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Brasil e mundo

Bom para o Brasil

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Bom para o Brasil é que cada governo faça o melhor que puder e melhore a vida dos mais de 200 milhões de brasileiros, entre os quais há 60 mil mortos ao ano vítimas da violência e pelo menos 11 milhões de favelados, dentre os cerca de 55 milhões das periferias urbanas, sem falar dos moradores na escassez dos sertões.

Só podemos torcer para que o governo consiga melhorar a vida das pessoas, isso vale para o eleito agora e para todos os outros governos que tivermos, pois o contrário seria de extrema insensibilidade. Não faz sentido “torcer contra” porque não se goste de um governante, pois quem sofre em última instância são os mais necessitados.

A promessa do novo governo, de buscar parcerias “sem viés ideológico” para melhorar a condição financeira do país seria alvissareira, afinal o BNDES esteve subsidiando obras em outros países que não trouxeram benefício ao Brasil. As primeiras notícias sobre comércio internacional, no entanto, trazem dúvidas sobre nossas relações comerciais com chineses e árabes, que são importantes para a economia nacional. Porque sermos negligentes com os chineses, segunda maior economia do mundo, tão importante para a economia mundial quanto os Estados Unidos e a Europa?

Se é para termos sucesso na economia e não deixarmos a ideologia nos guiar, temos de usar esse critério em geral. É bom para o Brasil deixarmos de desperdiçar recursos do BNDES em outros países por alianças “ideológicas”, pelos mesmos motivos é bom para o Brasil não desperdiçarmos oportunidades de negócios com a China e com os árabes por qualquer tipo de preconceito também ideológico.

Se a sociedade estivesse unida, seria mais fácil dar esse “feedback” ao novo governo, de que siga focado no que será melhor para a nossa economia e população, mas infelizmente o clima de polarização tende a perdurar, com segmentos “contra tudo” e “a favor de tudo” no novo governo.

Como podemos fazer o governo ouvir a sociedade se há um grupo que critica tudo e outro que apoia tudo, justifica tudo, sem critérios? Um grupo tem medo de dar razão ao governo, se concordar com qualquer coisa, outro tem medo de dar razão à oposição, se aceitar qualquer crítica, por mais coerente que seja.

Dizem muitos analistas políticos que a economia e o “mercado”, ao fim das contas, se fazem ouvir. Pode ser, afinal mesmo com uma dose de ideologia – a que se criticava nos governos passados, só que no sentido inverso – como diz o ditado “ninguém é tão louco pra rasgar dinheiro”. O bom para o Brasil é que o discurso de fazer negócios que impulsionem nossa economia, “sem viés”, prevaleça na prática.

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UFPel entregou título de Dr. Honoris Causa a Mujica

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Discretamente, na sexta passada, a direção da UFPel viajou ao Uruguai para entregar a Pepe Mujica o título de Doutor Honoris Causa. A notícia foi divulgada ontem, terça, no site da Universidade.

Algumas frases dos dirigentes universitários presentes à homenagem, em tom juvenil:

“Pepe é um grande exemplo de pessoa que consegue lutar por direitos humanos, justiça social e democracia. Resistiu bravamente aos movimentos da ditadura e, como um jardineiro, sempre plantou a esperança, a luta e a vontade dessa luta em cada companheiro. Ele planta hoje a esperança para os nossos jovens”.

“Muito obrigada por ser quem é, muito obrigada por nos inspirar a defender a educação como uma forma mais poderosa de semear o futuro”.

“A visão humanista de Mujica ressoa profundamente com os ideais que nós da Universidade Federal aspiramos cultivar, nossa instituição sempre se pautou na crença de que a educação é a base para uma sociedade mais justa e igualitária, as bandeiras defendidas por Mujica colocam o bem-estar humano e a preservação do planeta acima do materialismo e do consumo desmedido e enlouquecedor, inspiram nossos esforços e reafirmam o nosso compromisso com a busca por dias melhores”.

***

Cmt meu: Mujica é de fato um homem incomum. Coerente. Vive modestamente, de acordo com suas ideias. Há nele uma ausência de vaidades materiais que chega a ser comovente. Se morasse em Pelotas, e fosse professor de Universidade, jamais o veríamos, por exemplo, no Dunas Clube, à beira da piscina, tomando cerveja depois de disputar uma partida de tênis – em greve por salário ainda mais alto do que os que já receberia (R$ 20 mil, digamos), pensando em justiça social num país de esmagadora maioria pobre, com ganhos mensais médios de R$ 3 mil.

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Na cerimônia, Mujica disse: “Sigo confiando em los hombres, a pesar que todos los dias me deconcertan”.

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Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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