Cultura e entretenimento
Uma Menina da Marambaia
Publicado
8 meses atráson
Por
Da Redação
Por Henrique Pires, jornalista
O ano era 1952, a Rádio Nacional, sediada no Rio de Janeiro, reinava absoluta na música, nas novelas e nas notícias.
Desde janeiro de 1951, o sucesso da novela radiofônica O direito de nascer, com seus 260 capítulos, garantia à emissora inacreditáveis 73% de audiência. O Brasil – urbano e rural – corria para o aparelho de rádio mais próximo para acompanhar as agruras de Mamãe Dolores, Albertinho Limonta e outros tantos personagens do drama escrito pelo cubano Félix Caignet, que pouco tempo depois seria encenado na nascente televisão (desta feita levando o pelotense Hamilton Fernandes ao estrelato).
Mas não era somente a novela.
O repórter Esso – já nessa época com locução de Heron Domingues – de longe o noticiário de maior audiência e credibilidade em todo o território nacional, garantia picos extraordinários de audiência.
A empresa que bancava a atração também patrocinava o Prêmio Esso de Jornalismo e promovia uma premiação respeitadíssima, entregue diretamente no auditório do edifício sede da Rádio Nacional e radiofonizado com muita pompa: era a Medalha de Honra ao Mérito, acompanhada de um significativo diploma.
Essa medalha de ouro destinava-se a pessoas de notável trajetória que, em suas atividades, faziam a diferença no sentido de melhorar de alguma maneira nossa cidadania naquele Brasil mais rural do que urbano.
Pois em 1952, naquele palco do Edifício A Noite, os convidados aplaudiram intensamente a Professora Rachel Mello, que lá estava para receber a medalha, em reconhecimento a sua luta obstinada para dar condições de educação a meninas e moças oriundas do meio rural e proximidades.
Filhas de agricultores raramente conseguiam cursar uma escola, estas estavam em núcleos urbanos, e manter uma filha num colégio era algo impensável para famílias que morassem no campo.
Ela sabia bem disso: Maria Rachel Ribeiro Mello (foto, com o bispo Dom Antônio Zattera ao fundo) nasceu na Marambaia, do lado de lá do São Gonçalo, como se diz em Pelotas.
Olhando a cidade de frente, separada apenas pelo curso d’água, ali era Povo Novo, distrito de Rio Grande.
Quando atingiu mais idade, a família bem que tentou viabilizar uma escola para ela estudar, mas os recursos existentes só permitiam que uma das meninas fosse matriculada e sua irmã Sylvia foi a que partiu em busca do sonho de ser normalista, restando à Rachel os ensinamentos familiares ministrados em casa.
Aquela impossibilidade, revelada por circunstâncias familiares, a fez perceber que aquele seu drama não era unicamente seu e de seus pais, era compartilhado por todas as famílias cujas meninas viviam fora das cidades.
Vocacionada a dar aulas – mesmo autodidata – começou lecionando ” Trabalhos Manuais” na Escola Santa Terezinha, ligada à Igreja do Porto.
Ali percebeu que, mais que aprender a bordar, costurar, tricotar, as meninas precisavam de estudos mais amplos, visando escolher melhor seus caminhos, terem mais chances de escolha em suas vidas.
Naquela época, as mulheres não tinham nem direito de voto no Brasil, não dava para esperar uma solução política naquele cenário.
E Rachel não esperou.
Em 12 de janeiro de 1930, Rachel Mello, ao lado das amigas Amelina Mazza, Ondina Cunha, Eurídice Bandeira de Melo, fundaram a Sociedade de Educação Cristã, visando “amparar e promover gratuitamente a educação moral, cívica e religiosa e a instrução primária, técnica e profissional das crianças pobres, na Diocese de Pelotas, empregando para esses fins os meios a seu alcance para fundar escolas, manter as já existentes e auxiliar as associações particulares nos objetivos que coincidem com os seus.”
