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Pelotas e RS

Reitor diz que cortes anunciados para universidades federais são ‘uma covardia e uma chantagem’

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O reitor da UFPel, Pedro Hallal, comentou com o jornal os cortes de 30% anunciados pelo governo federal para as universidades públicas:

“Os cortes são uma covardia e uma chantagem do governo federal.

Covardia porque eles sabem que com esse corte as universidades não conseguem chegar no final ao ano. E chantagem porque explicitamente o governo diz que a aprovação da reforma da Previdência é necessária para reverter esses cortes.

Essa não é postura de governo, mas sim de quem ainda está no processo eleitoral.

Lamentável que um governo eleito, ao invés de governar, fica tendo esse tipo de atitude”.

Cortes

O anúncio de que todas as universidades federais do país terão um corte de 30% em seu orçamento neste ano foi recebido com preocupação por reitores do Rio Grande do Sul.

Segundo eles, as instituições já sofrem com falta de recursos, não têm mais onde cortar despesas e podem ver-se diante de uma situação insustentável.

O bloqueio geral das verbas – que inclui também os institutos federais – foi comunicado na noite de terça-feira (30) pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Arnaldo Barbosa de Lima Junior, em uma entrevista ao Jornal Nacional.

4 Comments

4 Comments

  1. Francisco Carlos Galho Arduim

    11/05/19 at 06:12

    Parabéns ao nosso Reitor da UFPEL, Sr.Pedro Hall pelo seu compromisso com a comunidade universitária e a população em geral, ao defender publicamente a Educação como um Direito Fundamental garantido pela CF88;- já para os incautos vale a lógica do mercado, da meritocracia em detrimento do direito inalienável enquanto Política de Estado e não de governo , o Direito a educação pública de qualidade,Bem esse pago através de impostos pela população brasileira e na maioria das vezes , não se reverte em cidadania.Podemos destacar a importância das universidades em relação a tríade :ensino,pesquisa e extensão e que vale para todas as áreas das Humanas,Biológicas… , que trabalham normalmente não unicamente no olhar do mercado,mas sim apoiando, trabalhando a exemplos as pesquisas relacionadas as doenças tropicais (doenças dos mais pobres), que resultam em vacinas,remédios para a cura desses pacientes, a Agronomia com a produção de sementes mais produtivas e resistentes a doenças, a ESEF,Medicina , Odontologia, Filosofia e outros cursos que recebem prêmios internacionais pela sua importância para o Bem da Humanidade. Portanto, mais uma vez venho á público para elogiar , solidarizar com o nosso Reitor, que defende de forma inexorável não só defende o acesso,mas também a permanência e o sucesso dos seus alunos de forma universal e democrática.

  2. Alarico

    02/05/19 at 23:51

    O maior problema das universidades federais não é o corte do orçamento, mas a forma como alguns dirigentes gastam os recursos. Duvido que dessem comida a dois pilas para o pessoal do caminhonetão, que vem almoçar em carro do ano, se tivessem que vender serviços para produzir os próprios recursos; ou que fizessem regime de “plantão” nas pró-reitorias, para justificar o meio turno dos funcionários, se tivessem que pagar pela energia extra que é consumida para climatizar o prédio da reitoria nas 4 horas em que as salas ficam com apenas um funcionário.

  3. Esteves

    02/05/19 at 21:26

    Vamos falar de respeito aos pagadores de Impostos. Caro Reitor, nos brinde com um relatório sobre as incubadoras, inovações, patentes e empresas que saíram dos braços da UFPEL nos últimos anos! Gostaríamos de saber, quanto nosso dinheiro foi valorizado, além da simples formação academica? Qualquer Universidade deve ter centros de inovação, incubadoras e poíiticas de de ação social….. Aguardamos sua manifestação. Alias, a UFPEL já prestou conta a sociedade algum dia? Se o Magnifico Reitor nos convencer, ai vamos ajudar na reclamação sobre os 30% de cortes. Há, não esqueça, de abrir o orçamento da universidade, o quanto é gasto com o que!

    • Alexandre

      06/05/19 at 13:57

      recomendo que tu te informe um pouco mais então pq TODOS os cursos que eu conheço tem projetos de extensão a custo baixissimos e com possibilidade de bolsa aberto para comunidade. É só chegar e se inscrever no curso. Mas claro, é mais fácil reclamar do que se informar.

