Pelotas e RS
Cortejo abre Festival Internacional Sesc de Música
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Da Redação
Às 18h de segunda-feira, dia 16 de janeiro, no Largo do Mercado Público, em Pelotas, começam a soar as primeiras notas do 11º Festival Internacional Sesc de Música. Um dos maiores eventos de música de concerto da América Latina, o Festival começa no Centro Histórico da cidade na forma de um já tradicional cortejo musical que reunirá a sinfonia de instrumentos como violinos, flautas, trompetes e percussão.
Com a participação de diversos músicos envolvidos no evento, o cortejo parte do Mercado Público e percorre as ruas do calçadão, dando um gostinho das atividades que acontecem até 27 de janeiro. Ao longo destes dias, serão mais de 60 atrações musicais gratuitas para a comunidade, a presença de músicos de diversas nacionalidades e aulas, no eixo Pedagógico do evento, para cerca de 350 alunos bolsistas vindos de diferentes partes do Brasil e do mundo para aprenderem com professores renomados, cujos currículos podem ser conferidos aqui.
Após o cortejo, ainda na segunda-feira, a primeira apresentação do 11º Festival Internacional Sesc de Música é de Alejandro Brittes e Orquestra Barroca no Theatro Guarany (Rua Lobo da Costa, 849). O espetáculo da orquestra, para o qual já foram retirados todos os ingressos disponíveis gratuitamente, é liderado pelo acordeonista, compositor, pesquisador e intérprete de música argentino Alejandro Brittes, que é PHD em Música pela Universidade do Texas e vencedor de prêmios como o do Festival de Chamamé de Federal. A apresentação também marcará a abertura oficial da edição 2023 e poderá ser acompanhada por transmissão ao vivo através do site www.sesc-rs.com.br/festival.
Diferentes espaços de Pelotas receberão atrações como a Orquestra Mundana Refugi, a Ópera Cavalleria Rusticana, Orquestra de Câmara Theatro São Pedro, acompanhada de Vitor Ramil, assim como a Sphaera Mundi Orquestra, dentre outras. Os espetáculos que acontecerão no Theatro Guarany e no Teatro Sicredi (Avenida Dom Joaquim, 1087) demandam a retirada antecipada de ingressos gratuitos, por conta da capacidade de assentos.
As entregas serão feitas na Rua Lobo da Costa, 849, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h30. Há limite de um par por pessoa, conforme cronograma de distribuição iniciado no dia 10.
Para as apresentações da primeira semana, os ingressos já estão esgotados. Entre os dias 14, 17, 18 e 19 de janeiro serão entregues os ingressos para os dias 19, 22 e 23; e em 20, 21, 23 e 24 são distribuídos para os dias 24, 25 e 26. Quem não conseguir buscar com antecedência, pode tentar 1h30 antes de cada concerto na entrada dos teatros, onde haverá um número limitado de ingressos. Sugere-se a doação de 1kg de alimento não perecível por pessoa para o programa Mesa Brasil Sesc.
Há 77 anos, o Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac está próximo da comunidade e das empresas gaúchas em prol do desenvolvimento, da felicidade e da mudança. Em 2022, a atuação em rede foi o foco principal, oportunizando mais acesso aos serviços do Sesc e Senac como cultura, esporte, saúde, lazer, assistência e educação. Além disso, com o apoio dos sindicatos empresariais filiados, a Fecomércio-RS oferece ações que incentivam o empreendedorismo e o crescimento dos negócios do setor terciário.
Sobre o Festival Internacional Sesc de Música
Em sua 11ª edição, o evento tem como objetivo incentivar o desenvolvimento da produção musical, fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais. Promovido pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, em parceria com a Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, e tendo como diretor artístico o maestro Evandro Matté, o Festival atua em dois eixos principais: Pedagógico e Sociocultural.
