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Pelotas e RS

Vice-presidente do Grêmio morre de covid

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É com profundo pesar que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense comunica o falecimento do seu vice-presidente Marco José Bobsin, aos 68 anos. Eleito para o Conselho de Administração em 2019, Marcão, como era chamado pelos amigos, foi vitimado por complicações decorrentes da COVID-19.

Nascido em Santo Antônio da Patrulha no dia 28 de novembro de 1951, Marco Bobsin era um apaixonado pelo esporte. Durante a carreira profissional no Banco do Brasil, foi dirigente da AABB. Gremista dedicado, sócio do Clube por cinco décadas, saiu da arquibancada para a política do Clube em 1982, pelas mãos do patrono Hélio Dourado. Ao lado de figuras que viriam a se tornar seus amigos, como Taddeu Vargas, Rafael Bandeira dos Santos, Cacalo, César Pacheco, Paulo Pelaipe, Walter Polli e Décio Medaglia, Marco Bobsin fez parte do movimento Reforma, primeiro grupo e origem dos atuais movimentos políticos do Grêmio. O nome “Reforma” nasceu da defesa de uma reforma proporcional na ocupação de cargos do Conselho a partir da proporção de votos de cada chapa.

A primeira das quatro eleições para o Conselho Deliberativo aconteceu em 1989. Suas duas passagens pelo colegiado foram daquele ano até 1995 e de 2007 até hoje. Chefe de Gabinete da Presidência até 2019, Marcão foi reconhecido, no exercício do cargo, como peça-chave no processo de pacificação política e ampliação do diálogo entre os movimentos do Clube. Defendendo sempre a oxigenação política, foi um dos responsáveis pela abertura da estrutura de debate aos diferentes grupos.

Essa facilidade com que se relacionava com conselheiros e torcedores, sempre servindo aos interesses do Tricolor, lhe rendeu o merecido lugar na nominata do Conselho de Administração aclamada em 29 de outubro para o mandato 2020-2022. Aclamação que teve sua assinatura, como um dos arquitetos dessa unidade. No dia 16 de dezembro de 2019, tomou posse como vice-presidente do CA.

Marcão foi internado no dia 15 de março no hospital Moinhos de Vento, depois do diagnóstico positivo para a COVID-19. Ele recebeu alta em 26 de junho, após um período que demandou 53 dias de cuidados na Unidade de Terapia Intensiva e foi saudado pelos amigos de Grêmio na porta do hospital. Porém, complicações decorrentes da doença levaram o vice-presidente gremista novamente para o hospital.

Marco Bobsin era casado com Graça Bobsin e tinha dois filhos, Mariane e Diego.

O Grêmio oferece sua solidariedade à família e aos amigos desse grande gremista que hoje nos deixa.

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Eleições 2024

Enquete e convites indicam que Fetter e o PP são valorizados no tabuleiro eleitoral

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Foi uma simples enquete, sem o rigor científico de uma pesquisa. Durou 24 horas, da manhã de sexta a manhã de sábado. Um breve termômetro dos humores das pessoas em relação aos pré-candidatos a prefeito de Pelotas.

Um total de 352 pessoas votaram. Dos quatro nomes da enquete, Fetter Jr. (PP) teve 35% dos votos. Fernando Marroni (PT), 22%, mesmo percentual de Marciano Perondi (PL). Por fim, Fernando Estima (PSDB), teve 21% das preferências.

A boa votação de Fetter indica que o progressista resiste na memória da população. Outros movimentos confirmam isso.

Fetter foi procurado pelo PSDB, pelo PL, pelo MDB e pelo PDT para compor chapa com aqueles partidos na posição de vice.

O interesse em Fetter e no PP mostra o valor que com estes são percebidos pelos demais partidos no tabuleiro eleitoral.

Todo fim de semana, daqui em diante, vamos fazer uma enquete nova.

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Pelotas e RS

Próximo prefeito precisará conhecer gestão pública

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O próximo prefeito terá um problemão pela frente: a situação financeira do município é caótica. Precisará de muita competência, e experiência, para encontrar maneiras de recuperar o equilíbrio das contas. Ser austero e ser inovador. Sem isso, vai aprofundar os sucessivos e crescentes déficits nas contas da prefeitura, problema que avolumou na gestão tucana.

As maiores causas dos déficits se concentram em três pontos de difícil solução: Previdência, Pagamento de Precatórios e Pagamento de Financiamentos. Somados os três escoadouros, chega-se a um déficit, em 2024, superior a R$ 200 milhões, sem falar nos déficits acumulados em 2023 e anos anteriores.

Além disso, a prefeitura tem altos gastos com pessoal (cargos de confiança em número excessivo, assim como serviços terceirizados). Gastos esses que estão próximos aos limites definidos em legislação e implicamem restrições, conforme o art. 167A da Constituição Federal.

Como reflexo deste “estrangulamento” das finanças, será necessária a recuperação dos serviços públicos, que se deterioraram. A Educação e a Saúde estão em má situação, assim como as Vias Públicas. E estão em atraso os repasses a Instituições Filantrópicas que atendem a portadores de necessidades especiais ou segmentos carentes da Assistência Social.

Será preciso estratégia para dinamizar a economia local e gerar oportunidades de empregos, além do aumentar a arrecadação municipal — sem aumento na tributação.

Esses três grandes desafios – Equilibrar as Contas Públicas, Recuperar Serviços Públicos e Dinamizar a Economia – se tornaram maiores após os alagamentos recentes, que resultaram em expressivos danos à infraestrutura, às residências, às empresas e aos negócios.

Em resumo, a próxima Gestão enfrentará o pior legado e será a mais desafiadora de todas as que se tem notícia na história recente de Pelotas, exigindo uma administração diferenciada, qualificada e inovadora.

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