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Opinião

Ainda sobre a bomba e o duto do Lagos de São Gonçalo

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Certamente foi o tempo. Passei a gostar da palavra Equilíbrio e de seu significado. Nesta crise das enchentes, o trabalho voluntário tem sido admirável, comovente. Mas estamos vendo que o Estado tem sua importância também.

Além dos voluntários, em Pelotas o poder público tem agido e merece esse reconhecimento, não só com a prefeitura, a Universidade Federal e as forças de segurança, mas também com o Ministério Público. O caso do condomínio Lagos de São Gonçalo parece um bom exemplo – simbólico.

Fosse um regime totalmente liberal, com estado mínimo e a sociedade determinando seus rumos por si mesma, aquela lamentável bomba e aquele lamentável duto destinados a canalizar a água de dentro do condomínio de alto padrão para fora de seus muros, em prejuízo de comunidades mais carentes economicamente, talvez passasse como algo aceitável.

Não seria aceitável, porém. Não é aceitável.

O Estado agiu rápido, tomando providências.

A prefeitura informou que não deu autorização para a obra, que, construída à revelia do Estado, infringiu a lei ambiental, além de ferir preceitos de ordem moral e convivência desejados numa sociedade civilizada. A polícia registrou a ocorrência e está apurando o caso. E as conclusões da investigação servirão de base para que – como adiantou a Promotoria de Justiça – esta processe os autores da ideia da bomba e do duto.

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Pelotas e RS

FGTS Calamidade é liberado para Pelotas

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O FGTS Calamidade está liberado a todos os habitantes de Pelotas e não apenas aos atingidos pela crise climática que castiga o município e o Rio Grande do Sul. A decisão foi anunciada na noite desta sexta-feira (17) após ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública da União (DPU).

A medida beneficia todos os trabalhadores que possuem recursos em contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço que residem em um dos 46 municípios listados no Decreto estadual 57.614, de 13 de maio deste ano, que declara Estado de Calamidade Pública. Na região, além de Pelotas, constam nesta condição Rio Grande, São José do Norte, São Lourenço do Sul e Arambaré.

Os trabalhadores podem acessar o app FGTS Caixa e solicitar o saque de até R$ 6.220,00 da sua conta em até 90 dias já a partir deste sábado (18). A decisão visa garantir que os moradores das regiões afetadas tenham acesso imediato ao benefício, independentemente de processos burocráticos de habilitação e delimitação de dano. 

O saque calamidade FGTS está previsto pela Lei Federal 8.036/1990, e exige que, para se habilitarem, os municípios atingidos tenham decretado situação de calamidade pública ou emergência, com reconhecimento do governo federal. Pelotas declarou estado calamidade na terça-feira (14) e também está inserida no Decreto Estadual 57.600/2024, alterado pelo Decreto 57.614/2024, que reconhece a calamidade pública nas cidades gaúchas.

Tire suas dúvidas

1) Qual valor pode ser resgatado?

O valor do saque será equivalente ao saldo existente na conta vinculada, na data da solicitação, limitado à quantia correspondente a R$ 6.220,00.

2) Quem tem direito ao saque?

O FGTS Calamidade está liberado a todos os habitantes de Pelotas e não apenas aqueles atingidos pela crise climática que castiga o município e o Rio Grande do Sul. A decisão foi anunciada na noite desta sexta-feira (17) após ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU). 

3) Quais os canais para solicitar o saque do FGTS?

App FGTS ou uma agência da Caixa, munido dos documentos necessários.

4) Quais os documentos devem ser apresentados para solicitar o saque do FGTS por motivo de calamidade pública, por meio do App FGTS?

a) Documento de identificação pessoal (RG, CNH, Carteira de Trabalho, Identidade Profissional, Passaporte)

b) Comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás, fatura de internet e/ou TV, fatura de Cartão de Crédito, entre outros), emitido nos 120 dias anteriores à data do Decreto Municipal da calamidade

c) Selfie com o mesmo documento de identificação

5) É possível comprovar a residência com contrato de locação?

Sim. Neste caso, a solicitação deverá ser realizada diretamente em uma agência, mediante apresentação do contrato de aluguel com assinatura reconhecida em cartório, em data anterior ao reconhecimento da calamidade pública.

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