No plano Pedagógico, são ofertados cursos de instrumentos, composição, canto lírico, choro, prática de música de concerto e câmara, prática de orquestra e prática de banda sinfônica para estudantes e profissionais da música. Já no Sociocultural, são realizados recitais de professores e alunos, além de uma ampla programação de espetáculos gratuitos, abertos a toda comunidade.
Para este ano, o Festival conta com o patrocínio master da CMPC, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), apoio do Grupo Panvel, apoio cultural da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Bibliotheca Pública Pelotense, Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Expresso Embaixador e apoio institucional da Prefeitura Municipal de Pelotas.
Programação do 11º Festival Internacional Sesc de Música
16/01 (Segunda-feira)
15h30 – Ensaio Aberto | Alejandro Brittes e Orquestra Barroca | Teatro Guarany
18h – Cortejo Musical (Largo do Mercado Público)
20h30 – Alejandro Brittes e Orquestra Barroca (Theatro Guarany)
*Espetáculo com transmissão ao vivo no site do Festival com audiodescrição e tradução em libras;
17/01 (Terça-feira)
9h30 – Grupo de Cordas do Festival | Festival na Comunidade (Hospital Santa Casa de Misericórdia) ***
15h – Grupo de Cordas do Festival | Festival na Comunidade (Hospital Beneficência Portuguesa) ***
15h30 – Ensaio Aberto | Orquestra Mundana Refugi – Theatro Guarany
18h30 – Banda União Democrata | Festival na Comunidade (Casa da Música – Largo de Portugal)
19h – Recital de Canto lírico, Madeiras e Piano | Flávio Leite (BRA), André Carrara (BRA), Marcelo Barboza (BRA), Ovanir Buosi (BRA), Paulo Bergmann (BRA), Diego Grendene (BRA) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h – Grupo de Cordas Sesc Minas Gerais | Festival na Comunidade (Paróquia Santa Terezinha)
20h30 – Orquestra Mundana Refugi (Theatro Guarany)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
18/01 (Quarta-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
13h – Grupo de Cordas do Festival | Festival na Comunidade (Campus da Saúde UCPel) ***
16h – Ensaio Aberto | Sphaera Mundi Orquestra – Theatro Guarany
18h – Grupo de Cordas Sesc Sergipe | Festival na Comunidade (Catedral do Redentor)
19h – Recital de Violino e Piano | Yang LIU (CHI) e Olivia Tsai (CHI) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
19h – Quinteto de cordas Negrinho Martins | Festival na Comunidade (Associação Otroporto)
20h30 – Sphaera Mundi Orquestra (Theatro Guarany)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
19/01 (Quinta-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
14h – Grupo de Cordas do Festival | Festival na Comunidade (Hospital São Francisco de Paula) ***
15h30 – Ensaio Aberto | Ópera Cavalleria Rusticana – CORS | Theatro Guarany
17h – Banda União Democrata | Festival na Comunidade (Shopping Pelotas)
19h – Recital de Choro | Homenagem a Avendano Júnior | Mathias Behrends Pinto (BRA), Lucian Krolow (BRA), Matheus Kleber (BRA), Elias Barboza (BRA), Guilherme Sanches (BRA), Alexandre Susin (BRA), Fernando Deddos (BRA), Albert Khattar (BRA) e Marcelo Barboza (BRA) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h30 – Ópera Cavalleria Rusticana – CORS (Theatro Guarany)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20/01 (Sexta-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
14h – Grupo de Cordas do Festival | Festival na Comunidade (Hospital Escola UFPel) ***
19h – Recital de Cordas, Harpa e Piano | Emmanuele Baldini (BRA), Freddy Varela (ARG), Horácio Schaefer (BRA), Fábio Presgrave (BRA), Ana Valéria Poles (BRA), Liuba Klevtsova (RUS), Eder Kinappe (BRA), Max Uriarte (BRA) e André Carrara (BRA) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
19h30 – Grupo de Canto do Festival | Festival na Comunidade (Catedral Metropolitana São Francisco de Paula)
20h – Orquestra Municipal e do Areal | Festival na Comunidade (Paróquia São José)
20h – Banda Sinfônica Acadêmica | Regente Mônica Giardini (BRA) (Praia do Laranjal – Palco do Festival)
21/01 (Sábado)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
