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Brasil e mundo

Cesar Victora é laureado com o maior prêmio da ciência e tecnologia do país

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Professor emérito da Universidade Federal de Pelotas, Cesar Victora é o vencedor da 35ª edição do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, em parceria com a Marinha do Brasil.

O anúncio da premiação foi feito nesta sexta-feira (14), em publicação no site do CNPq. A honraria é outorgada anualmente pelo conselho a uma das três grandes áreas do conhecimento, em sistema de rodízio. Em 2023, a premiação contempla a área de Ciências da Vida.

O prêmio é considerado uma das mais importantes distinções científicas do país e tem o objetivo de reconhecer a obra de pesquisadores que contribuem significativamente para o avanço da ciência e tecnologia no Brasil.

O comitê julgador, composto pelo Conselho Deliberativo do CNPq, avalia critérios como impacto das pesquisas, relevância dos resultados e inovação das metodologias utilizadas.

Ao longo de sua carreira, o professor Victora liderou diversas pesquisas que resultaram em políticas públicas de sucesso em todo o mundo. Algumas de suas principais contribuições à ciência foram a descoberta da importância do aleitamento materno exclusivo para a saúde da criança e a construção de curvas de crescimento infantil adotadas hoje em mais de 140 países.

Para o professor, o prêmio representa um importante reconhecimento do trabalho da saúde coletiva no Brasil. “Essa honraria é uma homenagem a todos os pesquisadores, estudantes e profissionais que me acompanharam ao longo desses anos. É um reconhecimento do trabalho árduo e comprometido de todos nós em prol da saúde pública”, disse Victora.

Victora é também mundialmente reconhecido por seus estudos de coortes de nascimentos. Com o estudo de seis mil crianças pelotenses, acompanhadas desde o seu nascimento em 1982 até os 30 anos de vida, contribuiu para estabelecer o papel crítico da nutrição durante os primeiros mil dias (entre a concepção e o segundo aniversário) para a saúde e o capital humano na vida adulta. Seus estudos pioneiros colaboraram para que governos implementassem políticas de atenção à primeira infância e, com isso, reduzissem significativamente as taxas de mortalidade infantil.

O reconhecimento ao legado de Cesar Victora foi destacado pela ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que ressaltou a relevância do trabalho do epidemiologista para o desenvolvimento social do país: “No momento em que o Brasil retoma os esforços para garantir a segurança alimentar da população vulnerável, o reconhecimento à trajetória do pesquisador Cesar Gomes Victoria é motivo de grande satisfação para todos nós que acreditamos no papel da ciência na busca de soluções para os desafios do país”, pontuou a ministra.

Mais recentemente, Victora tornou-se líder global no estudo das desigualdades em saúde materna e infantil. É coordenador do Centro Internacional de Equidade em Saúde da UFPel, onde sua equipe de pesquisa analisa dados de mais de 110 países para avaliar a equidade na cobertura de intervenções de saúde comprovadamente eficazes para prevenir a mortalidade de mães, crianças e recém-nascidos em países de baixa e média rendas. O epidemiologista é autor de mais de 800 artigos publicados, com um índice H de 106 (mais de 55 mil citações), de acordo com o Web of Science – instituição que de 2018 a 2022 o incluiu na lista dos 1% de cientistas mais citados na literatura científica mundial.

Sobre o prêmio

O Prêmio Almirante Álvaro Alberto de Ciência e Tecnologia foi criado em 1981 e homenageia o fundador e primeiro presidente do CNPq – almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, importante cientista brasileiro que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da física nuclear no país. É atribuído ao pesquisador que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da sua área.

A premiação acontecerá no dia 10 de maio, durante cerimônia da Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências, na Escola Naval do Rio de Janeiro, quando também serão entregues os títulos de Pesquisador Emérito e a Menção Especial de Agradecimentos do CNPq, anunciados no final de março.

