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Pelotas e RS

O jornalista que deu em primeira mão protesto com fogo em pneus na Guabiroba

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Igor Islabão (foto) é jornalista, formado na UCPel em dezembro passado.

Morador da Guabiroba, ele criou uma página no facebook intitulada Jornal da Guabiroba, que abastece com notícias, fotos e vídeos sobre a comunidade.

Igor trabalha na agência Satolep Press. Pai de um bebê, sua mulher é comerciária.

O trabalho como jornalista do bairro faz por sua própria conta, segundo ele como forma de pôr em prática seus conhecimentos do jornalismo para dar voz à comunidade onde vive.

“A página Jornal da Guabiroba surgiu no Natal passado como contrapartida minha. Moro na Guabiroba há 24 anos, desde que nasci. Aqui moram também minha mãe, avó, tia, minha família. Ocorre que muitas coisas acontecem neste e em outros bairros que não se tornam noticia”, conta Igor.

O jornalista faz o trabalho com um Iphone em punho e com os dedos, na digitação. Moradores colaboram com informações, fotos e vídeos.

Incêndio de pneus

Coube a Igor, na noite desta quinta-feira (4), publicar um furo jornalístico, um protesto de moradores da Guabiroba contra as más condições das ruas no bairro, cheias de buracos. Eles colocaram pneus na rua Gonçalves Ledo e prenderam fogo neles, interrompendo o tráfego por cerca de uma hora.

Por ali passam os ônibus das linhas Guabiroba e Interbairros e os motoristas tiveram de buscar o acostamento até a liberação da via pela Brigada Militar e os bombeiros, ocorrida mais de uma hora depois.

“Foi uma explosão da comunidade”, diz Igor.

“O protesto foi espontâneo, sugerido e organizado em conversas de grupos WhatsApp. Começou por volta das 18h30. Não me cabe julgar a forma do protesto, que aliás não feriu ninguém. Como eu disse, foi uma combustão espontânea, porque, realmente, há uma grande dificuldade por causa da buraqueira das ruas”.

Moradores da Guabiroba incendeiam pneus em protesto

Vídeo: moradores ateiam fogo em pneus contra abandono na Guabiroba

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Brasil e mundo

UFPel entregou título de Dr. Honoris Causa a Mujica

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Discretamente, na sexta passada, a direção da UFPel viajou ao Uruguai para entregar a Pepe Mujica o título de Doutor Honoris Causa. A notícia foi divulgada ontem, terça, no site da Universidade.

Algumas frases dos dirigentes universitários presentes à homenagem, em tom juvenil:

“Pepe é um grande exemplo de pessoa que consegue lutar por direitos humanos, justiça social e democracia. Resistiu bravamente aos movimentos da ditadura e, como um jardineiro, sempre plantou a esperança, a luta e a vontade dessa luta em cada companheiro. Ele planta hoje a esperança para os nossos jovens”.

“Muito obrigada por ser quem é, muito obrigada por nos inspirar a defender a educação como uma forma mais poderosa de semear o futuro”.

“A visão humanista de Mujica ressoa profundamente com os ideais que nós da Universidade Federal aspiramos cultivar, nossa instituição sempre se pautou na crença de que a educação é a base para uma sociedade mais justa e igualitária, as bandeiras defendidas por Mujica colocam o bem-estar humano e a preservação do planeta acima do materialismo e do consumo desmedido e enlouquecedor, inspiram nossos esforços e reafirmam o nosso compromisso com a busca por dias melhores”.

***

Cmt meu: Mujica é de fato um homem incomum. Coerente. Vive modestamente, de acordo com suas ideias. Há nele uma ausência de vaidades materiais que chega a ser comovente. Se morasse em Pelotas, e fosse professor de Universidade, jamais o veríamos, por exemplo, no Dunas Clube, à beira da piscina, tomando cerveja depois de disputar uma partida de tênis – em greve por salário ainda mais alto do que os que já receberia (R$ 20 mil, digamos), pensando em justiça social num país de esmagadora maioria pobre, com ganhos mensais médios de R$ 3 mil.

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Na cerimônia, Mujica disse: “Sigo confiando em los hombres, a pesar que todos los dias me deconcertan”.

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Pelotas e RS

Assis Brasil sofre com falta de professores e aulas suspensas

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A gente finge não ver, porque choca. Vai tocando a vida. Este o colégio estadual Assis Brasil. A aparência atual fala por si. Descuidado, “sem vida”.

Pais têm agora reclamado que estão faltando professores e que, por isso, muitas aulas são suspensas. O problema de arrasta desde o começo do ano.

Com professores afastados por atestado médico, a escola não tem professores substitutos.

Escolas municipais também têm sofrido com a falta de estrutura. Já nos releases oficiais do governo do estado e da prefeitura, essas notícias não são divulgadas.

Não é preciso imaginar os indicadores de desempenho escolar.

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