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Brasil e mundo

A crise nos ensina a preparar um futuro melhor, basta entender a lição!

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Professor Universitário aposentado da UfPel
Toda e qualquer opinião emitida sobre os conflitos políticos em meio a uma crise de saúde de caráter planetário e com difícil controle, independentemente de ser ou não de origem natural ou resultado da má fé de alguma potência estrangeira, estará comprometida com a mistura de informações falsas com as verdadeiras e, pior com informações maquiadas, editadas, descontextualizadas e/ou carregadas de uma maldade inexplicável, quando se imagina o quanto de prejuízo está a causar à população do mundo inteiro.

Todos os Governos deveriam estar tranquilos institucionalmente para poderem enfrentar este vírus que não perdoa nenhuma pessoa, não discrimina, logo, tem que ser o alvo de combate de todos. Não é o momento para conflitos entre governos e oposições, e apostas de que o governo A ou B não poderá vencer o avanço desta pandemia.

Seria inimaginável este quadro de confronto, que só tem um interessado: o coronavírus, que avança silenciosamente, aproveitando-se da descrença de uns, descuido de outros e, principalmente, da necessidade de outros tantos de se colocarem na linha de frente para combatê-lo e terminando, muitos destes, por serem contaminados.

Daí o desencanto com os promotores, sejam quais forem, desta grave crise institucional em nosso Governo, onde, repentinamente, saem da escuridão onde estavam, muitos dos que neste ou em qualquer momento passado, nada ou pouco fizeram com a intenção de nos preparar para adversidades na área da Saúde, além de outras.
Faltaram três tipos de práticas reflexivas (que deveriam ser alvo de ensino na Escola): reflexão antes do acontecimento, reflexão durante o acontecimento e reflexão depois do acontecimento. Sendo que a reflexão durante o acontecimento é sobre a própria realidade, o instante presente – o futuro daquele passado onde faltou preocupação com a sustentabilidade.

É o momento, portanto, de buscarmos harmonizar os Poderes da República, aprendermos, com a crise e os conflitos gerados por ela, a desenvolver uma prática reflexiva do que está ocorrendo e prepararmos os caminhos do futuro refletindo sobre os novos tempos, com os dados, erros e aprendizados para que estes caminhos sejam menos ásperos e dolorosos para uma população que começa a desanimar e a perder a confiança no sistema político e em quase todos os políticos, que teriam, por princípio, que destinar ao cidadão sua principal atenção para que possa desfrutar de cidadania plena; crescer como nação usufruindo desta riqueza natural que caracteriza o Brasil, hoje, lamentavelmente, sendo loteado pela mesquinhez de uma minoria de políticos inescrupulosos e mal intencionados, presentes em todas linhas político-ideológicas, como se fossem trancas a impedir o crescimento e acesso dos homens bem intencionados.

Se a política é o ponto de partida, se os políticos é que tem que liderar, através de políticas públicas de estado, esta grande reflexão sobre o passado, o presente e o futuro no País, então que se comece uma reforma política na base, democratizando de fato os Partidos Políticos, sem a contaminação dos que pretendem eternizar-se no poder partidário servindo sempre o mesmo “cardápio” de candidatos, limitando, por conveniências pessoais, de corporações ou de grupos minoritários, a escolha pelo voto popular daqueles que devem representá-la, mas na verdade são apenas manobra para serem dominados e esquecidos.

É imperativo que o Sistema Político seja recuperado, para que se entre em uma nova Era de desenvolvimento social e, por consequência, econômico, nesta ordem!

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Brasil e mundo

Caixa libera abono do PIS/Pasep para nascidos em julho e agosto

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Cerca de 4,26 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em julho e agosto podem sacar, a partir desta segunda-feira (17), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2024. A quantia está disponível no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e no Portal Gov.br.

Ao todo, o governo vai liberar R$ 4,5 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões para o PIS e R$ 613 milhões para o Pasep. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS, ou o número final de inscrição do Pasep. Os pagamentos ocorrem de 15 de fevereiro a 15 de agosto.

Neste mês, o pagamento continua a ser antecipado aos trabalhadores do Rio Grande do Sul nascidos de setembro a dezembro que regularizaram a situação após 15 de maio.  Serão beneficiados 3.109 trabalhadores com recursos de cerca de R$ 3,5 milhões. Em maio, 756.121 trabalhadores do estado, afetado pela enchente, tiveram o pagamento antecipado.

