Caxias do Sul e Rio Grande foram os municípios gaúchos que mais ganharam em participação no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul relativo ao ano de 2018.
Os dados mais recentes sobre a atividade econômica dos municípios mostram que a soma dos bens e serviços produzidos pela cidade da Serra chegou a R$ 24,68 bilhões ou 5,4% do PIB do RS – avanço de 0,24 ponto percentual na comparação com 2017, o maior ganho percentual do Estado.
Com um PIB de R$ 10,85 bilhões em 2018, Rio Grande teve um avanço de 0,19 ponto percentual em relação ao ano anterior, o segundo maior do Estado.
No ranking das 10 maiores economias do RS, Caxias do Sul e Rio Grande mantiveram em 2018 os mesmos postos de 2017, segundo e quinto lugares, respectivamente. Na lista, Porto Alegre segue na liderança, com um PIB de R$ 77,13 bilhões. Pelotas caiu e aparece fora dos 10 primeiros lugares.
No ano, a capital dos gaúchos, no entanto, viu nova queda na sua fatia de participação no total do RS, com perda de 0,45 ponto percentual, a maior entre os 497 municípios, o que a fez concentrar 16,9% do PIB do Estado.
Os dados referentes ao PIB dos Municípios de 2018 foram divulgados nesta quarta-feira (16/12) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).
O estudo foi elaborado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que também apresentou nesta manhã os dados de municípios de todo o país.
Principais destaques
Com Porto Alegre na liderança, o ranking das 10 maiores economias do Estado tem na sequência Caxias do Sul, Canoas, Gravataí, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, Novo Hamburgo, Passo Fundo, São Leopoldo e Triunfo.
Entre os destaques positivos, estão a subida de São Leopoldo, que passou a figurar no Top 10 (11° em 2017 para 9° em 2018), e Santa Cruz do Sul, que ganhou quatro posições (10° em 2017 para 6° em 2018). Entre os destaques negativos estão Pelotas, que em 2018 saiu do ranking das 10 maiores economias do RS (de 9° em 2017 para 11° em 2018) e Triunfo, que perdeu três posições (de 7° em 2017 para 10° em 2018).
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“De maneira geral, municípios mais industrializados foram beneficiados em 2018, uma vez que a indústria de transformação foi um setor que apresentou importante crescimento em relação a 2017. Quanto aos municípios em que a agropecuária é relevante, os mais beneficiados foram os que produzem soja, produto que apresentou queda na produção, mas aumento expressivo dos preços no ano”, assinala Martinho Lazzari, pesquisador em economia do DEE/SPGG.
Por segmento
Maior produtor de soja do RS, Tupanciretã assumiu a liderança no ranking de 2018 no segmento da Agropecuária do Valor Adicionado Bruto (VAB), que é o PIB menos o valor dos impostos. Com um VAB de R$ 522,19 milhões, o município movimentou 1,5% do total gerado pelo setor no Estado. Alegrete (1,3%), Palmeira das Missões (1,2%), Cachoeira do Sul (1,2%) – líder em 2017 – e São Gabriel (1,2%) completam a lista dos cinco primeiros colocados. “Os percentuais pequenos de participação indicam uma maior desconcentração da atividade agropecuária entre os municípios do Rio Grande do Sul”, ressalta Lazzari.
Em relação à Indústria, em 2018 Caxias do Sul voltou a ser o município com maior VAB (6,9% do total do Estado), seguido do líder de 2017, Canoas, com 6,5% do total, e Porto Alegre (6,2%).
Ao contrário da Agropecuária, no segmento de Serviços, o de maior participação no total do PIB do RS, o destaque é a alta concentração da atividade econômica em poucos municípios. Os 10 mais bem posicionados no ranking, liderado por Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas, são responsáveis por 47,1% do VAB do segmento.
PIB per capita
Como tradicionalmente ocorre, a divisão do montante do PIB pela população colocou novamente Triunfo, sede do Polo Petroquímico, na primeira posição. Com um PIB per capita de R$ 304.208, o valor é pouco abaixo do registrado em 2017, mas ainda muito à frente dos seguintes no ranking, Pinhal Grande (R$ 157.011) e Muitos Capões (R$ 136.948).
Na outra ponta da lista, dos municípios com menor PIB per capita em 2018, estão Alvorada (R$ 12.914), Barra do Guarita (R$ 12.980) e Cerro Grande do Sul (R$ 13.285).
E assim como em 2017, em 2018 o Rio Grande do Sul permaneceu com quatro cidades no ranking das 100 maiores economias do país. Porto Alegre se manteve na sétima posição no país, seguida no Estado por Caxias do Sul (que pulou de 40ª para 37ª), Canoas (de 47ª para 49ª) e Gravataí (de 79ª para 89ª).
