras. Podemos usar como exemplo a crise sanitária que resultou em uma pandemia e consequente quarentena, neste caso, qualquer previsão planejada teve que sofrer alterações quanto a tempo, viabilidade de execução e mudanças de rumo.
Este é o momento em que se percebe se os Planos de Governo apresentados durante as campanhas eleitorais foram bem pensados para situações emergenciais, portanto inesperadas.

Isto difere um governante de outro. Principalmente por existir um Plano Plurianual (PPA) a que estão submetidos todos os Prefeitos, pois é o Plano de Governo transformado em PPA para 4 anos, sendo o segundo, terceiro e quarto anos do Governo do momento e do primeiro ano do Governo seguinte, por exemplo, o PPA deste governo, que finda ainda deverá ser aplicado no primeiro ano do próximo, mais importante, ainda, foi apresentado, discutido e votado pelos Vereadores e sancionado pelo Prefeito.

Fica, então, muito clara a necessidade de pessoas que realmente entendem do que estão fazendo, caso contrário os problemas oriundos de Planos inviáveis ou de difícil execução e apenas feitos com intenções eleitoreiras, poderão frustrar a população, já muito descrente da política e dos políticos, o que é lamentável.

Deve-se entender, enfim, que a Política, mais que cuidar da cidade, como supõem alguns, tem o dever de cuidar do cidadão, atendendo suas necessidades, principalmente daqueles que são historicamente desassistidos por esta brutal diferença entre as classes sociais, que há cada ano parece ser maior.

Há sempre uma expectativa de mudança provocada por um ciclo de alterações de governantes a cada eleição, mas cada vez a frustração é maior.

Logo, os PLANOS DE GOVERNO deverão ser responsáveis e espelharem realidade e o prometido deverá ser cumprido para que não tenhamos que sofrer ao ver os olhares entristecidos e desesperançados dos cidadãos da periferia, na maioria das vezes só tendo visibilidade de quatro em quatro anos!

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Brasil e mundo

Felicidade de “segunda”, não dá mais

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Concordo com Alexandre de Moraes: antes das redes sociais, nós éramos felizes e não sabíamos. Mas éramos felizes no sentido de que uma pessoa ignorante podia ser. Hoje a farsa não convence tão fácil. As vozes se tornaram muito mais plurais, o que é positivo para a sociedade.

A tecnologia levou a percepção de felicidade a um patamar mais elevado. Aumentou a exigência. Ninguém mais se contenta com meias verdades.

Voltar no tempo é impossível, apesar dos esforços nesse sentido. O próprio Lula não entendeu isso, por isso está perdendo popularidade. Perdeu poder de persuasão. Ele e qualquer outro governante.

A própria velha imprensa perdeu poder de persuasão. Está todo mundo vendo o rei nu. Vendo e avisando a este da nudez, em voz alta. A corte toda, que inclui a velha imprensa, está nua. Ouvindo que está nua, mas se fingindo de surda.

A tecnologia muda os comportamentos. Os avanços tecnológicos provocam essas destruições criativas. Assim como foi o canhão que permitiu Napoleão, a internet e as redes sociais estão forjando um cidadão menos distraído, mais atento e engajado. Uma democracia muito mais participativa.

O mundo mudou.

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Opinião

De fato, Pelotas “mudou”

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Às vezes encontro com pessoas que estão voltando a morar em Pelotas. É comum comentarem isso: “Pelotas mudou. Havia uma vibração visível. Tinha uma intelectualidade… hoje não tem mais. O Sete de Abril, mesmo, está fechado… há 14, 13 anos… é isso mesmo?”.

Aqui vão sete coisas que parecem ter mudado a vida em Pelotas. Nem pra pior nem pra melhor. Apenas a vida mudou.

1. Condomínios fechados: as pessoas se preocupam mais com o condomínio do que com o passeio público. Com sua vida em seus espaços fechados ou, se abertos, integrados, como o Parque Una.

2. Alunos da UFPel vêm de fora por causa do Enem. Vão embora nas férias e no fim do curso. Não são daqui. Não chegam a formar um elo emocional forte com a cidade.

3. Professores da UFPel vêm de fora.

4. A cidade se espalhou.

5. A população está envelhecendo.

6. Digitalização da vida, com trabalho remoto.

7. Globalização, compras pela internet, streaming.

O mundo mudou.

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