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Opinião

Movimento LBGT Juntos, de Pelotas, critica o que chama de “Bolsonaro e toda sua corja”

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O Movimento Juntos, em defesa da causa LGBTTQI, divulgou o texto abaixo, pelo facebook., sobre a cerimônia de inauguração de uma placa em homenagem à ativista Juliana Martinelli, que defendia a comunidade trans. A placa foi posicionada num poste, na esquina Barão de Santa tecla com Dr. Cassiano, tradicional ponto de prostituição de travestis na cidade.

Abaixo, o texto do Movimento Juntos sobre a inauguração da placa:

“É uma conquista da comunidade LGBTTQI+ da cidade, pois Juliana é reconhecida como uma grande educadora social e lutadora da causa Trans e também do HIV/AIDS.

O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, foram 163 só em 2018! Mesmo assim, Bolsonaro e toda a corja ultra conservadora que se alça ao poder negam os fatos, criminalizando ainda mais a comunidade LGBT, ao disseminar mentiras, falácias, retirar direitos como a cartilha para homens trans do Ministério da Saúde, além de ter uma ministra dos Direitos Humanos como Damares, que mais atua para sua base conservadora fundamentalista, reiterando estereótipos como famigerado “menina veste rosa e menino veste azul”.

DIGAM O QUE QUISER, NÃO DAREMOS UM PASSO ATRÁS, SEGUIREMOS LUTANDO COMO UMA TRANS!

JULIANA MARTINELLI PRESENTE! ✊

  

2 Comments

2 Comments

  1. Nataniel

    31/01/19 at 07:34

    Observação 1ª – Não vejo problema em “lutar como uma bixa”, desde que paguem as contas.Tem ativista ai que fez serviços de informática na minha ex-empresa e que nunca saudou suas dívidas conosco, gostaria que pagasse o que nos deve.

    Observação 2ª – Parte do texto do meu artigo “Não criminalização da homofobia e aversão ao movimento LGBT”

    Homofobia no Brasil? Existe?
    Segundo os últimos relatórios da criminalidade no Brasil, do IPEA[1] e pela falta de dados oficiais, utilizaremos os dados veiculados pelos próprios sites apoiadores do movimento LGBT[2] as taxas de homicídios de homossexuais no ano de 2017 não ultrapassaram a margem dos 0,07%, mesmo se compararmos aos anos de 2016, 2015 e 2014 quando essas taxas foram ainda menores.

    Em 2017 mesmo, o site CATRACA LIVRE apresentou uma matéria com o título “Número de LGBTS mortos no Brasil em 2017 é o maior já registrado”, apresentando a informação de que 277 homossexuais haviam sido mortos até o dia 20 de setembro de 2017. Segundo pesquisa realizada pelo IPEA, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, os indicadores de homicídios em 2017, que ainda não possui pesquisa oficial, são de 28.200 casos para os primeiros seis meses do ano, ou seja, seriam 42.300 casos se aplicados ao mesmo período estipulado no primeiro site, representando crimes contra homossexuais apenas 0,65% do total de homicídios.

    Logo, com esses indicativos, não podemos considerar que temos algum problema social em curso, muito menos que há uma violência institucionalizada na sociedade contra homossexuais, isso não ocorre, e os dados são nítidos.

    A homofobia existe culturalmente em países principalmente no oriente médio[3], onde há uma cultura de erradicação da sociedade dos homossexuais, o que não preciso dizer, acaba sempre em genocídio. Não obstante, esses movimentos que se auto intitulam de defesa dos homossexuais, defendem governos de mesma ideologia, enaltecem figurões como Chê Guevara, Fidel Castro[4], Nicolás Maduro, e outros, que se posicionaram contra a existência de homossexuais em diversas passagens históricas, inclusive dizendo que homossexuais deveriam ser fuzilados e extirpados a todo custo da sociedade (Che Guevara[5]), o que demonstra claramente seus verdadeiros objetivos.

  2. EMERSON BARBOSA MESKO

    30/01/19 at 13:46

    Meu, nada contra a causa LGBT, mas eles adoram dar uma de vitimas, fui taxista e sei que nessa mesma esquina ai alem de prostituição tem também trafico de drogas e muitas brigas entre eles, brigas que por vezes sabemos como termina. Homenagear a Juliana, tudo bem, mas promover uma esquina conhecida como antro de prostituição e violência é um pouco de exagero, e quanto ao que eles acham do “Bolsonaro e sua corja” é problema de vcs, 75% da população esta apoiando as medidas dele, só os antas de esquerda que não

Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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