19h – Recital de Madeiras, Metais e Piano | Maurício Freire (BRA), Giorgio Mandolesi (ITA), Ovanir Buosi (BRA), Paulo Bergmann (BRA), Tiago Linck (BRA), Marcos Motta (BRA), Alma Liebrecht (EUA), José Milton Vieira (BRA) e Adib Corrêa Vera (BRA) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h – Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e Vitor Ramil (Praia do Laranjal – Palco do Festival)
20h30 – Gafieira do Festival | Festival na Comunidade (Nave)
22/01 (Domingo)
15h – Recital Classe de Piano (Bibliotheca Pública Pelotense)
18h – Banda União Democrata (Casa da Praia Sesc Laranjal)
20h30 – Orquestra Sinfônica Acadêmica | Regente Robert G. Hasty (EUA) (Theatro Guarany)
*Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival;
21h – Autocine Brazilian Blend | Festival na Comunidade (Food Hall Quartier)
23/01 (Segunda-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
18h – Quinteto de Cordas Negrinho Martins | Festival na Comunidade (CEU DUNAS)
19h – Orquestra de Câmara Sesc Roraima | Festival na Comunidade (Igreja Sagrado Coração de Jesus – Porto)
19h – Recital de Madeiras, Metais e Percussão | Philip Nodel (RUS), Douglas Gutjahr (BRA), Pedro Sá (BRA), Tiago Linck (BRA), Marcos Motta (BRA), Alma Liebrecht (EUA), José Milton Vieira (BRA), Adib Corrêa Vera (BRA), Fernando Deddos (BRA) e Albert Khattar (BRA) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h30 – Gala Lírica | Núcleo de Alunos do Festival (Theatro Guarany)
24/01 (Terça-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
15h – Grupo de Choro do Festival |Festival na Comunidade (Rodoviária de Pelotas)
19h – Sexteto Gaúcho | Festival na Comunidade (Parque UNA) **
19h – Recital de Canto lírico, Cordas, Madeiras, Harpa e Piano | Stanimir Todorov (BUL), André Carrara (BRA), Paulo Bergmann (BRA), Maurício Freire (BRA), Eiko Senda (JAP), Max Uriarte (BRA), Liuba Klevtsova (RUS), Horácio Schaefer (BRA), Ana Valéria Poles (BRA) e Joana Cipriano (POR) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h30min – Orquestra Jovem Sesc Brasil | Núcleo Sopros e Percussão (Theatro Guarany)
*Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival;
25/01 (Quarta-feira)
10h – Grupo de Metais do Festival | Festival na Comunidade (Unidade Cuidativa de Pelotas)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
15h – Grupo de Canto do Festival | Festival na Comunidade (Asilo de Mendigos de Pelotas) ***
19h – Recital de Madeiras e Metais | Carlos Gontijo (BRA), Maurício Freire (BRA), Viktória Tatour (BIE), Diego Grendene (BRA), Giorgio Mandolesi (ITA), Philip Nodel (RUS), Ovanir Buosi (BRA), Alma Liebrecht (EUA) e Matias Piñeira (CHI) (Bibliotheca Pública Pelotense)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h – Grupo de Cordas Sesc Minas Gerais | Festival na Comunidade (Comunidade Católica São Miguel – Monte Bonito)
20h30min – Avendano Júnior: A tradição do choro em Pelotas (Theatro Guarany)
*Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival;
26/01 (Quinta-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
15h – Grupo de Saxofone do Festival | Festival na Comunidade (Hospital Espírita) ***
19h – Recital de Cordas | Emmanuele Baldini (ITA), Freddy Varela (ARG), Horácio Schaefer (BRA), Joana Cipriano (POR) e Stanimir Todorov (BUL) (Bibliotheca Pública Pelotense)
19h – Orquestra de Choro do Festival | Festival na Comunidade (Teatro Sicredi)
*Espetáculo com serviço de audiodescrição e tradução em libras;
20h – Grupo de Cordas Sesc Sergipe | Festival na Comunidade (Paróquia Amor Divino – Colônia. Sto. Antônio)
20h30min – Banda Sinfônica Acadêmica | Regente Mônica Giardini (BRA) (Theatro Guarany)
*Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival;
27/01 (Sexta-feira)
13h – Recital de Alunos (Conservatório de Música da UFPel)
14h30 – Ensaio Aberto | Concerto de Encerramento – Orquestra Acadêmica – Palco Mercado Público
15h – Grupo de Canto do Festival (Conservatório de Música da UFPel)
17h – Orquestra de Choro do Festival (Bibliotheca Pública Pelotense)
20h30min – Orquestra Acadêmica | Regente Evandro Matté (BRA) (Largo Mercado Público)
*Espetáculo com transmissão ao vivo pelo site do Festival;
