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Pelotas vai mal no quesito Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas

A prefeitura avisa que vai começar uma “campanha” de combate à dengue, fiscalizando casas para identificar reservatórios de acúmulo de água, ambiente em que mosquitos proliferam. Num vídeo, a prefeita Paula pede a “ajuda da população”.

É um paliativo. Uma resposta que não vai ao ponto central. O problema é mais sério, e por ele é responsável sobretudo o poder público.

Pelotas vai mal no quesito Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas. Os canais de drenagem são antigos e vivem entupidos, sem manutenção: Contorno (Santa Bárbara), Pepino, Estrada do Engenho, Argolo (foto), Valverde, Barro Duro entre outros, passam sujos e entupidos.

Nos bairros, há grande número de valetas, com esgoto correndo a céu aberto.

Seria preciso modernizar o sistema. Manter canais de drenagens operantes de forma eficiente. Modernizar com eficiência energética as casas de bombas. Estabelecer estratégias de combate às cheias.

Resolver a questão do saneamento básico exige obras caras. Além disso, são obras incômodas em um primeiro momento, pois requerem interdição e abertura de ruas e, após sua conclusão, não são visíveis para a população. Porém, uma vez realizadas, Pelotas conseguiria redução significativa nos custos relativos à saúde, evitando-se uma série de doenças infecciosas, o crescimento da geração de renda e o desenvolvimento regional, como reflexos positivos no turismo.

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