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Cultura e entretenimento

Ponto de encontro entre o Cérebro e o Computador. Por Neiff Satte Alam

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Neiff Satte Alam

Ligamos o computador.
Acessamos a Internet.
Buscamos um site de relacionamento.
Trabalhamos um texto utilizando informações de um site de buscas.
Várias operações quase que simultâneas; visitamos fotos antigas e mais recentes; consultamos textos que escrevemos há muito tempo e alguns escritos por estes dias.

  • Oi filho, tudo bem? Desenvolvo um diálogo com meu filho em meio às tarefas que estava desempenhando.
    Nem bem encerro esta conversa, lembro que pediram que encomendasse uma pizza:
  • Por favor, envie para este endereço uma pizza de quatro queijos!
    Voltamos ao que estávamos fazendo.
    Este é nosso cérebro, poderoso órgão que opera em rede, busca informações antigas, anexa-as às mais recentes; trabalha exatamente como o computador, com hipertextos armazenados em seu banco de memória; através de “foto células” biológicas localizadas no hipotálamo, coordena as ações de acordo com a hora do dia, com a posição solar e as necessidades operatórias armazenadas nos genes, bytes biológicos, só que mais perfeitos.
    Concretamente: nosso cérebro biológico trabalha em rede como o cérebro eletrônico, não linearmente, reunindo em um único pensamento e a cada pensamento um número elevado de informações que, diferentemente da “cibermáquina”, ainda tem a capacidade de dar significado à informação produzindo conhecimento que haverá de gerar mais informações.
    Mas…
    O aprendizado tradicional, o professor, em seu dia a dia, ainda impregnado de uma forma ainda divorciada da forma não linear proposta pelo computador, pois a Escola em que se formaram nossos professores ainda está sendo reformulada para se adaptar a um ensino-aprendizagem em rede e encaminhado de fato à construção de competências.
    Foi natural esta lentidão para adaptação, mas já é tempo de uma inserção nestes novos tempos, pois os alunos, ainda não viciados na forma antiga de pensar (linearidade e determinismo, predominantes) têm que encontrar um ponto de encontro pedagogicamente adequado Temos que ligar nosso cérebro assim como ligamos o computador para que o século da informática efetivamente comece.
    Este é o ponto de encontro entre os que construíram o computador e proporcionaram uma informação quase sem limites e o professor, que tem a missão de proporcionar uma construção de competência, também sem limites, um predicado da complexidade associada à singularidade.

Neiff Satte Alam é professor Universitário Aposentado – UFPEL Biólogo e Especialista em Informática na Educação

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Cultura e entretenimento

UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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