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Opinião

Paula: ‘Nosso carnaval tem tudo para crescer e atrair mais gente’

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Do site da prefeitura |

O último dia da edição 2019 do Carnaval Fora de Época de Pelotas levou um grande público à Passarela do Samba, para participar e assistir às apresentações de Escolas de Samba Mirins e bandas carnavalescas.

A interação da plateia com a sua entidade do coração foi um dos pontos altos da noite de domingo (10) e da madrugada desta segunda-feira (11)

Balanço positivo

A prefeita Paula Mascarenhas, foliã presente nas três noites de carnaval, esteve neste final de domingo acompanhada de secretários municipais e do deputado federal Daniel Trzeciak, e fez uma avaliação da festa. “O balanço foi positivo. Tivemos uma estrutura de muita qualidade, a aprovação dos foliões, o retorno das Escolas de Samba do Grupo Especial, agora competindo, e o carnaval de Pelotas recuperando a sua energia, a sua alegria de sempre”, analisou.

Paula também afirmou que o caminho está traçado, e se faz necessário trabalhar com muita união e serenidade, acreditando nesta grande festa, na cultura popular, já que há tradição, trabalho e talento em Pelotas.

A prefeita destacou a segurança do evento como outro fator positivo da folia. Com a presença de todas as instituições de segurança, como Brigada Militar, Guarda Municipal e agentes de Trânsito, a festividade transcorreu de forma muito tranquila e harmônica.

“Nosso carnaval tem tudo para crescer e atrair cada vez mais gente. Eu acredito muito nesta festa, e estaremos sempre juntos para construí-la e fortalecê-la”, projetou a chefe do Executivo Municipal.

Carnaval de passarela de Pelotas é pobre, mas a questão não é essa

Para o presidente da Associação das Entidades Carnavalescas (Assecap), Roberto Nunes, este primeiro ano de parceria com a Bah! Entretenimento mostrou um grande avanço.

“A estrutura montada, com arquibancadas, camarotes, sonorização, iluminação e organização geral do espaço, foi muito boa, e a aceitação por parte do público também”.

Com um contrato de três anos com a empresa, ele acredita que o carnaval tenda a crescer e se popularizar cada vez mais. Nunes adiantou que, nesta semana, começam as reuniões para a definição de um novo espaço no qual será realizada o próximo evento, já que a região do Porto não deve abrigá-lo em 2020.

Apuração

Aberta ao público e às entidades carnavalescas, a apuração – que apresentará os vencedores do Carnaval 2019 –, ocorre na noite desta segunda-feira (11), às 20 horas, no camarote VIP da Passarela do Samba.

Carnaval pelotense era bom quando não era pago

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Cultura e entretenimento

Guerra civil, o grande filme do ano até agora. Por Déborah Schmidt

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Guerra Civil mostra a fotojornalista Lee Smith (Kirsten Dunst) e o redator Joel (Wagner Moura) em meio a uma guerra civil que dividiu os Estados Unidos em diversas facções políticas. A dupla pretende conseguir uma entrevista com o presidente, mas para isso, precisa atravessar um país dividido e enfrentar uma sociedade em guerra consigo mesma. A dupla é acompanhada por Jessie (Cailee Spaeny), uma jovem fotógrafa, e Sammy (Stephen McKinley Henderson), um repórter veterano.

Dirigido e roteirizado pelo premiado Alex Garland, o filme explora uma trama ambientada em um futuro distópico, porém não tão distante e nem tão improvável. Conhecido por filmes como Ex Machina (2014) e Aniquilação (2018) e pelos roteiros de Extermínio (2002), de Danny Boyle e Não Me Abandone Jamais (2010), de Mark Romanek, Garland apresenta uma mistura de ação e suspense ao apresentar a viagem de carro do quarteto de Nova York até Washington. Durante o trajeto, registram a situação e a dimensão da violência que tomou conta das ruas, envolvendo toda a nação e eles mesmos, quando se tornam alvos de uma facção rebelde.

Como a dupla de protagonistas, os sempre ótimos Kirsten Dunst e Wagner Moura criam um contraponto perfeito. Enquanto Lee já está entorpecida e demonstra frieza com relação ao caos, Joel é mais relaxado e conquista o público através do carisma. A serenidade do grupo pertence a Sammy, em um personagem que é impossível não simpatizar, ainda mais com a excelente atuação de  Stephen McKinley Henderson. Cailee Spaeny, que já havia se destacado em Priscilla (2023), repete a qualidade com Jessie, uma jovem tímida, mas ousada, e que está seduzida pela adrenalina da cobertura de uma guerra. Ainda no elenco, Nick Offerman vive o presidente dos EUA, e Jesse Plemons faz uma participação curta, porém intensa, na cena mais perturbadora do longa.

Com a qualidade técnica já conhecida dos filmes da A24, a produção mescla a todo o momento sons de tiros ensurdecedores a um silêncio que fala ainda mais alto, em uma verdadeira aula de edição e mixagem de som. A fotografia de Rob Hardy (parceiro de Garland desde Ex Machina) flerta com o documentário e a trilha sonora de Geoff Barrow e Ben Salisbury (também parceiros de longa data do diretor) é discreta, mas extremamente competente ao servir como alívio de momentos mais tensos.

É instigante acompanhar a jornada desses jornalistas e o filme definitivamente se beneficia deste fato. Através de frames com fotos realistas, em preto e branco, que surgem em meio às cenas mais duras, o filme aposta na fotografia para contar sua narrativa. Mesmo que acostumados com a violência, os jornalistas são os melhores personagens para retratarem essa história e, por mais que tenham seu posicionamento frente ao conflito, o trabalho deles é apenas registrar o que está acontecendo, deixando que o público tire as suas próprias conclusões. Guerra Civil é uma bela homenagem ao papel desses profissionais em momentos de crise.

Em cartaz nos cinemas, Guerra Civil é o grande filme do ano até o momento. Um olhar crítico e sensível, ainda que essencial, sobre a nossa própria realidade.

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Brasil e mundo

Comentário em vídeo: Liberdade de expressão

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