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Opinião

RBS se pronuncia sobre comentários de jornalistas sobre assalto em Criciúma

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O Grupo RBS divulgou nota sobre comentários feitos pelos jornalistas David Coimbra e Kelly Mattos, no programa da Rádio Gaúcha Timeline Gaúcha, na quarta-feira, 2, a respeito do assalto em Criciúma. Abaixo:

“A respeito de manifestação feita pelo comunicador David Coimbra, no programa Timeline da última quarta-feira (2), sobre o assalto em Criciúma (SC), o Grupo RBS informa que não houve intenção de minimizar a gravidade da ação criminosa e de ofender as empresas, os cidadãos e os policiais que foram feridos. O comunicador se retratou no ar nesta quinta-feira (3). A RBS pede desculpas pelo ocorrido e afirma seu respeito às instituições financeiras e às forças policiais, assim como a todas as pessoas atingidas pelo lamentável episódio. A linha editorial da RBS nos assuntos de segurança busca auxiliar cidadãos e empresas a se protegerem e valoriza as forças policiais na defesa da lei e da sociedade”.

David Coimbra se retratou no programa desta quinta-feira, 3. Abaixo:

“Ontem, eu fiz um comentário, sobre o assalto em Criciúma, aquele ataque à cidade de Criciúma, e eu fiz uma ironia, obviamente, uma brincadeira. Mas quando a gente faz uma ironia e as pessoas, muitas pessoas não entendem, é culpa de quem fez a ironia e não soube fazer direito. Então a culpa é minha”.

Por conta dos comentários, anunciantes do programa suspenderam os patrocínios. Entre eles, a fábrica de Biscoitos Zezé.

Abaixo o comentário que provocou indignação:

7 Comments

7 Comments

  1. EDUARDO VEIGA DE OLIVEIRA

    09/12/20 at 10:09

    Acredito que estamos cheios de comentários sobre assuntos que deveriam ser tratados com seriedade e com a verdade, mas que são levados ao ar por algumas radios, tanto da capital como locais, de forma irônica e desrespeitosa. A imprensa jamais deve sofrer qualquer tipo de censura, mas esta, deve ter a responsabilidade social e o respeito com a sociedade acima de tudo. Afinal todas são concessões do estado. Todos erramos, mas se temos consciência do erro, devemos mudar nossas atitudes e nao somente de desculpar para agradar “A” ou “B”. E sobre este episódio especifico, eles foram infelizes e desrespeitosos e devem arcar com as consequencias. Talves seja o começo de uma mudança que comece a ser validade pela população junto aos meios de comunicação, e que se estenda para as TV’s também.

  2. Francisco valério junior

    08/12/20 at 13:36

    Se essas pessoas Davi e Kelli são pessoas do bem… desculpe, mas eu não sei quem é do mal.!!!!! Pedir desculpa ao povo, mas que eles não tiveram intenções de ofender ninguém. Ofender os patrocinadores que cancelaram os patrocínios é outra ironia dos comentaristas, pois foram as coisas mais sensatas que aconteceram nesse episódio. Os chamo de comentaristas, pois não me permito chamá-los de jornalistas. Pena a reação da RBS. Lamentável. Francisco

    • Rosane

      09/12/20 at 17:16

      Concordo com vc Francisco Valério Davi e
      kelli não são jornalistas e menos ainda do bem. Fazem esforço pra serem engraçados ou lacradores, mas são rasos, qdo não escrotos. Lamentável!