Promovendo rifas, pedindo doações, organizando campanhas de apelo popular, em 1937 o grupo consegue amealhar recursos para comprar uma pequena fração de terra, nas Três Vendas.
Em seguida foram edificadas duas salas de aula e viabilizada a Escola Primária Rural Santo Antônio.
Mas não era só fome de conhecimento o que aquelas pessoas tinham…
Assim, em 1939, Rachel inicia a distribuição da ” Sopa Escolar”, a primeira iniciativa feita em Pelotas nesse sentido, combatendo a fome do saber e do comer ao mesmo tempo.
Não parou mais: criou um Clube Agrícola e fundou e dirigiu “A Minha Casa Rural”, esta última permitindo que as filhas dos pequenos agricultores pudessem ter onde residir enquanto estivessem longe de seus pais.
A Medalha de 1952 significou reconhecimento e mais estímulo.
Chegou 1953 e Rachel foi em frente, era necessário inaugurar um posto de saúde que atendesse as pessoas daquele lugar, onde pudessem ter atendimentos médicos, fazendo surgir assim o primeiro ambulatório daquela região. Nasce nessa época a Escola Normal Nossa Senhora da Conceição, para formar professoras, e ainda outras iniciativas daquela destemida empreendedora nascida na Marambaia.
Um ano antes de falecer, recebeu o título de cidadã pelotense.
Faleceu em abril de 1966, deixando um legado que não foi esquecido.
Alguns prédios recentemente arrasados por picaretas e retroescavadeiras – nas Três Vendas – que deveriam ter sido respeitados e cuidados como locais sagrados, infelizmente não estão mais entre nós.
Felizmente, os que conhecem sua obra sabem que “A Casa sobre a Rocha”, de Rachel Mello, não estava assentada naqueles alicerces demolidos.
Está muito além daqueles vergonhosos escombros, está junto a cada professora de escola rural, em cada colégio existente fora do perímetro urbano, em cada menina do campo que consegue estudar em busca de conhecimento que lhe permita uma cidadania plena.
Está conosco, que tanto devemos a Rachel Mello.
Informações veiculadas pela equipe.

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Cultura e entretenimento
Napoleão, o filme, é belo de ver, mas tem montagem confusa. Por Déborah Schmidt
Com duas horas e meia, já foi anunciado um corte do diretor com 4 horas de duração que será exibido no streaming, o que explica os cortes na edição
Publicado
7 dias atráson
04/12/23Por
Déborah Schmidt
Napoleão passa por diferentes décadas da vida de Napoleão Bonaparte (Joaquin Phoenix), na turbulenta França após o fim da monarquia. Sua rápida e implacável ascensão a imperador é vista através de seu conturbado relacionamento com Josephine (Vanessa Kirby), sua esposa e verdadeiro amor.
Vindo do nada como um oficial de artilharia do exército francês durante a Revolução Francesa, o filme retrata sua jornada, até ser derrotado e exilado na ilha de Santa Helena. O longa retrata diversos momentos históricos, como a decapitação de Maria Antonieta até a invasão do Egito, quando permitiu que seus exércitos utilizassem as pirâmides de Giza como alvo para treino de pontaria.
Dirigido por Ridley Scott, responsável por produções inesquecíveis ao longo de quase 50 anos de carreira como Alien – O 8° Passageiro (1979), Blade Runner: O Caçador de Androides (1982), um dos meus filmes favoritos, Thelma & Louise (1991), Gladiador (2000), O Gângster (2007), Perdido em Marte (2015), O Último Duelo (2021) e muitos outros. O diretor constrói épicos como poucos, com grandiosas e impressionantes cenas de batalha. Em Napoleão, a ascensão e queda de Bonaparte nos altos escalões do governo francês é intercalada por importantes conflitos como o cerco de Toulon, as invasões à Rússia e a investida contra os ingleses em Waterloo.
