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Opinião

Receita do Minduim: Coq au Vin

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O Galo ao Vinho (Coq au Vin) é um prato clássico da cozinha francesa, surgiu nas imediações da cidade de Clermont-Ferrand, na região rural de Auverge.

Conta a lenda que durante a batalha entre os homens de Vercingetarix (primo em terceiro grau de Asterix?), chefe dos Celtas e o exército romano de Julio César, entre 58 e 51 aC., o herói francês acabou sendo acuado no desfiladeiro de Puy-de-Domê.

Como símbolo de sua rendição, Vercingetarix enviou um galo de briga a César, daí resultando num convite para jantarem juntos. O cardápio apresentado foi o galo cozido no vinho produzido em Auverge. Segundo a tradição, eram preparados galos reprodutores, abatidos já velhos, por já cumprirem mais suas funções.

Receita

  • 8 sobrecoxas se conseguir caipira, 2 cenouras em rodelas e 2 cebolas em pedaços.
  • 2 cenouras em rodelas e 2 cebolas em pedaços.
  • 4 dentes de alho fatiados e umas 200 gramas de champignons fatiados.
  • Para dar sabor um belo pedaço de bacon em cubos.
  • 1 garrafa dum vinho tinto encorpado, pode ser Cabernet franc ou Borgonha.
  • Ainda 1 cálice de conhaque, salsa picada, farinha de trigo e, por certo sal e pimenta do reino.

“Para dar início aos trabalhos coloque em uma travessa, as sobrecoxas com sal, pimenta do reino, alho, cebola, salsa, cenoura e o vinho.

Deixe tomar gosto por uma noite. Retire as sobrecoxas da marinada e reserve o molho. Sirva uma taça de vinho.

Numa panela de ferro de bom calibre, frite na manteiga e azeite de oliva, até ficarem douradas, dê um bom gole no vinho, para então flambar com o conhaque. O famoso “toque gourmet”. Polvilhe o frango com a farinha, volte para a panela, agregando o molho da marinada.

Panela tampada, cozinhe em fogo brando, mexendo sempre e degustando o vinho, até frango querer se soltar dos ossos. Retire então, as sobrecoxas da panela e peneire o molho. O toque final é com o bacon frito e os champignons.

Sirva acompanhado com o molho, arroz e cebolas glaciadas e por supuesto algumas taças de vinho com a parceria”.

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Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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