**Apresentação será suspensa em caso de instabilidade climática.
***Espetáculo para público fechado.
Sobre o 11º Festival Internacional Sesc de Música
O que é? O Festival Internacional Sesc de Música é um dos maiores da área na América Latina e tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da produção musical e fomentar o intercâmbio e o desfrute de bens culturais
Data: De 16 a 27 de janeiro de 2023, em Pelotas
Como acontece? Durante o Festival, os alunos participam das classes (cursos) e ensaios nos turnos da manhã e tarde; e apresentações que podem ocorrer pela manhã, tarde ou noite. Todas as apresentações têm entrada franca para a comunidade
Classes de Música de Concerto: turno da manhã
Classes de Canto Lírico e Choro: manhã e tarde
Ensaios de orquestras, música de câmara: turno da tarde e vespertino
Ensaios de recitais de alunos: manhã e tarde (a combinar com o coordenador da área)
Ingressos: Entrada gratuita para todos os espetáculos, mas para as apresentações no Theatro Guarany e no Teatro Sicredi, é necessária a retirada antecipada de ingressos na Rua Lobo da Costa, 849, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 18h30. Há limite de um par por pessoa, conforme o cronograma: Nos dias 10, 11, 12 e 13 retiram ingressos para espetáculos de 16, 17, 18 e 19 (já esgotados); nos dias 14, 17, 18 e 19 de janeiro são entregues para 19, 22 e 23; e 20, 21, 23 e 24 distribui ingressos para os dias 24, 25 e 26. Quem não conseguir buscar com antecedência, pode tentar uma hora antes de cada concerto na entrada dos teatros, onde haverá um número limitado de ingressos à disposição. Sugere-se a doação de 1kg de alimento não perecível por pessoa para o programa Mesa Brasil Sesc.
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Pelotas e RS
Desembargador mantém suspensão de projeto de lei da prefeita Paula que autorizava Associação Rural a construir loteamento em área doada pelo Município
Publicado
1 dia atráson
07/12/23Por
Da Redação
Concordando com decisão liminar do juiz Bento Barros, o desembargador Voltaire de Lima Moraes, do Tribunal de Justiça do Ro Grande do Sul, manteve suspensa a tramitação na Câmara de projeto de lei de iniciativa da prefeita Paula Mascarenhas que autorizava a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário em uma área de 25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional.
O caso vai agora à segunda instância.
O terreno ocupado pela Rural foi doado pelo Município em 1959, para uso não comercial. Por isso, foi surpreendente a iniciativa da prefeita.
Na lei da doação de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu a cláusula pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.
Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização deste para comercializar glebas ganhas dos governantes, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, reconfirmada pelo desembargador Voltaire, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.
Diz o artigo: “A legislação (da doação de 1959) estabeleceu que a sociedade beneficiária (Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.”
Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, em várias matérias, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa (ao ponto de considerarem erguer um empreendimento imobiliário nela), o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social à área ou para que a venda, por licitação, para investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, ser o lógico.