O roteiro de David Scarpa traz um protagonista nostálgico, constantemente avaliador da própria vida, narrador de cartas sentimentais e dependente emocionalmente da esposa. Tecnicamente excelente, a fotografia de Dariusz Wolski aposta em sequências que enfatizam paisagens belíssimas e no vermelho-sangue das batalhas. Porém, o filme dilui as competentes cenas de ação em uma montagem confusa, que apresenta a vida de Napoleão de forma apressada e sem o devido contexto.
Com duas horas e meia, já foi anunciado um corte do diretor com 4 horas de duração que será exibido no streaming, o que explica os cortes na edição. Aliás, a trama foi bastante criticada no que diz respeito aos dados históricos retratados no filme, no entanto, a precisão histórica não pareceu uma preocupação para Ridley Scott. Prefiro deixar essa questão para os historiadores, meu assunto aqui é apenas o cinema.
Entre glória e fracasso, Joaquin Phoenix apresenta um homem falho e humano, que, entre estratégias brilhantes contra britânicos e russos, encontrou na esposa o relacionamento que assombrou sua vida. Afinal, o fato de Josephine não conseguir lhe dar um filho, um símbolo da continuidade de um império, desempenhou um papel fundamental na relação entre os dois. A química entre Phoenix e Vanessa Kirby é perfeita, com a atriz roubando a cena e sendo um dos grandes destaques da produção.
“França, exército e Josephine”, foram as últimas palavras proferidas por Napoleão Bonaparte antes de morrer. Possivelmente, as únicas três coisas que amou na vida. O filme faz questão de trazer essa passagem ao término de Napoleão, resumindo a produção nessas três palavras.
Em cartaz, Napoleão retrata o líder e estrategista militar com um olhar nostálgico e humanizado e, portanto, com falhas. Um épico que merece ser visto, preferencialmente, no cinema.
Cultura e entretenimento
Luiz Carlos Freitas lança novo romance: Confissões de um cadáver adiado
Publicado
2 semanas atráson
27/11/23Por
Da Redação
O escritor e jornalista Luiz Carlos Freitas autografa na próxima quinta-feira (30), a partir das 18, na Livraria Mundial, seu novo romance: Confissões de um cadáver adiado. Freitas mergulhou no trabalho durante um ano até bater o ponto final.
O romance tem como ponto de partida e chegada a própria vida do autor, que sobreviveu a uma sentença que parecia de morte.
O prefácio fala por si:
Realidade e ficção na hora da morte Amém!
Sou filho do povo pobre e escravizado, a literatura me libertou e salvou. Perambulei por aqui e ali, encontrei guarida, força e sobrevivência financeira no jornalismo, oásis e alegria no ofício de escrever romances de cunho social, em paralelo, nas horas roubadas ao lazer e ao convívio familiar. Escrever me bastava, ser famoso e ganhar dinheiro não me atraia – expulsar fantasmas íntimos era o objetivo. Até que, no final de abril de 2011, ocorreu o que eu previa desde quando perdi meu pai, em 1973, aos 43 anos, vitimado por câncer no estômago e metástase no fígado.
Eu trabalhava na conclusão do romance MoriMundo e, em função de desconforto gástrico, fui me consultar. Desconfiança do médico, endoscopia, diagnóstico de enfermidade anunciada: tumor maligno de 2,5 cm (a mesma doença paterna) no Piloro (parte do estômago). Solução? Cirurgia. Pra ontem! Fui operado dia 13 de maio de 2011. Tudo certo! Extraíram o tumor e parte do estômago – deram-me como curado. Milagrosamente. Sem metástases. Tirei o prêmio da Mega Sena. Hurras! Vivas! Safei-me. Em julho dispensei o auxílio-saúde do INSS, voltei ao trabalho e à conclusão do MoriMundo, com a responsa de retornar a consultar-me com o oncologista em novembro, já com a tomografia em mãos.