“A gente morre e não vê tudo”. Pelo visto, o servidor da Secretaria de Transporte e Trânsito que instalou uma câmera escondida em um banheiro da repartição decidiu reformar o ditado.
Como o recinto é unissex, o voyeur gravou mulheres e homens. Ele foi afastado das funções; os efeitos de seu ato, não. Mais difícil de desinstalar, a paranoia tomou assento, e não só na STT.
A vigilância íntima era restrita a um banheiro ou disseminada pela Administração pelotense? É de supor que, em toda a prefeitura, venham tendo pensamentos persecutórios.
A literatura policial diz que o criminoso sempre volta ao local do crime. No caso, pior: as vítimas também voltavam, há quanto tempo não se sabe ainda. Maldito seja o misterioso por transformar um lugar de alívio num foco de tensão.
O assunto tem sido tratado com sigilo. Mas provavelmente a Segurança está fazendo uma varredura geral, não apenas nos banheiros, mas também nos gabinetes.
Será que, além de outras câmeras espalhadas por aí, não haverá escutas também? Será que o arquivo morto na verdade está vivo? Aquele ponto preto na parede é só uma mosca? Qual seria exatamente a intenção do voyeur? Satisfazer desejos sexuais? vender as imagens? Usá-las para constranger pessoas e subir na hierarquia? Chantagem? Chantagem política? Nessa hora, os pensamentos disparam em todas as direções.
Um filme com Gene Hackman, chamado A Conversação, leva ao extremo a paranoia quando ela se instala. À procura de grampos, literalmente ele destrói seu apartamento. No fim, senta num canto e toca saxofone.
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Como um programa de varredura e distribuição de saxofones aos funcionário seria surreal na administração pública, o provável é que o pessoal da Segurança apenas redobre seus cuidados regulares, se é que a paranoia não está fazendo suspeitar da própria Segurança.
* Especula-se que as imagens circulem há algum tempo, em alguns ambientes (não pergunte quais). Para piorar, especulam que o voyeur fazia gravações há vários anos, pelo menos desde 2018.
Mateus Bandeira escreveu um livro sobre sua participação na campanha ao governo do Rio Grande do Sul, em 2018, pelo Novo. O trabalho, iniciado há dois anos, está concluído. Chama-se Quem roubou nossa coragem, publicado na Esquina do Lombas, doo editor Vitor Bertini. O lançamento está marcado para o próximo dia 25 deste agosto, em Porto Alegre. Mateus pretende fazer um lançamento do livro em Pelotas, em data a ser divulgada. Em breve estará disponível na Amazon.
MB é conselheiro de administração e consultor de empresas. Foi CEO da Falconi, presidente do Banrisul e secretário de Planejamento e Gestão do Rio Grande do Sul.
Mateus (na foto superior, com Winston Ling, apoiador de sua campanha) explica o que o levou realizar o trabalho:
“Resolvi escrever sobre a minha “aventura” de 2018, como candidato a governador do RS. Para quem não era político, encarei o desafio como um sabático e o aprendizado foi enorme. Por isso, resolvi registrar. É um testemunho de quem veio de fora da política e colocou a mão na massa pra defender os valores e princípios de liberdade, de uma sociedade de livre mercado. Espero que essa história possa inspirar outras pessoas – seja considerando uma candidatura, seja compreendendo que há um papel importante a ser desempenhado apoiando candidatos, financiando candidatos que não usam fundos partidário e eleitoral. Divulgar esse livro será, também, a minha forma de ‘fazer política’ neste ano”.
Um projeto do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) tem proporcionado uma preparação específica para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Cursinho Popular Raízes, do câmpus Camaquã, que é voltado a pessoas que estão estudando para a prova, teve início na última quarta-feira (3), no auditório do câmpus, e contou com a participação de 110 estudantes da cidade e da região.
Acompanhe – Além das atividades presenciais realizadas às quartas-feiras, o cursinho também promove aulas virtuais nas quintas-feiras, às 19h, que podem ser acompanhadas pelas pessoas interessadas por meio do canal do projeto no Youtube. As inscrições para a turma presencial já estão encerradas.
As aulas do cursinho são ministradas por educadoras e educadores do instituto, estudantes universitários, educadoras/es da rede estadual que se voluntariaram e egressas/os do câmpus que hoje são mestrandas/os e doutorandas/os.
As atividades do projeto seguem até o dia 20 de novembro, data que antecede a última prova do Enem.