Neste ano, cerca de R$ 27 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial de 2024 será pago a 24,87 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, 21,98 milhões trabalham na iniciativa privada e receberão o abono do PIS e 2,89 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.

O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal; e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento, no caso do PIS, e no número final de inscrição, no caso do Pasep. O saque começará nas datas de liberação dos lotes e acabará em 27 de dezembro de 2024. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho e Previdência.

Calendário de pagamento do abono salarial em 2024

Calendário de pagamento do abono salarial 2024 – Arte EBC

Quem tem direito

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2022. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 117,67, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.412.

Pagamento

Trabalhadores da iniciativa privada com conta corrente ou poupança na Caixa receberão o crédito automaticamente no banco, de acordo com o mês de seu nascimento.

Os demais beneficiários receberão os valores por meio da poupança social digital, que pode ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, também de acordo com o calendário de pagamento escalonado por mês de nascimento.

O pagamento do abono do Pasep ocorre por meio de crédito em conta para quem é correntista ou tem poupança no Banco do Brasil. O trabalhador que não é correntista do BB pode fazer a transferência via TED para conta de sua titularidade nos terminais de autoatendimento, no portal http://www.bb.com.br/pasep ou no guichê de caixa das agências, mediante apresentação de documento oficial de identidade.

Até 2020, o abono salarial do ano anterior era pago de julho do ano corrente a junho do ano seguinte. No início de 2021, o Codefat atendeu recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU) e passou a depositar o dinheiro somente dois anos após o trabalho com carteira assinada.

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Brasil e mundo

Mundo novo: uma grande confusão

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O mundo tem parecido uma grande confusão. É difícil decifrar o tempo vivendo nele, mas aquela sensação tem a ver com o aumento da produtividade. Em séries antigas de tevê, como Jornada nas Estrelas e Perdidos no Espaço, os personagens não fazem trabalho braçal. Máquinas e robôs fazem tudo. É o que está acontecendo.

Nos últimos 10 anos, a produtividade acelerou muito, assim como o desemprego. Tudo agora é virtual, no celular. Os bancos, os escritórios, dois exemplos, não têm mais quase funcionários. A gente sabia que ia acontecer, como sabe que, logo ali, não se vai mais usar gasolina para mover veículos. De uma hora pra outra a mudança vem, o mundo vira do avesso e revoluciona a vida das pessoas.

Antes a economia era estável, por quê? Porque tudo era essencial. Hoje, com a produtividade alta, a maioria das coisas deixou de ser essencial. Agora compramos uma caneta por achá-la bonita, não porque precisamos dela. Roupas, a mesma coisa. Muitas coisas estão assim. Carros, tendo transporte de aplicativo, pra que comprar? Nesse mundo novo, estamos sendo obrigados a inventar necessidades pra justificar o nosso trabalho. Mais ou menos como o barman que faz malabarismo com os copos pra se diferenciar.

Quando há uma crise, a economia tranca porque 95% das coisas que compramos foi porque nos convenceram a comprar. Não são necessárias, e — ainda mais depois da pandemia — nos demos conta de que passamos muito bem sem elas.

Se a economia tranca e resolvemos economizar, só compramos comida e água; é o que todo mundo faz. Então, a economia tem que ser muito mais bem administrada, para não ter esses solavancos. Tudo mudou, e isso ficou mais claro nos últimos cinco anos. É como a água que vai batendo num castelo de areia, numa hora ele cai.

Nos próximos anos, vão ocorrer mais modificações. Estão tentando obter energia por fusão nuclear. Já estão conseguindo, falta controlar a reação, para poder concentrá-la. Uma quantidade mínima de hidrogênio, elemento mais abundante no universo, se transforma numa quantidade colossal de energia, e limpa. Assim, uma pequena usina — instalada digamos em São Paulo — poderá fornecer energia para todo o Brasil, a custo baratíssimo. Quando controlarem o H, vão acabar as hidrelétricas, acabar a extração do petróleo para uso combustível. Petróleo poderá ser usado ainda, mas na petroquímica (nylon, plástico etc).

Já estão fabricando em laboratório até alimentos ricos em proteína como substitutos da carne, e mais baratos. Daqui 20, 30 anos, áreas onde hoje se planta e há gado vão ficar pra vida selvagem. Vastas áreas serão devolvidas à natureza. Dois terços do Brasil, estima-se.

Outra coisa que vai evoluir é a IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar. IA, ela sabe tudo. Pergunte à Alexa. Ela te responde tão rápido, que nem precisa pensar.

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