  3. Pedro Ramos Bandeira

    07/12/20 at 22:28

    Quem conhece esses comunicadores da RBS e os acompanha sabe que Davi e Kelli são pessoas do bem e jamais iriam concordar ou defender que se roube banco. Oque surpreende nessa revolta desproporcional dos patrocinadores. É o valor que eles dão para algumas coisas.
    Davi Coimbra e Kelli Matos entrevistaram Damares Alves nesse mesmo programa. Com habilidade e Inteligência conseguiram questionar Damares para que falasse oque ele foi fazer no Espirito Santo no episodio da menina de 10 anos ( vejam: 10 anos de idade , uma criança) que ia fazer um aborto autorizado pela justiça pois havia sido estuprada pelo Tio desde de tenra idade. E Damares respondeu que tinha ido lá para fazer com que a menina Parisse.
    Davi lhe perguntou então se ela achava justo que uma criança de 10 anos desse a luz a uma outra criança? E o ‘monstro’ chamado Damares disse que ela queria salvar a vida das duas.

    O triste disto tudo é que Damares continua Ministra. Tambem não se viu nenhum dos Patrocinadores do Programa solicitar uma punição a Damares ou pelo menos lançar uma nota de repudio a tamanho ato de ofensa a sociedade. Mas Damares é de Direita e Bolsonarista e sendo esse tipo de gente até para barbaridades como essa, passam a mão por cima. Ninguem se escandalizou com Damares ofendendo a familia e a Infancia. Mas se ofenderam todos com um suposto mal falar de um Banco. Realmente os valores estão mudados.

  4. Adriana

    07/12/20 at 09:16

    Deveriam ser demitidos. Falam os absurdos depois dizem que foi ironia brincadeira que foram mal interpretados.

  5. Henrique Santos

    06/12/20 at 21:38

    Todas as empresas deveriam retirar o patrocínio. As que mantiverem mostram que concordam com tal procedimento, inclusive, a valer a justificativa apresentada, com ironia sobre a violência aos cidadãos.

  6. Norberto Mashs

    05/12/20 at 17:35

    Em março do próximo ano farei 80 anos e não posso entender como um jornalista e parceira, puderam ter tal procedimento. VERGONHOSO.- Sugestão:R U A

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Incômodas indicações para cargos na prefeitura

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Há pouco a prefeitura demitiu Pai Cleber de Xangô do cargo de “diretor de Patrolamento” da Secretaria de Obras. Numa cidade com muitas ruas de terra nos bairros, o setor é visado. Quando chove, as ruas, esburacadas, alagam. Ao ver a patrola, os moradores ficam felizes. O ponto: segundo o vereador César Brizolara, do PSB, Pai Cleber foi indicado ao cargo pelo vereador Márcio Santos, do PSDB, partido da prefeita Paula Mascarenhas. A demissão veio após Brizolara afirmar que Cleber entregava aos moradores cartões oferecendo serviços religiosos e propagandeando que o serviço de patrola ocorria graças a Santos.

Já na Secretaria de Assistência Social, o servidor Juliano Nunes foi guindado ao cargo de função gratificada de “diretor de Alta Complexidade”. Segundo o secretário de Assistência Social, Tiago Bündchen, em depoimento ontem (19) na Câmara, Nunes foi indicado ao cargo pelo vereador Carlos Júnior, do PSD, da base do governo. Como Pai Cleber, Nunes foi afastado do cargo, depois de denúncias de que desviava dinheiro público de beneficiários do Serviço de Prestação Continuada. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado esteve na casa de Nunes, onde fez buscas e apreensões.

Já no Pronto Socorro Municipal, Misael da Cunha, então vice-presidente do PSDB e ex-tesoureiro do partido, foi elevado ao cargo de “gerente executivo do Pronto Socorro”, de onde acabou afastado após a descoberta de pagamentos em duplicidade a uma empresa específica. O caso motivou uma CPI, em curso na Câmara, onde Brizolara tem insistido em que se abra uma outra CPI específica para investigar a Secretaria de Assistência Social.

Por esses casos estima-se os riscos da indicação política de pessoas para cargos-chave. De apelo eleitoral. E que operam verbas.

Vereadores indicando cargos, de qualquer tipo, e a autoridade na prefeitura aceitando, é um sinal da miséria brasileira, da falta de entendimento do papel institucional. Às vezes cansa falar disso.

A imagem da patrola parece resumir o que ocorre.

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