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Dia Nacional da Doceira agora é lei

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A partir de 2024, o 6 de Junho será celebrado em todo o Brasil como o Dia Nacional da Doceira. O PL 6328/19, de autoria do deputado federal Daniel Trzeciak (PSDB-RS), foi sancionado pela Presidência da República e publicado na edição desta quarta-feira (06/12) do Diário Oficial da União.

A data, segundo o deputado, é um reconhecimento à atividade que se destacou, principalmente, na Zona Sul gaúcha, por colaborar com o reconhecimento e a expansão do setor dentro da economia do país. Coincide ainda com a realização da Feira Nacional do Doce (Fenadoce) no município de Pelotas.

A iniciativa do deputado demorou quatro anos para se tornar lei. Foi apresentada em 9 de dezembro de 2019, tramitou pelas comissões da Câmara até chegar ao Senado em 2023, onde teve o parecer aprovado na Comissão de Educação, Cultura (CE) e Esporte em caráter terminativo. Foram 18 votos favoráveis e nenhum contrário.

A assessoria do deputado diz: “Trzeciak comemorou o reconhecimento da data pela valorização das mulheres que se dedicaram no passado e transmitiram, de geração em geração, um legado que se consolidou e transformou a Zona Sul do Estado no berço da produção doceira do Brasil, assim como aquelas que, atualmente, preservam essa tradição”.

Na justificativa do projeto, Trzeciak argumentou: “Quando o mercado do charque entrou em crise, foram elas (doceiras) que abandonaram seus postos de cuidadoras do lar para arcar com parte do orçamento familiar, lançando mão sobre a única habilidade que poderiam, à época, profissionalizar: a arte de produzir doces”.

Para Maria Helena Jeske, proprietária na empresa Imperatriz Doces Finos e representante do setor, a promulgação do PL 6328/19 é um dia especial. “O Dia Nacional da Doceira vem para nos fortalecer e nos orgulhar. Somos nós, as doceiras, que mantemos uma tradição de décadas viva. E sempre inovando para manter nossa história, nossa tradição e originalidade das receitas. Essa data nos aproxima, do Sul ao Nordeste. Sentimos valorizadas, reconhecidas e incentivadas”, elogiou.

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Região Sul entra em alerta laranja de tempestade

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A Região Sul está de novo sob alerta laranja de tempestade, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso será válido até o fim da noite desta quarta-feira, 6.

O alerta vale para os três Estados sulistas, que sofrerão com excesso de chuva. Há a expectativa de chover até 100 mm sobre a região, de 1h01 até 23h59 desta quarta-feira.

Fora o volume de acumulado de água, o Inmet avisa: o alerta laranja de tempestade representa a ocorrência de outros dois fenômenos climáticos. Os ventos, por exemplo, poderão atingir a velocidade de 100 km/h. Além disso, há possibilidade de queda de granizo. “Há risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos.”

Conforme o órgão, é preciso estar atento para não se abrigar embaixo de árvores, pois há risco de raios. Desligar aparelhos eletrônicos ou até mesmo o quadro geral de energia da residência e não estacionar carros próximos a torres de transmissão e a outdoors são outras orientações.Áreas da Região Sul afetadas pelo alerta laranja de tempestade

Confira, abaixo, a lista de regiões que estão incluídas na área de atuação do alerta laranja de tempestade do Sul do país:

  • Norte Pioneiro Paranaense;
  • Serrana;
  • Oeste Catarinense;
  • Sudoeste Rio-grandense;
  • Metropolitana de Curitiba;
  • Vale do Itajaí;
  • Noroeste Rio-grandense;
  • Grande Florianópolis;
  • Centro Ocidental Rio-grandense;
  • Centro Ocidental Paranaense;
  • Metropolitana de Porto Alegre;
  • Noroeste Paranaense;
  • Norte Central Paranaense;
  • Sudeste Rio-grandense;
  • Sudoeste Paranaense;
  • Oeste Paranaense;
  • Nordeste Rio-grandense;
  • Sudeste Paranaense;
  • Centro Oriental Paranaense;
  • Norte Catarinense;
  • Sul Catarinense;
  • Centro Oriental Rio-grandense; e
  • Centro-Sul Paranaense.

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