Terminei o livro e o publiquei em setembro daquele ano. Ufa! Em novembro fiz a “Tomo” e me apresentei ao médico, pacificado, tranquilo, sem nada a temer. Choque! De alta voltagem! O cara leu o laudo do exame e me disse na lata: Problemas! Novo tumor no estômago, outro no pâncreas, um terceiro no baço e necrose no fígado. Puta… Balancei. No pâncreas! Tremi, me senti mal, meu mundo caiu, pensei: É o fim, prezado Freitas. Deu pra ti, camarada! O que temia há 40 anos se tornou realidade. Dei um tempo. Recuperei-me. E perguntei ao oncologista: Quanto tempo de vida? Entre seis meses e dois anos! Respondeu na hora, insensível e habituado às dores alheias. O que devo fazer? Extirpar os tumores por meio de cirurgia, a fim, talvez, de prolongar a vida, respondeu: Tchau e benção!
Dei entrada ao hospital dia 1º de janeiro de 2012, com cirurgia marcada para a manhã seguinte. No íntimo se digladiavam a esperança, a desesperança, o medo e um vago sentimento de aceitação do inevitável. Fiquei novehoras na mesa de cirurgia. Extraíram o tumor e o que restava do estômago, a cauda e a cabeça do pâncreas, o baço, e rasparam a necrose do fígado. Acordei e percebi que continuava no mundo dos vivos. Por pouco tempo. Deu rolo. Intercorrências nas cirurgias. Abriram-me mais cinco vezes consecutivas e instalaram um dreno no fígado para filtrar o excesso de bílis. Fui indo, dois, três dias… Bactéria estava à toa na vida e decidiu infectar-me.
Peguei infecção hospitalar das bravas. Dê-lhe litros de antibiótico e parará. A coisa piorou, choque séptico, falência de órgãos múltiplos… Adeus mundo! Quinze dias em coma! Caixão e sepultura prontos, família conformada, médicos nem aí para mais um caso perdido (aqui é força de expressão, “licença poética”). Acordei! Vi três rostos em forma de santa – não lembro a ordem: minha mãe, minha companheira, minha irmã caçula. Acordei do coma para espanto geral – milagre! –, permaneci três meses no hospital, perdi 30 quilos, voltei pra casa – milagre! A enfermidade foi superada, estou limpo há 11 anos e 25 dias, completados hoje, 26 de setembro de 2023. Não tenho estômago, partes do pâncreas, o baço, a vesícula, a aparência e a energia de outrora…
Nesses quase 12 anos de recuperação física e mental, ganhei sobrevida, 15 quilos (meu peso oscila entre 52 e 55 Kg), paz, tranquilidade, tempo para escrever, certa lucidez, aposentadoria por invalidez, uma coluna política três vezes por semana no centenário Diário Popular (desde 2014 até dezembro de 2020), e uma vida praticamente normal – sem sequelas graves. Ainda que sobre mim paire a sombra do medo da recidiva. Entre 2014 e 2015 escrevi o romance Homo Perturbatus, publicado em 2016, reeditei Amáveis inimigos íntimos, em 2017, Odeio muito tudo isso, em 2019, e publiquei o romance Ninguém em 2020. Enquanto isso, Confissões de um cadáver adiado maturava na mente e no espírito, à minha revelia, esperando o momento certo para vir à luz. Comecei a escrevê-lo em maio de 2022, após necessária visita à aldeia Campelo, no Norte de Portugal, onde nasceram meus avôs paternos. Concluí a obra em março de 2023. Foi doloroso reabrir velhas feridas, descobrir outras, furtivas. Às vezes, chorava e lamentava meus erros, geralmente a melancolia, a nostalgia e a culpa ditaram o ritmo e as palavras. Fui em frente!
Confissões de um cadáver adiado não é um manual de superação da enfermidade – longe disso. Mas é testemunho inequívoco de que o diagnóstico de câncer – mesmo os considerados irremediáveis – já não é sinônimo de finitude. Tampouco tem a pretensão de “colonizar” o outro, como diz Saramago. O objetivo da obra é compartilhar experiências, plantar esperança, mostrar a ambiguidade, a imperfeição e a mesquinhez do ser. Há outros. Diversos. Descubra-os!

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