A doação, como se depreende, foi desmedida.
Pelotas e RS
Artigo que proíbe venda de terreno doado à Rural buscou preservar o interesse público e a reputação do governante
Publicado
2 dias atráson
06/12/23
A intenção da prefeita Paula Mascarenhas de autorizar na prática, por lei, a Associação Rural a erguer um empreendimento imobiliário num pedaço da área que esta ocupa, por doação do Município, tem um impeditivo legal.
Na lei da doação, de 1959, um artigo estabelece que o terreno não pode ser alienado, no caso, para ser comercializado. O prefeito da época incluiu o artigo pensando no bem do Município, na lisura da relação entre os entes público e privado e, por óbvio, na própria reputação – para que não recaísse sobre si a suspeita de intermediação e favorecimento.
Se todo beneficiário de doação de terrenos do Estado tivesse autorização do governante para comercializá-los, e resolvesse fazê-lo, seria um escândalo, não? Pegaria mal para todos os envolvidos. Sendo assim, a decisão liminar do juiz Bento Barros, suspendendo o trâmite da Lei de Paula, faz sentido lógico. Está respeitando o que diz a legislação, de significado moral perene.
Diz o artigo: “A legislação (da doação de 1959) estabeleceu que a sociedade beneficiária (Rural) não poderia alienar o imóvel ou parte dele em nenhum momento, sob pena de caducidade da doação e retorno do imóvel, juntamente com todas as benfeitorias existentes, ao patrimônio do Município de Pelotas. Portanto, até o momento, o direito de dispor e reaver o imóvel é do Município de Pelotas, integrando o seu patrimônio.”
Entre os defensores da Lei de Paula, há quem sustente que o artigo impeditivo caducou no tempo. Supondo que caducou, então que caduque também a doação de 1959 de toda a área da Rural, já que a cláusula faz parte da mesma lei. Quando argumentam que o “artigo caducou”, desviam do essencial: a preservação do patrimônio público e de sua função social (que não tem coloração ideológica) e o mal que faz a insegurança jurídica vigente no País.
Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida
Estima-se que o terreno pensado para aquele empreendimento imobiliário (25 hectares, equivalente a 25 campos de futebol profissional somados) valha cerca de R$ 100 milhões. Mesmo que valha a metade ou ainda menos, é uma montanha de dinheiro. Por que entregar patrimônio assim, se a solução – a favor do Município – poderia ser outra, interessante ao interesse público?
Por que a prefeitura deveria abrir mão de uma área que ela própria pode vender, por meio de licitação, da qual poderiam participar inclusive vários players, como os empresários gostam de se referir a si mesmos. Poderia inclusive, por exemplo, reservar a área para um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, com a vantagem de estar integrada à malha urbana e não distante, como habitualmente.
Sobre o caso do terreno na Rural, além do dito até aqui, vale acrescentar: se grande parte da área doada à Associação está ociosa, o correto não seria devolvê-la ao Município, para que este dê destinação social a ela? Ou a venda por licitação a investidores interessados, pelo melhor preço? Parece, igualmente, o lógico. A doação, pelo que se depreende, foi desmedida.
Não fosse pela razão legal e de lisura com o trato da coisa pública, a prefeitura vive hoje um déficit de caixa grave. O déficit em 2023 alcançará em dezembro R$ 110 milhões e, em 2024, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias, será de R$ 282 milhões. Mesmo que não estivesse deficitária, abrir mão da área, à luz da moralidade e do interesse público, é questionável.
Note ainda: o projeto de lei foi enviado pela prefeita à Câmara sem que a matéria fosse trazida a público para debate, ou comunicada no site da prefeitura. Por que? Além disso, o projeto foi à Câmara no final do ano, época em que a sociedade, pensando nas festas e nas férias, se desmobiliza. No final do governo. Tais fatores denotam consciência da dificuldade da empreitada.

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