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Cultura e entretenimento

CRUELLA. Por Déborah Schmidt

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Ambientado na Londres dos anos 70, Cruella acompanha a jovem e rebelde Estella (Emma Stone). Ambiciosa, inteligente e criativa, ela sonha em fazer seu nome no mundo da moda, mas vive de pequenos golpes ao lado de Jasper (Joel Fry) e Horácio (Paul Walter Hauser). Ela, enfim, acaba chamando a atenção da poderosa Baronesa Von Hellman (Emma Thompson), e ao descobrir sua conexão com a nova chefe, se tornará na temida e vingativa Cruella.

A direção de Craig Gillespie, de Eu, Tonya, explora uma proposta inusitada, mas bastante previsível, de transformar a protagonista em uma anti-heroína e não em uma vilã propriamente dita. Contando uma história original, o roteiro de Dana Fox e Tony McNamara, indicado ao Oscar por A Favorita, investe em uma das principais características de Cruella: a genialidade fashion. A partir da rivalidade com a Baronesa, o longa atinge seu ápice, criando uma trama de vingança que tem tudo para agradar o público.  

Inspirado no cenário punk e na alta costura de Londres em 1970, os figurinos criados por Jenny Beavan, vencedora do Oscar por Mad Max: Estrada da Fúria, são impecáveis obras de arte, que representam com perfeição o contraste entre as duas rivais. Assim como o figurino, a transformação de Estella em Cruella é cuidadosamente detalhada pelas escolhas na maquiagem e no penteado, que vão do ruivo ao icônico preto e branco conhecido por quem já assistiu 101 Dálmatas.  

Outro grande destaque da produção vai para a sensacional trilha sonora, que inclui canções de grandes nomes do rock e do punk como The Clash (“Should I Stay or Should I Go”), Queen (“Stone Cold Crazy”) e Blondie (“One Way or Another”). Indispensável para a criação do tom do filme, a trilha apresenta hits como “These Boots Are Made For Walkin”, de Nancy Sinatra, “Feeling Good”, de Nina Simone, uma versão para “I Wanna Be Your Dog”, do The Stooges e Ike e Tina Turner com as incríveis “Come Together” e “Whole Lotta Love”. Além de músicas de bandas como Supertramp, Bee Gees e The Doors, ouvimos durante os créditos a inédita “Call me Cruella”, feita por Florence + The Machine especialmente para o filme.  

Claramente se divertindo com seus papéis, as sempre fantásticas Emma Stone e Emma Thompson roubam a cena. Apresentando uma nova versão da personagem mundialmente famosa graças à (igualmente fantástica) Glenn Close, Stone traz uma Cruella mais vulnerável, mas não menos intrigante. Seu monólogo no final do filme é um dos pontos altos do filme. Já Thompson constrói uma inimiga (ou seria a vilã da vilã?) à altura de Cruella.  

Cruella conquista o espectador graças ao figurino estonteante, trilha sonora impecável e atuações marcantes, no melhor live-action já lançado pela Disney.

Déborah Schmidt é servidora pública formada em Administração/UFPel, amante da sétima arte e da boa música.

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UnaMúsica inicia temporada com show da Gafieira do Clube

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O projeto UnaMúsica inicia sua temporada 2024 com show da Gafieira do Clube nesta quinta-feira, dia 18, às 18h. A apresentação será ao ar livre, no Anfiteatro do Parque Una e coincide com a abertura da Semana Nacional do Choro em Pelotas.

O evento, que ocorrerá de 18 a 27 de abril, celebra o  10º aniversário do Clube do Choro de Pelotas e o reconhecimento pelo Iphan do Choro como Patrimônio Cultural do Brasil. Durante o período, diversas atividades acontecerão em diferentes locais da cidade.

UnaMúsica

O UnaMúsica surgiu em 2020 com a intenção de valorizar a produção musical local ao promover shows de diferentes estilos no Anfiteatro do Parque Una. Porém, devido à pandemia de Covid-19, o projeto foi reestruturado e, dos cinco shows selecionados para aquela temporada, quatro foram realizados de forma virtual. Em 2022, o plano original foi retomado e a última apresentação foi realizada presencialmente.

Tendo o espaço público do Parque Una como cenário, o projeto retorna em 2024, buscando  levar boa música aos moradores e visitantes do bairro.

Gafieira do Clube

O projeto Gafieira do Clube reúne instrumentistas participantes do Clube do Choro e foi concebido com base nas tradicionais bandas de gafieiras do Rio de Janeiro que se destacavam em casas noturnas renomadas, como as estudantinas, oferecendo um repertório especialmente elaborado para a dança, com arranjos de músicas populares e composições instrumentais.

Apresentando uma formação moderna que combina os instrumentos do choro com nuances jazzísticas, incluindo contrabaixo, bateria e instrumentos de sopro, a Gafieira do Clube surge com o propósito de proporcionar uma experiência musical instrumental mais vibrante e envolvente, mesclando os ritmos do choro, maxixe, samba e outros, para o deleite dos apreciadores da música brasileira.

Participam do projeto: Rafael Velloso (sax), Rui Madruga (violão 7 cordas), Fabrício Moura (violão de 6 cordas/cavaquinho), Pedro Nogueira (cavaquinho solo), Paulinho Martins (bandolim), Gil Soares (flauta), Paulo Lima(contrabaixo) e Everton Maciel (percussão).

O QUÊ: Projeto UnaMùsica 2024 – Show Gafieira do Clube

QUANDO: Dia 18 de abril, às 18 horas

ONDE: Anfiteatro do Parque Una

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Cultura e entretenimento

Livro desconcertante esse: Por que nós morremos

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Pelo que diz, a cada geração nossos corpos são simplesmente barcos para facilitar a propagação de nossos genes, e eles se tornam dispensáveis tão logo cumprem sua missão. A morte de um animal ou pessoa seria apenas a morte desse barco.

Seríamos apenas cascos dos nossos genes. Máquinas de sobrevivência dos genes. Nosso cérebro seria um gerente de filial encarregado de tomar decisões delegadas pelos genes. Trocar uma lâmpada da vitrine, organizar a equipe de vendedores, trocar mercadorias com defeito.

Sendo assim, toda a nossa vida seriam truques dos genes pra sobrevivermos, nos colocarmos no grupo social pra sobreviver, e procriar e passar os genes adiante. Só isso. 🤪

Será?

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